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terça-feira, março 11, 2008

O Governo alemão lança uma campanha para promover a natalidade e realçar o valor da família

É uma campanha fantástica realizada pelo Goberno Alemão. Sem falsos moralismos e ideologias, os alemães reconhecem que o futuro está na familia e a renovação nos filhos. Sem crianças nenhuma sociedade têm futuro... passamos o tempo a discutir não sei o quê e vemos o país a envelhecer, aldeias a desaparecer, o interior a desertificar-se e o que fazem os políticos?
NADA...
Se o Governo Português abrisse os olhos, talvez...

10 comentários:

  1. "Família" é uma palavra que não existe para o Estado Português.

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  2. Mesmo assim nascem mais crianças nas ambulâncias de Grandola do que no Vaticano.

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  3. Ninguém pode ignorar que "o futuro está na familia e a renovação nos filhos" e na minha opinião não é com dinheiro que se la chega mas com mentalização... AMor verdadeiro de dádiva aos outros...

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  4. Cego é como quem não quer ver.
    Como é que algumas pessoas podem confundir a campanha do Governo alemão com o Vaticano. O que é que tem a ver uma coisa com a outra.

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  5. Bem, houve um governo alemão que se preocupou bastante com a natalidade.... e até dava prémiias ás melhores parideiras...
    Governo de Hitler, claro.

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  6. Querem mais crianças?
    Fácil.

    Incentivos às famílias que têm um ou dois mas querem três ou quatro.
    Intervenção a nível de mercado imobiliário (rendas e preço de casas).
    Flexibilidade laboral e mais oferta de trabalho em part-time.
    Aumento das licenças de maternidade e paternidade e a possibilidade de extensão desta aos avós.
    Acabar com a praga dos recibos verdes não era má ideia, assim como punir exemplamente quem despeça trabalhadoras por causa de uma gravidez.
    Redução do IVA em alguns produtos como fraldas (infelizmente impossibilitado por directiva europeia) e afins .
    Não esquecendo a rede de creches.

    Estas campanhas são muito bonitas mas duvido que motivem mais do que meia dúzia de pessoas. Ter uma criança é uma coisa séria e com tanto impecilho muitos desistem de fazer família ou então nem pensam em.

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  7. Extensão de licença de maternidade aos avòs??

    Que disparate - Mais um incentivo à desresponsabilização dos pais?

    Já agora, não é por causa do IVA das fraldas que as pessoas resolvem ou não parir.

    SEjamos sérios.

    Quanto á flexibilidade laboral, para lá caminhamos a passos largos.

    Mas decida-se: se quer flexibilidade e trabalhos em part-teim, obviamente que não podem acabar os recibos verdes.

    Quanto á rede de creches públicas e gratuitas, é sem dúvida um ponto positivo .
    Todos sabemos que as creches as privadas ( alguma ligadas á igreja e a isntituições religiosas católicas ) são vergonhosamente caras e elitistas.
    Mas há mais - como o sbusídios a grávidas e aumento de abono de famílias e o apoio fiscal a famílias monoparentais.

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  8. A extensão da licença de maternidade aos avós tem sido sugerida e vai ao encontro dos interesses dos casais com pouco tempo disponível mas cujos pais sempre podem dar uma ajuda sem ter que dispender dinheiro numa creche ou ama.

    O IVA das fraldas é só um exemplo dentro de vários produtos que podiam ter um abatimento de imposto. Claro que não é um factor nuclear, mas ajuda muito.

    Quando falo em recibos verdes falo nos casos de precaridade durante longos anos que se vêem por aí. Gente que devia ter um contrato e não tem pois dá mais jeito assim à entidade patronal. Gente que vive entre os vinte e os quarenta em situação precária, sem qualquer tipo de subsídio (natal e férias), por vezes dispensada em caso de gravidez e que adia a constituição de família.

    Os trabalhos em part time são comuns em países como a Suécia e são uma boa solução para gente que precisa de mais tempo para a família. Normalmente aplica-se apenas a um dos cônjuges.

    Quando falo em flexibilidade laboral (talvez me tenha explicado mal) é relativo a horário de trabalho e à possibilidade de extensão de trabalho em casa (poder despachar parte das tarefas no domicílio).
    Esqueci-me de referir medidas de apoio fiscal.

    Parto do princípio que se deve facilitar a vida aos casais, libertando-os de encargos já por si elevados e compatibilizando a sua vida profissional com a familiar.
    Não gosto muito dos abonos ou subsídios, tirando quando se trata de gente mais carenciada.

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  9. Estamos de acordo no essencial, embora a questão do Iva das fraldas seja um pormenor sem sentio.
    Já agora, ser pai e mãe não é uma tarefa que se possa delegar em avós, primos ou vizinhos, a não ser em situações de incapacidade total ou parcial para o exercício da capacidade parental. A falta de tempo não é desculpa para a desresponsabilização do casal.

    As licenças de paternidade têm precisamente um objectivo fulcral - dar tempo aos pais para se dedicarem aos filhos.E deveriam ser mais extensas e obrigatórias para pai e mãe.

    Dessa forma, é completamente perversa a ideia de licenças de paternidade para os avós ou os vizinhos do lado.

    É também uma contradição dizer-se contra os abonos e subsídios de família quando se fala em apoios efectivos à natalidade.
    O facto de haver uma minoria restrita da população portuguesa que não precisa deles não os torna inúteis e ienficazes.Mas anoto que essa minoria é quem mais exige apoios do Estado e defende cheques ensino e deduções ficais.E depois é contra os subsídios ... para os outros.
    O modelo da Noruega por exemplo traria vantagens aos casais e poderia incrementar a natalidade. O que se discute hoje na Noruega é se a licença de maternidade/paternidade (actualmente um ano para a mulher mas de menos tempo para o homem), não deve ser obrigatoriamente dividida em duas partes iguais para os dois progenitores.

    Tudo em nome da igualdade de género e da responsabilização efectiva do pai e da mâe no projecto de parentalidade.
    Repare que nos países do norte da europa, onde a protecção à parentalidade é a mais eficaz, são precisamente os países onde mais se defendem os direitos das mulheres.Não é por caso.

    Tenho muita desconfiança face aos discursos natalistas e às ideologias políticas subjacentes,

    E a Alemanha não é concerteza um bom exemplo.

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  10. A questão das avós já foi falada nos jornais e num dos últimos prós e contras. A falta de tempo é comum em quem tenha responsabilidades profissionais. Sempre é melhor estar com os avós do que com uma ama, penso.

    Não disse que sou contra os abonos e subsídios, apenas acho que não se chega lá só com isso. Mais parece um suborno.

    A Noruega é um bom exemplo a nível de ajudas aos casais. Lá no norte da Europa vêem-se casais com 3 ou 4 filhos muito frequentemente.

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