Powered By Blogger

terça-feira, dezembro 27, 2005

PAPA APRESENTA O TERRORISMO, A POBREZA, A PROLIFERAÇÃO DE ARMAS COMO AMEAÇAS À PAZ


Em sua primeira mensagem de Natal, Bento XVI pediu que a luz do Menino Jesus alente a humanidade a construir uma ordem mundial mais justa. Escutaram as palavras do pontífice cerca de quarenta mil pessoas congregadas na praça de São Pedro, assim como milhões de telespectadores de todos os continentes que acompanharam a bênção «Urbi et Orbi» (À cidade e ao mundo) através de 111 canais de televisão de 68 países.
«Ó homem moderno, adulto e todavia às vezes débil de pensamento e de vontade, deixa o Menino de Belém conduzir-te pela mão; não temas, confia n’Ele!», exortou o pontífice em uma mensagem na qual alternou espiritualidade e candente atualidade.
«A força vivificante da sua luz dá-te coragem para te empenhares na edificação duma nova ordem mundial, fundada sobre relações éticas e econômicas justas», disse. O amor de Deus, encarnado no Natal, assegurou, esclarece a «consciência comum de ser uma “família” chamada a construir relações de confiança e de mútuo apoio».
«Unida, a humanidade poderá enfrentar os numerosos e preocupantes problemas da atualidade: desde a ameaça terrorista às condições de humilhante pobreza em que vivem milhões de seres humanos, desde a proliferação das armas às pandemias e à degradação ambiental que ameaça o futuro do planeta», afirmou.
O olhar do pontífice percorreu em seguida alguns dos focos de tensão mais preocupantes do planeta, começando pela África, onde pediu opor-se às «lutas fratricidas, para que se consolidem as atuais transições políticas ainda frágeis e sejam salvaguardados os direitos mais elementares». Em particular, fez chegar este apelo à região sudanesa de Darfur e a outras regiões da África central. Que Deus feito homem «induza os povos latino-americanos a viverem em paz e concórdia». «Infunda coragem nos homens de boa vontade que trabalham na Terra Santa, no Iraque, no Líbano, onde os sinais de esperança, que não faltam, aguardam por ser confirmados através de comportamentos inspirados pela lealdade e sabedoria», acrescentou. Por último, alentou o processo de diálogo «na Península Coreana e noutros países asiáticos, para que, superadas perigosas divergências, se chegue, com espírito conciliador, a coerentes desfechos de paz, tão ansiados por aquelas populações».
Segundo o bispo de Roma, «o homem da era tecnológica corre o risco de ser vítima dos próprios êxitos da sua inteligência e dos resultados das suas capacidades inventivas, caminha para uma atrofia espiritual, um vazio do coração». «Por isso --propôs--, é importante abrir a sua mente e o seu coração ao Natal de Cristo, acontecimento de salvação capaz de imprimir uma renovada esperança à existência de todo o ser humano».
Os peregrinos que lotaram a praça de São Pedro desafiaram a chuva e o frio, mas alentaram o Papa com gritos com os quais João Paulo II era acolhido. O Papa em numerosas ocasiões saudou ao sentir o calor humano. Após sua mensagem, o sucessor do apóstolo Pedro concedeu, desde o balcão da fachada da basílica de São Pedro, a bênção «Urbi et Orbi» (à cidade e ao mundo) em 32 idiomas, primeiro em italiano e por último em latim. Em inglês, disse: «Feliz Natal! Que a Paz de Cristo reine em vossos corações, nas famílias e em todos os povos». As centenas de peregrinos da América Latina e Espanha estalaram em aplausos e em gritos de alento.
FONTE: ZENIT.org

1 comentário:

  1. Não é que seja muito importante mas que me diz sobre os Manuscritos do Mar Morto?
    Que me diz sobre as possiveis alterações colocadas através do Novo Testamento?
    Que me diz por esta data 25 de dezembro representar uma cerimonia pagã, o solsticio do inverno?
    Um abraço forte.

    ResponderEliminar