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quinta-feira, julho 06, 2006

Famílias portuguesas desafiadas a serem primeiras evangelizadoras

No momento em que as atenções da Igreja Católica se centram no V Encontro Mundial das Famílias, em Valência, ganha destaque a temática de transmissão da fé no contexto familiar, motivo de reflexão nas diversas iniciativa do Encontro, que terá o seu momento culminante com a visita do Papa, no próximo fim-de-semana.

  • “Muitas famílias são transmissoras de fé, mas tem de ser uma fé mais vivida, mais sentida, mais trabalhada, porque temos de perceber o que isso implica na nossa vida” - Ana Cid
  • “A transmissão da fé na família, que noutros tempos talvez passasse por formas mais catequéticas – basta pensar na aprendizagem de uma oração -, tem hoje outras formas e, sobretudo, a consciência do que significa a fé passa por um âmbito muito mais amplo” - Benjamim Ferreira.
  • “Como aconteceu ao longo da sua história, também agora a Igreja é chamada a encontrar formas adequadas para a situação que vive, sem perder de vista a vivência e o anúncio da fé” - Benjamim Ferreira.
  • “Para nós, se a fé era algo que fazia parte da nossa vida, também faria parte da vida dos nossos filhos, não fazia sentido ser algo sobre o que eles mais tarde fossem decidir” - Ana Cid.

Para ti, a nível da fé, são os filhos que devem decidir mais tarde o seu futuro ou os pais podem decidir pelos filhos?

3 comentários:

  1. Os Pais tem a obrigação de dar aos seus filhos a formação e a bagagem tanto a nível social, escolar e religioso. As crianças, mais tarde em posse de toda a formação quando adultos farão o que bem entenderem com essa formação. Vamos esperar que a criança cresça para lhe ensinar a falar? Damos a conhecer á criança que existe um Jesus que é Deus que nos ama, mais tarde quando adulto fará o que bem entender com esse ensinamento. Penso que a questão é mais discutível ao nível dos sacramentos nomeadamente no Crisma. Será que o Crisma é assumido sinceramente aos 15 anos no final da caminhada catequética? Ou deveria aguardar-se para mais tarde em adulto assumir-se?...

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  2. Só podemos amar aquilo que conhecemos.
    Portanto, se não se dá, desde a infância, conhecimentos da fé e vivência cristã, quer através da catequese, quer por práticas de vida, não podemos esperar que as crianças quando jovens ou adultos decidam o que quer que seja de algo que não conhecem.
    A meu ver, a decisão deve ser posta em termos inversos, ou seja, prepará-los para a vida e para a fé cristã e, por sua vez, quando mentalmente responsáveis, eles decidirão o que quererão fazer da sua vida.
    Cada um segue o seu caminho.
    Quem quer, quer; quem não quer deixa ficar.

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  3. "Para ti, a nível da fé, são os filhos que devem decidir mais tarde o seu futuro ou os pais podem decidir pelos filhos?"

    Acho que esta questão não se põe como alternativa. Os filhos terão sempre que tomar uma decisão pessoal sobre a fé. Os pais não podem decidir sobre o assunto, nem mesmo que queiram.

    Agora faz sentido que os pais eduquem os filhos na fé, tal como os educam para a vida em sociedade. Se a fé é realmente importante na vida dos pais os filhos estarão envolvidos nesse ambiente.

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