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segunda-feira, novembro 14, 2005

NOITE DOS JOVENS: Com música e "por Jesus"

A noite era dos jovens mas no Rossio havia gente de todas as idades. Com palmas, cânticos e alguma euforia à mistura, tentavam aquecer o ambiente e disfarçar o vento frio que se fazia sentir. Ao pescoço, os cachecóis vermelhos e azuis, com a estrela do Cristo Vivo ao centro, demonstravam que todos estavam ali pelo mesmo motivo - não só pela música, mas "por Jesus".
No meio da multidão, que com o passar das horas foi aumentando, o hábito castanho, até aos pés, apertado com uma corda na cintura, fazia sobressair Bruno Peixoto. Tem 22 anos e é franciscano. "Estou aqui como um sinal da Igreja no meio das pessoas. Acho que as pessoas precisam de ver que há jovens ligados à Igreja, precisam que lhes chamem a atenção", diz.
Ao lado do palco, em duas barraquinhas de lona, fazem-se filas para comprar castanhas assadas a um preço convidativo - 70 cêntimos por uma dúzia, com direito a uma garrafa de água. Com cada cartucho vem "uma mensagem do Evangelho, para que as pessoas levem Jesus consigo", diz Marta Teixeira, da organização.
"Levar Jesus às pessoas" é o que Marina, de 20 anos, anda a fazer por ali. Com panfletos na mão e um sorriso nos lábios, pára junto das pessoas e fala com elas, pergunta-lhes se sabem o que está ali a acontecer e "falo-lhes do amor de Jesus".
Antes de Lúcia Moniz subir ao palco, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, falou às centenas de jovens que ali se encontravam. Em declarações ao DN, disse estar impressionado "com a complementaridade da festa com a oração". "Os jovens sempre tiveram um espaço próprio neste congresso, este é um momento significativo que eles merecem", concluiu.

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