Uma das grandes preocupações do actual governo é o aborto ilegal. Querem reduzir o número de abortos. Despenalizá-lo para reduzir o número de aborto. Pelo menos é assim que justificam esta campanha e este referendo. Dizem que assim tem acontecido nos países mais civilizados.
Pois bem! Aqui deixo o exemplo dos EUA nesta questão. A informação vem do próprio Dr. Bernard, um médico que efectou mais de 75 mil abortos nos EUA.
Pois bem! Aqui deixo o exemplo dos EUA nesta questão. A informação vem do próprio Dr. Bernard, um médico que efectou mais de 75 mil abortos nos EUA.
- Em 1963, cerca de 10 anos antes da aprovação da lei sobre a liberalização do aborto nos EUA, calculava-se que eram efectuados no país cerca de 100 mil abortos ilegais (porque não aprovados na lei).
- Em 1973, o ano em que foi aprovada a liberalização do aborto, os abortos legais (já não falando dos ilegais!) cresceram para 750 mil.
- Em 1983, 10 anos depois de aprovada a lei, realizaram-se 1 milhão e 500 mil abortos no país.
São estes os números que não podem ser contestados.
Só há uma conclusão:
A LIBERALIZAÇÃO (QUE CHAMAM DESPENALIZAÇÃO!) DO ABORTO AUMENTA EM MUITO O NUMERO DE ABORTOS REALIZADOS.
Se os defensores do SIM também afirmam ser contra o aborto, então porque vão votar uma lei que o promoverá e o fará aumentar?
Desculpem... mas não entendo a lógica!
Infelizmente há muitos interesses pelo meio de uma campanha.
ResponderEliminarNo final, quem vai ganhar com tudo isto são as clínicas de aborto. Quem vai perder é a sociedade que deixa de ter respeito pela vida humana.
Num aborto entram três intervenientes: a mãe, o pai e o filho. Para que a lei seja justa, todos os três têm de ser protegidos, principalmente o filho que não se pode defender.
Para a Maria João,
ResponderEliminar~Se há alguem que para a Igreja nunca contou absolutamente nada é a mãe. Basta ler Agostinho de Hipona. Quanto ao feto..a ICAR dá-lhe tanta importancia que nem lhe permite um funeral segundo os seus pr´oprios ritos. Até à benzedura - não existe.
Seria excelente que dissessem de onde vieram estes numeros.
ResponderEliminarÉ que já se tem dito tanto disparate que convinha...
Governo deve tomar medidas em vez de pedir ao povo a solução
ResponderEliminarNão ! - Não à legalização do aborto através da falsa bandeira (engodo) da despenalização !
A despenalização do aborto é outra forma enganadora de combater o aborto. O número de interrupções de gravidez, no mínimo, triplicará (uma vez que passa a ser legal) e o aborto clandestino continuará - porque a partir das 10 semanas continua a ser crime e porque muitas grávidas não se vão servir de uma unidade hospitalar para abortar, para não serem reconhecidas publicamente.
O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução que não passa, em qualquer uma das duas opções, de efeito transitório e ineficaz.
Penso que o problema ficaria resolvido, quase a 90 %, se o governo, em vez de gastar milhões no SNS, adoptassem medidas de fundo, como estas:
1 – Eliminação da penalização em vigor (sem adopção do aborto livre) e, em substituição, introdução de medidas de dissuasão ao aborto e de incentivo à natalidade – apoio hospitalar (aconselhamentos e acompanhamento da gravidez) e incentivos financeiros. (Exemplo: 50 € - 60 € - 70€ - 80€ - 90€ - 100€ - 110€ - 120€ -130€, a receber no fim de cada um dos 9 meses de gravidez). O valor total a receber (810€) seria mais ou menos equivalente ao que o SNS prevê gastar para a execução de cada aborto. (*)
2 – Introdução de apoios a Instituições de Apoio à Grávida. Incentivos à criação de novas instituições.
3 – Introdução/incremento de políticas estruturadas de planeamento familiar e educação sexual.
4 – Aceleração do "Processo de Adopção".
(*) Se alguma mulher depois de receber estes incentivos, recorresse ao aborto clandestino, teria que devolver as importâncias entretanto recebidas (desincentivo ao aborto). [Não sei se seria conveniente estabelecer uma coima para a atitude unilateralmente tomada, quebrando o relacionamento amistoso (de confiança e de ajuda) com a unidade de saúde].
Estou para ver se os políticos vão introduzir, a curto prazo, algumas deste tipo de medidas. É que o povo, mais do que nunca, vai estar atento à evolução desta problemática.