Os bispos alemães qualificaram como injusta a interpretação que muitos muçulmanos fizeram de um breve fragmento do discurso de Bento XVI na Universidade de Ratisbona em 12 de setembro.
Numa mensagem publicada em 28 de setembro, ao final da Assembléia Plenária, recolhida pela «Rádio Vaticano», os prelados rejeitam frontalmente a atitude de todos os que continuam alimentando a polêmica, «perseverando na apresentação de acusações, exigências e inclusive ameaças».
«A Igreja Católica e todas as pessoas que, na Alemanha e no mundo inteiro, respeitam a liberdade de expressão e a defendem, nunca se deixarão intimidar», asseguram.
Os prelados, de forma unânime, manifestam a sua esperança de que «as autoridades muçulmanas de todo o mundo se abstenham de contribuir de qualquer forma para exacerbar novamente a situação», porque «qualquer ambiguidade conduz só à discórdia e deve ser evitada».
Neste contexto, os bispos assistem com preocupação aos ataques que sofreram as minorias cristãs em alguns países de maioria islâmica e, sobretudo, ao assassinato de uma religiosa na Somália.
Ao mesmo tempo, os prelados dão por descontado que os representantes do Islão se opõem, em termos inequívocos, a qualquer legitimação da violência e a qualquer manipulação da religião com fins políticos.
De fato, as igrejas cristãs conhecem bem, no curso de sua história, a tentação do uso da violência, à qual muitas vezes não souberam resistir, reconhecem os bispos católicos.
Por causa desta experiência, continua dizendo que, graças à Constituição, os muçulmanos que vivem no país gozam de liberdade religiosa.
E neste sentido, os bispos manifestam seu desejo de que também nos países muçulmanos se respeite a liberdade de religião, direito inalienável do homem.
«Rogamos às organizações muçulmanas na Alemanha -- escrevem os prelados -- que se comprometam de forma efectiva a favor deste respeito da liberdade de religião nos países de origem dos muçulmanos que vivem entre nós.»
Após a afirmação de que «insultar ou profanar a fé religiosa é um abuso da liberdade», os bispos alemães explicam que existe um equilíbrio fragilíssimo entre o direito à liberdade de expressão e o direito a que se respeitem as próprias convicções religiosas.
Os bispos finalizam retomando outro discurso do Santo Padre, em 20 de agosto de 2005, aos muçulmanos por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Colônia: «O diálogo inter-religioso e intercultural entre cristãos e muçulmanos é um a necessidade vital, da qual depende em grande parte nosso futuro».
Numa mensagem publicada em 28 de setembro, ao final da Assembléia Plenária, recolhida pela «Rádio Vaticano», os prelados rejeitam frontalmente a atitude de todos os que continuam alimentando a polêmica, «perseverando na apresentação de acusações, exigências e inclusive ameaças».
«A Igreja Católica e todas as pessoas que, na Alemanha e no mundo inteiro, respeitam a liberdade de expressão e a defendem, nunca se deixarão intimidar», asseguram.
Os prelados, de forma unânime, manifestam a sua esperança de que «as autoridades muçulmanas de todo o mundo se abstenham de contribuir de qualquer forma para exacerbar novamente a situação», porque «qualquer ambiguidade conduz só à discórdia e deve ser evitada».
Neste contexto, os bispos assistem com preocupação aos ataques que sofreram as minorias cristãs em alguns países de maioria islâmica e, sobretudo, ao assassinato de uma religiosa na Somália.
Ao mesmo tempo, os prelados dão por descontado que os representantes do Islão se opõem, em termos inequívocos, a qualquer legitimação da violência e a qualquer manipulação da religião com fins políticos.
De fato, as igrejas cristãs conhecem bem, no curso de sua história, a tentação do uso da violência, à qual muitas vezes não souberam resistir, reconhecem os bispos católicos.
Por causa desta experiência, continua dizendo que, graças à Constituição, os muçulmanos que vivem no país gozam de liberdade religiosa.
E neste sentido, os bispos manifestam seu desejo de que também nos países muçulmanos se respeite a liberdade de religião, direito inalienável do homem.
«Rogamos às organizações muçulmanas na Alemanha -- escrevem os prelados -- que se comprometam de forma efectiva a favor deste respeito da liberdade de religião nos países de origem dos muçulmanos que vivem entre nós.»
Após a afirmação de que «insultar ou profanar a fé religiosa é um abuso da liberdade», os bispos alemães explicam que existe um equilíbrio fragilíssimo entre o direito à liberdade de expressão e o direito a que se respeitem as próprias convicções religiosas.
Os bispos finalizam retomando outro discurso do Santo Padre, em 20 de agosto de 2005, aos muçulmanos por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Colônia: «O diálogo inter-religioso e intercultural entre cristãos e muçulmanos é um a necessidade vital, da qual depende em grande parte nosso futuro».
Fonte Zenit
gostei do artigo.
ResponderEliminarFORÇA BENTO :P