O Dakota do Sul, nos EUA, aprovou esta segunda-feira legislação que bane a prática de abortos no Estado. A lei, assinada pelo Governador Mike Rounds, é a primeira a desafiar a célebre sentença do caso “Roe vs. Wade”, que legalizou o aborto em todos os EUA desde 1973.
A nova lei entrará em vigor a partir do dia 1 de Julho de 2006 e foi bem recebida por muitos líderes pró-vida, como o Pe. Thomas J. Euteneuer, Presidente do Vida Humana Internacional (VHI). Este responsável, citado pela ACI, afirmou que "o povo do Dakota do Sul falou e exigiu o fim da matança de bebés não nascidos".
"As organizações que lucram com o aborto farão o possível para reverter a vontade do povo de Dakota do Sul com artifícios legais, mas a caminhada para a total protecção das pessoas desde a concepção até a morte natural deu um grande passo", acrescentou.
Dois Bispos católicos já saudaram a decisão do Estado norte-americano, que bane praticamente qualquer tipo de abortos – a excepção são os casos em que há risco de vida para as mães -, pedindo que este seja um passo para a construção de uma “cultura de vida”.
D. Blase J. Cupich assegurou que os cidadãos do Dakota do Sul podem “estar orgulhosos dos seus esforços para devolver direitos às crianças por nascer”, alertando, contudo, que a mudança nas leis e nas estruturas “não é suficiente”.
Já D. Samuel J. Aquila explicou que “a vida humana é sagrada porque envolve a acção criativa de Deus”.“Nenhum de nós pode reclamar o direito de destruir, directamente, um ser humano inocente”, concluiu.
Fonte: Ecclesia
Óbviamente que se trata de uma questão delicada que merece ponderação. No entanto saliento e sublinho que para sermos felizes temos de assentar a nossa sociedade numa "cultura de vida" e não de morte.
ResponderEliminar