Na República Socialista do Vietnam está a dar-se um fenómeno admirável: cada vez aumenta mais o número de candidatos aos seminários.
De acordo com o Cardeal local, «na arquidiocese de Saigão há muitos jovens seminaristas cheios de fervor e os professores são muito dedicados ao seu trabalho». Mas o elevado número de seminaristas – 230 – acarreta uma lógica falta de espaço onde viver e ter aulas, além da «escassez de professores especializados».
Em 2005 o governo permitiu a admissão de todos os candidatos propostos pelas dioceses – no passado não autorizava mais que 10 ou 15 pessoas cada vez. E no princípio de 2006 o governo deu permissão ao seminário para abrir uma «sucursal» na antiga sede da escola teológica da cidade de Long Khanh – na diocese de Xuan Loc –, mas vai ser preciso muito tempo e recursos para a adequação do edifício.
Por outro lado, na diocese de Hanói, as coisas ainda são mais complicadas: há 235 estudantes no seminário e não há lugar suficiente para pessoas, estudos e actividades complementares.
O Vietnam tem mais de 80 milhões de habitantes e os católicos no país andam por volta de 6 milhões de fiéis, entre os quais a prática religiosa é muito elevada (80%-90%). A Santa Sé e o Vietnam não têm relações diplomáticas, mas tem havido sinais de aproximação.
Fonte: http://vejaparacrer.blogspot.com/
De acordo com o Cardeal local, «na arquidiocese de Saigão há muitos jovens seminaristas cheios de fervor e os professores são muito dedicados ao seu trabalho». Mas o elevado número de seminaristas – 230 – acarreta uma lógica falta de espaço onde viver e ter aulas, além da «escassez de professores especializados».
Em 2005 o governo permitiu a admissão de todos os candidatos propostos pelas dioceses – no passado não autorizava mais que 10 ou 15 pessoas cada vez. E no princípio de 2006 o governo deu permissão ao seminário para abrir uma «sucursal» na antiga sede da escola teológica da cidade de Long Khanh – na diocese de Xuan Loc –, mas vai ser preciso muito tempo e recursos para a adequação do edifício.
Por outro lado, na diocese de Hanói, as coisas ainda são mais complicadas: há 235 estudantes no seminário e não há lugar suficiente para pessoas, estudos e actividades complementares.
O Vietnam tem mais de 80 milhões de habitantes e os católicos no país andam por volta de 6 milhões de fiéis, entre os quais a prática religiosa é muito elevada (80%-90%). A Santa Sé e o Vietnam não têm relações diplomáticas, mas tem havido sinais de aproximação.
Entretanto, por aqui, no velho continente, a velha igreja, com os seus velhos métodos, tem dificulade em "atrair" novas vocações para o seu rebanho. A primavera da Igreja está aí, nestes países.
ResponderEliminarClaro que não sei quais serão as motivações vocacionais destes candidatos,mas que são números impressionantes lá isso são.
Se pudessemos por umas rodas nas enooooormes! estruturas VAZIAS que são os nossos seminários diocesanos e de congregações religiosas, a maior parte deles às moscas, resolveriamos, pelo menos, o problema de espaço da Igreja Católica do Vietnam para acolher tantos jovens.
Apenas para enquadra um pouco a notícia postada:
ResponderEliminarO Vietname é um dos países mais pobres do mundo, com grandes taxas de analfabetismo e desemprego, e com uma criminalidade galopante, onde se destaca a indústria do sexo.
O regime de governo é comunista, e limita severamente as liberdades política e religiosa. É necessária a sua permissão para ter seminários, realizar reuniões ou celebrações fora do calendário estipulado, construir ou restaurar igrejas, ordenar padres e atribuir-lhes funções.
A Igreja, para além da falta de liberdade religiosa, vive em situação de miséria, dado que muitos dos seus bens foram confiscados com a chegada dos comunistas ao poder, e muitas das igrejas foram destruidas pelas guerras antecedentes.
Dito isto, percebe-se que os seminários cheios são sinal de fé cristã pujante, mas também questão de resistência política, possibilidade de acesso à educação, meio de protecção contra a imoralidade reinante, etc.
Já agora, perdoe-se a vaidade, é bom lembrar que os portugueses tiveram um papel fundamental na missionação do Vietname...
ResponderEliminarE como Portugal não é o Vietnam, aqui escasseiam e concerteza cada vez mais. Vão aumentar se povo ficar completamente "de tanga", sem dinheiro para criar os filhos e mandá-los estudar.
ResponderEliminarEspero que uma reflexão profunda sobre isto seja feita.
Deus está a agir, contemplemos a Sua Glória. Na Europa, que atravessa um deserto depressa voltará ao caminho. É a minha Fé.
ResponderEliminarUm abraço Ricky