O Papa vai recuperar a missa em latim. E eu vou recuperar a minha velha (e falta de teclas) máquina de escrever que já tinha deixado num canto escuro da garagem.
Quando na Igreja se fala de "abusos litúrgicos", curiosamente eu coloco esta decisão no rol desses supostos abusos.
Num tempo em que tanto se investe na teologia da inculturação, descobrimos uma Igreja que se esforça em apresentar um Deus que se comunica em latim. Novas encarnações. O que dirão no próximo Natal?
Num tempo em que tanto se investe na teologia da inculturação, descobrimos uma Igreja que se esforça em apresentar um Deus que se comunica em latim. Novas encarnações. O que dirão no próximo Natal?
Caro Padre, Paz e Bem.
ResponderEliminarCreio que os senhores não andam a ler bem as notícias. O Papa não quer recuperar a missa em Latim, mas sim liberalizar o seu uso, para quem o quiser fazer.
Um abraço em Cristo,
Diogo
... isso é progresso?...
ResponderEliminarNesta era da globalização, quem não sabe inglês, dificilmente tem acesso ao mercado de trabalho.
ResponderEliminarMesmo quem sabe manejar um computador, se não souber um mínimo de inglês, sente-se limitado na sua destreza. Há até quem pugne pelo fim da papelada e tudo se processe informaticamente. A breve tempo, já nem será possível "optarmos" por escrever à mão e lermos em papel. (Já me imagino de computador debaixo do braço, a ler um livro, sentada num jardim).
Desde que a nossa civilização passou do teocentrismo para a visão laica e antropocêntrica do mundo, as sociedades foram-se secularizando, o Latim a pouco e pouco, perdeu a sua importância, mas deixou lugar à necessidade de uma outra língua que se tornasse universal.
No caso da Missa em Latim, pelo menos os pobres e ignorantes tinham salvaguardado o problema de não se sentirem excluídos, pois ao Sacerdote, como intermediário entre Deus e o povo e a quem este delegava inteira confiança, competia elevar aos Céus as suas preces, e ao povo restava o conforto e a segurança de se sentir em uníssono de coração e dizer Amen.
Talvez o Papa sinta a nostalgia desse tempo, de profunda religiosidade, onde Deus estava presente em todos os detalhes da vida humana!
Mas voltando ao presente, se eu me encontrar em país estrangeiro e não conhecer a língua vernácula, também não posso optar por assistir à Missa em Latim. Talvez, quiçá, o inglês venha preencher esta lacuna na Igreja, sob pena de termos de ficar à porta, por não percebermos nada do que diz o Padre.
Portanto, e também por uma questão de sensibilidade religiosa e artística, entendo que, a par da Missa em língua nacional, devia manter-se o uso de Missas em Latim e cada um poder "optar" pela que mais gosta de assistir e participar.
A anónima fala do inglês e a mim parece-me que pelo jeito que as coisas levam talvez o chinês ou mesmo o árabe têm boas chances de vencer a hegemonia anglo-americana.
ResponderEliminarComo o suporte da coesão dos povos é de ordem económica e espiritual (antigamente mais espiritual que económica, hoje não sei)as duas civilizações têm boas chances de dominar o mundo no futuro.
As ideologias laicistas da Europa, irão soçobrar, não tenho dúvida.
Que pena que a Igreja esteja repleta de pessoas, alguns seminaristas e padres, que atentem contra a própria Igreja apoiados no primado do seu umbigo. Procurem saber porque motivo o papa quer o que quer em nome da Igreja e mostrem menos ignorância. Lamnto muito mas com pessoas que se substituem por Pedro a Igreja continuará mal ou muito mal.
ResponderEliminarPara não me repetir podem ler aqui o meu comentário a esta situação:
ResponderEliminarhttp://homepage.mac.com/pe.francisco/iblog/index.html
Vade Retro...
ResponderEliminarO que quererá dizer o Confessionário com "Vade Retro.."?
ResponderEliminarEsse termo costuma a ser usado para enxotar o malígno.
Reverendíssimo,
ResponderEliminarO seu texto é revelador, em todo o seu máximo esplendor, do sarcasmo ácido do Novus Ordo;
A intolerância dos "progressistas" e "ecuménicos";
O acincalhamento e completo desprezo pela sensibilidade dos fiéis católicos, ligados à Missa Tridentina.
Valha-nos o Santo Padre!
Mons. Marcel Lefébvre: Ora Pro Nobis et Sancta Ecclesia!
Um abraço do Católico Tradicionalista,
Thomas Henry
Ó Jesus, NÃO!
ResponderEliminarNão permitais que venha agora mais uma cisão, desta vez, entre católicos progressistas e católicos tradicionalistas.
Já tivemos, ao longo da História, tantas desuniões...! Está na hora da concórdia e união entre todos os cristãos, que nos dará a força e o ânimo para que possamos manter vivo o ideal cristão e levar, o exemplo de sã fraternidade na diversidade, a toda a humanidade.
Peço-vos: ouvi a minha prece, desta cristã que se considera fundamentalista (mas não fanática), porque busca os fundamentos da sua fé apenas nos Evangelhos.
Amén.