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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Com vitória do SIM aumentarão numero de abortos

Uma das grandes preocupações do actual governo é o aborto ilegal. Querem reduzir o número de abortos. Despenalizá-lo para reduzir o número de aborto. Pelo menos é assim que justificam esta campanha e este referendo. Dizem que assim tem acontecido nos países mais civilizados.
Pois bem! Aqui deixo o exemplo dos EUA nesta questão. A informação vem do próprio Dr. Bernard, um médico que efectou mais de 75 mil abortos nos EUA.
  • Em 1963, cerca de 10 anos antes da aprovação da lei sobre a liberalização do aborto nos EUA, calculava-se que eram efectuados no país cerca de 100 mil abortos ilegais (porque não aprovados na lei).
  • Em 1973, o ano em que foi aprovada a liberalização do aborto, os abortos legais (já não falando dos ilegais!) cresceram para 750 mil.
  • Em 1983, 10 anos depois de aprovada a lei, realizaram-se 1 milhão e 500 mil abortos no país.

    São estes os números que não podem ser contestados.

    Só há uma conclusão:
    A LIBERALIZAÇÃO (QUE CHAMAM DESPENALIZAÇÃO!) DO ABORTO AUMENTA EM MUITO O NUMERO DE ABORTOS REALIZADOS.

Se os defensores do SIM também afirmam ser contra o aborto, então porque vão votar uma lei que o promoverá e o fará aumentar?

Desculpem... mas não entendo a lógica!

4 comentários:

  1. Infelizmente há muitos interesses pelo meio de uma campanha.

    No final, quem vai ganhar com tudo isto são as clínicas de aborto. Quem vai perder é a sociedade que deixa de ter respeito pela vida humana.

    Num aborto entram três intervenientes: a mãe, o pai e o filho. Para que a lei seja justa, todos os três têm de ser protegidos, principalmente o filho que não se pode defender.

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  2. Para a Maria João,
    ~Se há alguem que para a Igreja nunca contou absolutamente nada é a mãe. Basta ler Agostinho de Hipona. Quanto ao feto..a ICAR dá-lhe tanta importancia que nem lhe permite um funeral segundo os seus pr´oprios ritos. Até à benzedura - não existe.

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  3. Seria excelente que dissessem de onde vieram estes numeros.
    É que já se tem dito tanto disparate que convinha...

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  4. Governo deve tomar medidas em vez de pedir ao povo a solução

    Não ! - Não à legalização do aborto através da falsa bandeira (engodo) da despenalização !

    A despenalização do aborto é outra forma enganadora de combater o aborto. O número de interrupções de gravidez, no mínimo, triplicará (uma vez que passa a ser legal) e o aborto clandestino continuará - porque a partir das 10 semanas continua a ser crime e porque muitas grávidas não se vão servir de uma unidade hospitalar para abortar, para não serem reconhecidas publicamente.
    O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução que não passa, em qualquer uma das duas opções, de efeito transitório e ineficaz.
    Penso que o problema ficaria resolvido, quase a 90 %, se o governo, em vez de gastar milhões no SNS, adoptassem medidas de fundo, como estas:

    1 – Eliminação da penalização em vigor (sem adopção do aborto livre) e, em substituição, introdução de medidas de dissuasão ao aborto e de incentivo à natalidade – apoio hospitalar (aconselhamentos e acompanhamento da gravidez) e incentivos financeiros. (Exemplo: 50 € - 60 € - 70€ - 80€ - 90€ - 100€ - 110€ - 120€ -130€, a receber no fim de cada um dos 9 meses de gravidez). O valor total a receber (810€) seria mais ou menos equivalente ao que o SNS prevê gastar para a execução de cada aborto. (*)

    2 – Introdução de apoios a Instituições de Apoio à Grávida. Incentivos à criação de novas instituições.

    3 – Introdução/incremento de políticas estruturadas de planeamento familiar e educação sexual.

    4 – Aceleração do "Processo de Adopção".


    (*) Se alguma mulher depois de receber estes incentivos, recorresse ao aborto clandestino, teria que devolver as importâncias entretanto recebidas (desincentivo ao aborto). [Não sei se seria conveniente estabelecer uma coima para a atitude unilateralmente tomada, quebrando o relacionamento amistoso (de confiança e de ajuda) com a unidade de saúde].

    Estou para ver se os políticos vão introduzir, a curto prazo, algumas deste tipo de medidas. É que o povo, mais do que nunca, vai estar atento à evolução desta problemática.

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