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terça-feira, julho 11, 2006

Música de mensagem em expansão

Desde há muito tempo que a música se tornou um meio de comunicação. Através dela exprimem-se opiniões, sentimentos, deixam-se mensagens ou apela-se, simplesmente, para uma afinação do ouvido como sentido.
No Antigo Testamento descobrimos os Salmos que reflectem um estado de espírito em atitude de louvor. Hoje, pelo mesmo objectivo, mas com o acrescento de uma nova forma de evangelizar, a aposta centra-se no fazer da música veículo da Igreja para conquistar novos públicos, procurando chegar, sobretudo, aos mais jovens.
  • Usando a mesma linguagem de outros, na Espanha, o Padre Don José sobe aos palcos para interpretar os textos bíblicos ao ritmo de rock, pop ou reagee, cumprindo o seu compromisso de evangelização. Pároco próximo de Badajoz, donjosé assumiu a direcção do secretariado de música para evangelizar, criado pelo Arcebispo de Toledo D. António Cañizares, o primeiro na Espanha.

Mas se na restante Europa o desafio começou mais cedo, aqui no cantinho lusitano, começam-se a fazer ouvir os acordes de vários grupos musicais, nascidos de pequenos grupos corais paroquiais, de movimentos eclesiais ou, da vontade de fazer da música um contributo para o apoio a determinados projectos humanitários.

  • Por exemplo, os «Simplus» juntaram-se para fazer música e ajudar as crianças da Casa da Encosta, através da gravação de um CD - Entrega. Os concertos têm-se sucedido e as suas músicas ouvem-se na rádio e vêem-se na televisão.
  • Na paróquia de Odivelas, diocese de Lisboa, nasceu em 1993, com origem no Grupo Coral Juvenil e “da necessidade de transmissão dos valores de vida cristã para fora do próprio grupo” o grupo Sal da Terra. Conta actualmente com três trabalhos gravados, e através da música, canto, apresentação multimédia “e também com a própria vida”, assumem o desafio de “testemunhar a mensagem de amor de Cristo”.
  • Da pastoral juvenil da diocese da Guarda, nasceu em 2003 a Banda Jota que apresentou recentemente o seu primeiro trabalho discográfico - [a]braços. Com uma sonoridade pop-funck e vários concertos por todo o país, a Banda Jota tem como objectivo de vida “a composição de temas que anunciam e testemunham o ritmo que a mensagem de Jesus imprime nas suas vidas”.
  • Fundados há dois anos, os «ExploGen» pertencem ao Movimento dos Focolares. Começaram por tocar músicas do Movimento, mas acabaram por escrever os seus próprios originais, e os seus concertos são actualmente uma mistura destas duas fontes.
  • Na diocese do Algarve o grupo «Laudate», apoiado pelo Sector Diocesano da Pastoral Juvenil, foi formado com o mesmo objectivo de contribuir para a evangelização através da música, “pretendendo privilegiar as paróquias onde não há grupos de jovens a funcionar ou onde os há mas com pouca vitalidade”.

Muitas vezes, alguns destes grupos musicais que optam pela execução de inéditos, criam as suas primeiras canções para a participação em festivais vicariais ou diocesanos, e dos festivais para outros palcos, o salto não é muito grande. O difícil é, concretizar o sonho de entrar em estúdio e gravar o primeiro CD.
Kyrios, Vozes de São João de Deus, Paz Inquieta, Pe. João Paulo Vaz, Pe. Borga, PHN, Água Viva, Terceira Margem são outros dos grupos e artistas que, um pouco por todo o país vão deixando, através da música de hoje, uma mensagem de sempre.
Nuno Rosário Fernandes in Agência Ecclesia

Qual a tua opinião? Esta será uma aposta válida?

15 comentários:

  1. Não sou nada apreciadora desses grupos misicais roqueiros na Igreja.
    Tudo tem o seu lugar próprio.
    Na Igreja devemos estar em sintonia com uma atmosfera de sacralidade, em meditação e oração e onde a música sacra e gregoriana está no seu lugar próprio.
    Quando quiser ouvir rock, pop, pimba, etc., vou à discoteca e aos concertos da pesada.
    É certo que há muitas formas de Evangelizar, mas não precisamos de misturar alhos com bugalhos e assim como não vamos para as aulas ou para o emprego com uma postura própria de quem vai à discoteca, a um piquenique, a uma excursão, etc., também devemos ter uma postura própria e adequada ao ambiente que nos envolve, quando vamos à Igreja ou estamos numa atmosfera de Evangelização.
    As crianças e os jovens devem ser educados e habituados a estar em cada momento da vida de forma adequada, pois há tempo e espaço para o lazer, a brincadeira, mas também para o estudo, o trabalho, a oração.

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  2. Cont.
    O Sagrado e o profano sempre conviveram bem, graças a Deus, mas não existe essa miscelânea e confusão entre um e outro.
    Aquando da celebração e festa de algum santo, temos a parte ritual sagrada e temos depois as romarias.
    Cada parte no seu momento próprio.
    E o Santo fica agradecido de o louvarmos, por um lado, e de fazermos a feira e romaria, por outro.

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  3. Estes grupos não cantam na Igreja. Pesso que alguma confusão na anónima. Estes cânticos são de mensagem e não liturgicos. Vale a pena apostar em grupos que transmitem valores cristãos através de cânticos de mensagem? Esta é a pergunta.

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  4. Pois, tá bem.
    Vale sim, "apostar em grupos que transmitem valores cristãos...".
    Que venham muitos e bons; que façamos da nossa vida uma perpétua mensagem cristã.

    Houve realmente uma certa confusão da minha parte, mas o que está dito, já fica dito para um possível tema sobre o assunto.

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  5. "Na Igreja devemos estar em sintonia com uma atmosfera de sacralidade, em meditação e oração e onde a música sacra e gregoriana está no seu lugar próprio."

    Que a música gregoriana é adequada para algumas pessoas meditarem, é verdade. Mas o que é importante na igreja é a relação com Deus. E pessoas diferentes sentem a "atmosfera de sacralidade" com músicas diferentes. O tipo de música a usar na igreja parece-me algo que deve ser decidido na comunidade que se reúne. Numa paróquia pode perfeitamente haver missas diferentes com assembleias diferentes que usam músicas diferentes. Se alguns jovens se aproximarem de Deus com música da pesada porque é que esta não pode ser usada numa missa onde estão sobretudo esses jovens? Para mim as músicas de Jesus Christ Superstar ajudam-me a rezar há muitos tempo e são de uma ópera rock.

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  6. CA,
    Cada um tem os seus gostos e opiniões.
    E se há pessoas que gostam de Missas com músicas rock e outras, de abanar o capacete, bater palmas e fazer chinfrim (que eu continuo a não achar próprio), pelo menos que as hierarquias da Igreja conservem, em simultâneo, a celebração de Missas tradicionais, como acto solene onde se celebra a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
    De resto, já mostrei, como corrigi mais abaixo, que são sempre bem-vindas todas as músicas e canções que nos fale de Deus e de Cristo - mas não necessáriamente na Missa.
    Sabe, é que eu também não vou cantariolar e dançar para um funeral, assim como não me ponho a chorar nem adopto uma postura de total solenidade num evento em que vamos comemorar alegria e boa-disposição e em cujas músicas não incluem Requiems - o que seria de todo absurdo.

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  7. Bem... já começei esta discussão no forum paroquias... Tambem pertenço a um coro jovem da minha paroquia em santarem, a saber www.corojovemsnicolau.com ! e que vale a pena as pessoas velhotas terem outro tipo de alegria e dizerem que vir a uma missa com tanta alegria até vale a pena...

    Antes musica jovem, e da pesada, que sacra mal cantada (leia-se "gemida" e "berrada"), porque infelizmente é o que se passa... (#da pesada# -> que termo tão fora e desadequado)...

    Por muito que se queira uma é musica, e outra deveria ser... por mais humilde que seja (que nem é...) tem muito mais qualidade, e é muito mais apelativa...

    E já agora, quanto a isso de cd's, pode haver novidades para breve!

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  8. Caro anónimo

    "acto solene onde se celebra a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo"

    Precisamente porque Jesus quis marcar este acto como um banquete e porque Cristo ressuscitou, penso que a Eucaristia é essencialmente alegre. Tal como não é hábito cantarolar num funeral, não faz sentido usar na missa músicas deslocadas no tempo, que pouco nos dizem actualmente.

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  9. ca:

    Sabe que é escomungado quem defender o que defendeu? Acredite que disse algo que só não é heresia porque é ignorancia. A missa é isso que disse mas por outro ponto de vista. É o sacrificio de Cristo. A missa nao é uma festa mas sim uma celebração onde é dado um sacrificio. É um milagre onde uma hostia e o vinho sao transformados em corpo e sangue de cristo. Já tinha pensado que é um milagre e nao um simbolo?

    A sacra mal cantada é como alguem disse "mal cantada" ... portanto é a apropriada. Optar por uma incorrecta bem cantada é um pecado grave, visto que esses que cantam bem num lado deveriam estar a cantar bem no outro. Tou farto destas ignorancias e a Igreja tb.

    Canto Gregoriano: como e porque foi sufocado no seu próprio berço
    Sandro Magister
    (Versão nossa do original italiano, publicado no site www.chiesa.espressonline.it
    com a permissão do jornalista Sandro Magister, a quem agradecemos).


    O prior do mosteiro “Papa Gregorio Magno”, de Roma, enriquece com novos detalhes a narrativa do desastre musical depois do Concílio (Vaticano II). Vaticano que até hoje não faz nada para remediar.

    Por Sandro Magister

    ROMA – No dia 22 novembro, festa de Sta. Cecília, padroeira da música, João-Paulo II ouviu um concerto em sua homenagem. No dia seguinte, domingo, no Angelus, ao meio dia, enviou uma saudação especial à Orquestra Filarmônica de Viena, ainda em Roma para apresentar a ele “A Criação”, de Franz Joseph Haydn na basílica de São Paulo fora-dos-Muros.

    O Papa agradeceu a “todos que colocam seu talento e sua capacidade musical ao serviço da liturgia”. Lembrou ainda que no dia 22 de Novembro de 2003 completou-se o centenário do motu próprio “Inter Sollicitudines”, de S. Pio X: documento pelo qual o pontífice ditou uma reforma na música sacra ocidental, purificando-a das degenerações teatrais em moda na época, restabelecendo centralidade e esplendor ao canto gregoriano, ao polifônico e ao papel do órgão.

    Exatamente cem anos. Tempo em que houve um concílio ― o Vaticano II — que re-confirmou plenamente a primazia do gregoriano, da polifonia e do órgão. Mas houve também uma nova e devastadora degeneração na música da Igreja, de dimensão e gravidade tais que exigem uma nova reforma, não menos enérgica daquela intencionada por Pio X.

    O centenário da “Inter Sollicitudines” era esperado por alguns, dentro e fora do Vaticano, como o dia certo para um novo documento papal visando a renovação da música litúrgica.

    Esperava-se, particularmente, a constituição de uma instituição pontifícia dotada de autoridade na matéria.

    No entanto, a festa de Sta. Cecília de 2003 passou, e nada daquilo até agora aconteceu.

    No Vaticano, sabe-se, domina uma corrente hostil à primazia do canto gregoriano e do polifônico. Dentre as altas personalidades do governo central da Igreja, a única a movimentar-se contra a corrente é o cardeal Joseph Ratzinger.

    Em muitas ocasiões, Ratzinger associou a degeneração da música sacra às formas destrutivas ocorridas, em larga escala, durante a implantação da reforma litúrgica, decidida pelo Concílio Vaticano II.

    Música e liturgia, unidas no bem e no mal. O florescimento de uma não pode existir sem a outra. Do mesmo modo, a decadência arrasta as duas.

    O terremoto que nos anos Sessenta do século XX causou quase o desaparecimento do canto gregoriano foi, de fato, o golpe de uma distorcida aplicação da reforma litúrgica conciliar, especialmente por parte da elite da Igreja.

    O texto deste terremoto, abaixo transcrito, é um testemunho de extraordinário valor.

    O autor, monge beneditino, conta como o seu mosteiro abandonou repentinamente o canto gregoriano, na metade dos anos Sessenta, para abraçar novos e improvisados modos musicais.

    A mudança veio com rapidez fulminante, praticamente de um dia para o outro.

    E não foi num mosteiro qualquer. Foi no mosteiro beneditino camaldolense de S. Gregório al Celio, em Roma, onde se conserva a cátedra de mármore do Papa Gregório Magno, pai do canto litúrgico típico da Igreja do Ocidente, por isso chamado gregoriano. Não podia haver outro lugar simbolicamente mais significativo.

    A mudança foi forçada praticamente pela unanimidade e aprovada pelo prior da época, Dom Benedetto Clati, pessoa de alto relevo no catolicismo italiano na segunda metade do século XX.

    O narrador, Pe. Guido Innocenzo Gargano, seu sucessor, é o atual prior do mosteiro de S. Gregório, sendo também mestre espiritual de grande relevância.

    Ele incluiu a narrativa daquele terremoto musical e litúrgico em seu livro ““Camaldolesi nella spiritualità italiana del Novecento”, publicado em 2000. Poucas páginas adiante, o autor reconhece que ele e os outros monges “não estavam de forma alguma preparados tecnicamente àquela música”, mas que se viram obrigados a “tornar-se poetas e músicos” para substituir o gregoriano com novos cânticos da moda.

    Desde então já se passaram quase quarenta anos e um certo ajuste foi feito. Porém, o que resultou de concreto foi que nas liturgias daquele mosteiro romano, fundado pelo Papa Gregório, o canto gregoriano nunca mais voltou.

    Eis, pois, a narrativa de como aquele canto foi arrastado para o exílio, nos agitados anos do Concílio Vaticano II:



    Aquela noite em S. Gregório

    Guido Innocenzo Gargano

    [...] A adoção da língua vulgar na celebração do ofício divino chegou na comunidade como uma explosão de uma bomba.

    O ofício divino, cantado na língua vulgar, significava uma ruptura irreparável com uma das tradições mais sagradas, mantidas por séculos em todo o monaquismo latino ocidental: o canto gregoriano. [...]

    Tudo foi provocado na comunidade camaldolense pelo incandescente debate ocorrido na sala conciliar, entre os defensores do latim e os propugnadores do vulgar. [...] Os monges mais moços não só haviam apoiado, obviamente, a introdução da língua italiana na liturgia, mas estavam impacientes, a ponto de não querer esperar que as novidades, já aprovadas no Concílio, fossem confirmadas oficialmente. Uma vez reconhecido o absurdo do latim, era necessário mudar! [...]

    Os jovens começaram a sentir-se autorizados a fazer as próprias experiências clandestinamente, como os carbonários. De fato, não se tratava somente de traduzir a oração litúrgica da língua latina para a italiana, mas também procurar diferentes vias no plano musical. E, vista a íntima conexão entre o latim e o canto gregoriano, os jovens decidiram, sem consultar ninguém, que deveria ser deixado de lado, ao menos no momento, também o sublime canto gregoriano.

    Assim, nos porões da Igreja de S. Gregório al Celio, instalaram imediatamente, sem conhecimento dos superiores, uma verdadeira banda, suficientemente adaptada à finalidade desejada.

    Depois de “idas e vindas”, de discussões sem fim com os improvisados mestres de capela, decidiu-se que, no domingo da qüinquagésima, o grupo estaria suficientemente maduro para se apresentar numa celebração litúrgica semi-oficial, com guitarras, tambores e cantos inéditos compostos em italiano.

    O local pré-escolhido foi a capela Salviati, situada à esquerda da igreja. O celebrante seria um padre, aluno do Instituto Litúrgico Anselmianum, hospedado no vizinho Hospitium Gregorianum.

    Tudo se desenvolveu com a maior seriedade e satisfação de todos. Porém, ninguém se importou que exatamente naquele domingo, durante a celebração, houve a visita turística à capela de um senhor que depois foi embora estupefato. Aquele estranho senhor, apressou-se a denunciar o escândalo ao vicariato.

    Interferiu, então, o Cardeal [Angelo] Dell’Acqua, naquele tempo vigário de Sua Santidade, para a diocese de Roma. Repentinamente o céu desabou sobre o inocente prior geral, Pe. Benedetto [Calati], que veio a saber naquele mesmo momento o que tinham combinado os seus jovens monges, e a gravidade das assustadoras conseqüências.

    Todo preocupado, Pe. Benedetto convocou o conselho conventual. [...].

    Os monges ouviram a reprimenda em silêncio, com olhos baixos, mas nada convencidos de terem cometido qualquer delito. E, quando o Pe. Benedetto obrigou individualmente a todos os envolvidos a tomar uma posição pública sobre o erro cometido, balançou em sua cadeira ao constatar a determinação de todos, e de cada um, em defender a posição do grupo dos “descabelados” – assim se denominavam secretamente aqueles ardilosos monges – que acusaram os superiores de terem medo de aplicar o que já havia sido claramente assinalado nos debates da assembléia conciliar.

    Neste momento, o Pe. Benedetto, totalmente abandonado, fechou-se em sua cela. Estávamos todos abandonados, embaraçados. Em silêncio.

    À noite, como ele não fora jantar e nem aparecera para a oração das completas, pediram-me que fosse procurá-lo, como mediador.

    O resultado foi tão inesperado que não pareceu real.

    “Bem”, respondeu Pe. Benedetto, “faremos tudo como vocês disseram. A partir de amanhã celebraremos a Missa e todo o ofício em italiano”.

    Das palavras aos fatos: de repente, alguém se descobriu poeta; outro, tradutor, e todos se tornaram profundos conhecedores de cantos e de partituras.

    Pe. Benedetto, por sua vez, quis dar a todos uma grande demonstração de coragem, permitindo remover o altar e construir um novo, voltado para o povo. Agora a sorte já estava lançada [...]

    [De Guido Innocenzo Gargano, “Camaldolesi nella spiritualità italiana del Novecento - II”, Edizioni Dehoniane, Bologna, 2001, páginas 112-115]

    Para citar este texto:

    Sandro Magister - "Canto Gregoriano: como e porque foi sufocado no seu próprio berço"
    MONTFORT Associação Cultural
    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=canto_gregoriano〈=bra
    Online, 15/07/2006 às 08:45h

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  10. Consumismos... Quando vai haver hostias com sabores e promoção "comungue uma leve 3"? O que vale é que Deus existe.

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  11. Sei Lá

    "Sabe que é escomungado quem defender o que defendeu?"

    Sou excomungado de onde? E com base em quê?

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  12. Sei lá. Porque não lês os artigos. Já tens a resposta formatada. E por acaso talvez nunca saiste do teu mundo perfeito, porque senão não tinhas essa maneira de falar e apontar o dedo.
    Em primeiro lugar, em nenhum lado (no artigo) se falou de musica religiosa contemporanea para cantar na Eucaristia, mas de grupos de musica religiosa contemporânea (concertos, catequese, animações culturais).
    Não dês respostas formatadas. Habitua-te a refelctir pela tua própria cabeça. Deixa que o Espirito Santo inunde o teu coração.

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  13. CA,

    não faz ideia os fernicoques e o nervoso miudinho que me dá, quando numa Missa ou noutra Cerimónia, em cuja Assembleia predominam pessoas de provecta idade, arrastam a voz a cantar e a rezar.

    Mas, o que é que tem a ver a letra com a careta?

    Acaso se cantassem rock, em vez de cânticos gregorianos, faziam-no com mais rapidez?
    Quem andou já não tem p'ra andar, mas haja respeito - não vamos segregá-los nem falar deles de forma pejorativa - como bons cristãos que devemos ser.

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  14. Very nice site! » » »

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  15. Pois! Na casa do Pai cabemos todos: novos, velhos, de olhos azuis, castanhos, com orelhas grandes, com dentes tortos, que cantem bem, que cantem mal, com voz de rouxinol ou de cana rachada ... eu enquadro-me nesta última categoria, e juntamente com outros amigos, pais e mães, resolvemos por maos à obra para animar uma eucaristia na nossa paróquia, para que pudessemos proporcionar aos nossos filhos mais pequenos todos os sentimentos de que nós próprios ali tinhamos desfrutado.
    Por isso, dinamizamos cada um com o que de melhor tem para dar - fazemos uma bela salada de frutas e as surpresas não param de acontecer! Até os "velhos do restelo" lá do sítio vão aderindo ... e também eles têm lugar nesta festa - porque é uma festa o que celebramos em cada domingo. Os nossos filhos mais novos já não se queixam que a missa "é uma seca", e passam a semana a cantarolar as músicas que lá aprendem; os filhos mais velhos, com outra exigência religiosa, optam por outra celebração, onde a Palavra tem um papel mais introspectivo, mais meditativo, onde os cânticos adoptam uma musicalidade mais melancólica ... eu também gosto!
    Eu concordo que cada paróquia deve tentar ter várias missas ao domingo, com características diferentes umas das outras, para permitir aos fieis optarem por aquela que mais se coadune com a sua maneira de festejar "Cristo está Vivo!".
    Parabéns a todos quantos têm essa preocupação: inventar novas maneiras de levar Jesus Vivo a cada irmão. E como dizia uma religiosa minha amiga" A contabilidade não é para nós! Deus nosso Senhor é que sabe". Por isso, mesmo que não adiram muitos, cada um é importante e o mais importante é não mascarar os valores que nos são reais, nem os esconder atrás de puritanismos ou máscaras de bom comportamento que nem sempre reflectem a verdade.
    Para todos, votos de uma boa vivência quaresmal e que Jesus que há 2 meses nasceu, possa ter crescido no coração de cada um para lá ficar como Cristo Ressuscitado na Páscoa que se aproxima.

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