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sexta-feira, agosto 24, 2007

Qual o mais importante?

A pergunta é do Padre Carlos Godinho que eu gostaria de deixar aqui:
Qual o direito mais importante: o direito a ter um padre celibatário ou direito à Eucaristia?

23 comentários:

  1. Isso são direitos?
    Padre celibatário é uma opção profissional.Eucaristia é um titual proprio de uma religião. Certo?

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  2. qual direitos? o povo de Deus não tem direitos. Nem voto na matéria. E V.Exas Rev. devem estar equivocados ou não são padres verdadeiros. Ainda dizia o cardeal Saraiva Martins ao Correio da Manhã, que os padres não querem nada casar. Quem está de "fora" é que reinvindica isso.

    Desculpem o tom irónico, mas cada vez me cansa mais esta Igreja, encerrada numa qualquer cave da Idade Média.

    O casamento é para quem quer e pode e o celibato também, mas teimar no celibato obrigatório para receber o sacramento da Ordem é uma teimosia que vai tendo inúmeros custos. Os mais graves creio que ficam por conhecer.

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  3. ó "efe" não estudaste bem as lições da catequese. Escandalizas-te com o termo "direitos" e falas em "opção profissional" e "eucaristia ritual de uma religião".

    forma-te e depois comenta, tá bem?

    Se soubesses o que era Eucaristia (não quer dizer que eu o saiba) não criticavas o que os padres disseram.

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  4. A pergunta do Padre Carlos não me parece muito correcta.

    Porque o celibato não é algo para os fiéis, é algo que é oferecido a Deus.
    Tenho efectivamente direito á Eucaristia.

    Não sei se estou equivocada, mas o celibato é uma opçao pessoal inerente ao sacerdócio e que é aceite na liberdade.

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  5. Muito bem! Será que a igreja, Povo de Deus, vai um dia conseguir mais uma benesse dada pelos donos da igreja (hierarquia)devido à necessidade? Ou seja padres casados porque há falta de padres celibatários!!! Que caraças... venham os leigos porque há falta de padres... venham as celebrações da palavra porque há falta de padres... venham os diáconos permanentes porque há falta de padres... venha a eucaristia celebrada por padres casados... porque há falta de padres elibatários... e se voltar a haver muitos padres celibatários? deitamos fora tdo o resto? Formemo-nos, convertamo-nos mas não nos conformemos. Qual a visão que a própria igreja tem de si? Qual a visão que o Povo de Deus tem da igreja ?!!!!! Qual a vsão que a igreja transmite de si?! que visão eclesiológica está nisto tudo? Tanto remendo..... Talvez novas visões da comunidade e dos seus ministérios esteja em jogo! Amar nao significa dizer SIM. Amo a igreja de Jesus Cristo.

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  6. Deixem os padres escolher. Não os queiram casar à força porque podem ser maus maridos e maus pais!Mas... senhores bispos, deiem os padres escolher porque podem ser maus padres tanto celibatários como casados! Mas deixem os padres escolher, porra! Não ao sabor da falta ou não. Igreja terra de missão. Afinal quem quer ver os padres casados? A igreja porque tem falta... eles... sabe-se lá porquê ... quem apenas quer citicar sem saber porquê? As meninas que os acham um desperdício ... ou a PESSOA na sua identidade?...

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  7. Penso que se estão a esquecer que a Igreja tem encontrado respostas ao loongo dos tempos para os seus problemas...
    ser padre não é um direito...é uma graça....um chamamento....a Igreja chama...e a Igreja sabe como quer chamar....e quem responde sabe ao que está a responder.

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  8. na altura certa a Igreja saberá fazer as suas escolhas.....afinal...como diz o outro isto é Dele não é nosso!

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  9. Mas que igreja Ele? Nós? Eles?

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  10. ...me perdoe o padre Domingos!...mas estas perguntas não têm nada a ver uma com a outra...

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  11. oh mc,
    Que é isso de catequese?
    Tem a ver com estudantes de teologia (talibans?)?

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  12. "Porque o celibato não é algo para os fiéis, é algo que é oferecido a Deus." Se isto não fosse um blog católico atrever-me-ia a dizer um palavrão!

    Caraças e para que raio quer Deus o celibato dos padres? Que estranho é o mundo da Igreja! Obrigatório o celibato por causa de Deus?! O que faz Ele com isso?
    As pessoas são celibatárias se for sua vontade não porque nos dizem que assim é que tem de ser.

    Isto faz lembra a imbecilidade dos islâmicos, os quais acham que quando morrem têm ao seu dispor centenas de virgens! Sempre achei que o cristianismo era um pouco mais lúcido, mas há aspectos que me fazem lembrar tribos fundamentalistas.

    Já agora, alguém exterior à Igreja fez um inquérito a padres para saber quantos deles defendem o tal celibato?

    Teodora

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  13. nem era preciso ser exterior, Teodora. Bastava as pessoas serem verdadeiras, e o que vêm dizer nos blogues, o dissessem nas reuniões com os bispos e nos seminários quando por lá andam.

    Dizes muito bem: para que quer Deus o celibato?

    A nossa vocação é para nos santificarmos e darmos glória a Deus e isso faz-se de tantos caminhos, quantos são os homens.

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  14. também acho graça à frase:"na altura certa...". Qual altura certa? até o povo diz:"Não guardes para amanhã o que podes fazer hoje!".

    a Igreja tem tanto medo de errar que não fazendo nada, já está errando. Como se errar não fosse o que temos mais certo a cada dia.

    E ainda estou à espera que alguém me diga o que é que o casamento impede ao exercício presbiteral.

    A Igreja (hierarquia sobretudo) tem medo e discrimina as mulheres. A verdade é essa. Podem lavar a toalha do altar. Não podem sobre o mesmo, impor as mãos para a consagração. Qual a razão teológica para tal? Já ouvi várias. Todas discutíveis.

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  15. Sem dúvida, que as questões são distintas! Isso entende-se no comentário que escrevi, se o lerem. Todavia, sabemos que existe uma relação íntima entre ministério presbiteral e eucaristia. Melhor, sem presbítero não existe eucaristia. Então, a pergunta: qual o primeiro direito - ao padre, segundo este modelo; ou à Eucaristia? Particularmente (e esse era o contexto da pergunta) quando temos tantos padres casados que se dispunham a servir as comunidades! Porque não? Qual o primeiro direito? Foi neste quadro (extensível a outros aspectos!) que coloquei a questão!
    Abraço a todos.
    Pe. Carlos

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  16. Sr. Padre Carlos, permita-me discordar de si.

    Sem dúvida que, na longa história da Igreja, o ministério presbiteral está ligado à eucaristia. Mas nem foi assim que as coisas começaram. E costuma-se encher a boca a dizer: Jesus fez assim, Jesus fez assado e em casos como estes impõe-se a Tradição da Igreja e não os evangelhos e actos.
    A Eucaristia é da comunidade. Sem comunidade é que não há eucaristia. Não é sem padre. Eu sei que nos seminários ouvem isso continuamente...mas não é verdade. Nos Actos haviam alguns presbíteros? Como é que se repartia e celebrava a Eucaristia?
    E a Eucaristia não é um acto mágico. Acontece (tal como os outros sacramentos) na medida em que as pessoas se doam, entregam em resposta de amor ao Deus que nos convoca. E não é o padre que tem algum poder mágico para fazer isso. Ele, nas celebrações assume a função de presidente. Já não é pouco, mas é apenas isso.
    Se se tivesse um pouco de humildade e se se assumisse isso, nem era preciso pôr a tal questão de "aceitar" padres casados ou não.

    Graças a Deus que agora vieram a lume as vivências esperituais de Madre Teresa, para ainda termos melhor consciência do que é a fé e a vida em Deus. Que todos tiremos as devidas lições, sobretudo o Magistério. Para não se andarem a fazer catecismos e compêndios como se bastasse papaguear umas tantas fórmulas e conceitos, para sermos crentes.

    E a pergunta do post, embora aparentemente correcta, não o é. A Eucaristia é um dom de Deus à comunidade. Que ela em união com Cristo; aceita, celebra e vive. No amor não há direitos, há dons que se partilham.

    E ainda para ilustrar a minha linha de pensamento: Nas últimas celebrações de Fátima que fui espreitando pela televisão, senti muito fortemente o que era o ministério presbiteral quando vi o D. António Marto a baixar-se e a distribuir a sagrada comunhão aos doentes. E pensei: aqui está o dom, o verdadeiro serviço.
    Nunca um bispo ou padre o é tão profundamente, quando se baixa e serve. (O lava-pés, lembram-se?)

    Depois desta reflexão, faz algum sentido a questão de que sem o padre não há eucaristia?

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  17. Então deixemo-nos de preocupar com as vocações... porque a comunidade resolve o assunto...

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  18. e não foi assim que começou? A comunidade reunia-se e escolhia. Só que numa Igreja de estrutura piramidal a comunidade está completamente desvalorizada. Logo amorfa, descomprometida, clerico-dependente...

    Eu não me preocupo com as vocações. Preocupo-me com as pessoas. Tenham elas tomado a opção que tomaram.

    E quando se fala em comunidade fala-se no padre. Não há é pessoas à parte. Padre para um lado, leigos para outro. Foi contra isto que Jesus lutou e deu a vida.

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  19. A Eucaristia só faz sentido quando entendida como dom dado à Comunidade. Por isso escrevi alguns artigos a propósito do regresso da Missa de São Pio V, no meu blog. Todavia, sendo um dom dado à comunidade, esteve sempre ligada ao ministério apostólico e ao presbíteros (os anciãos) das primeiras comunidades. A presidência surge muito cedo nas comunidades. Portanto, há que ter em consideração os diversos aspectos da vivência das comunidades. Quanto ao mais, sem dúvida que o serviço, expresso no lava-pés, é sempre o maior desafio ao nosso despojamento. Peço a Deus a humildade para ser capaz de o viver, apesar de toda a minha pobreza.
    Abraço a todos.
    Pe. Carlos

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  20. Em resposta à pergunta "Para que é que Deus quer o celibato, ou para que e que ele serve?" eu, que não percebo nada do assunto, pk n sou padre, nem nunca hei-d ser, deixo o k um padre que respeito muito m disse numa aula de EMRC:" eu sou celibatário pk nunca conseguiria amar alguém tanto como amo a Deus". Senhoras e Senhores... por mim, axo k isto diz tudo... era preciso e k todos os padres tivessem realmente a tal vocaçao...

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  21. Pe Carlos

    Pela liberdade que DEUS nos deu, claro que temos direito à Eucaristia e também o direito ao celibato, se essa for a nossa vontade...
    Caso contrário entendo o celibato como uma castração, logo a pessoa (padre), não tem todas as suas necessidades realizadas e daí as frustrações de muitos padres…

    Martinha

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  22. Pe Carlos

    O direito mais importante que Deus nos deu, foi a nossa liberdade e com ela construirmos a felicidade...

    Martinha

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