quinta-feira, dezembro 30, 2010
Liberdade religiosa 2010: Os dez paises mais intolerantes
10º - UZBEQUISTÃO (Religião - Islamismo)
9º - LAOS (Religião - Budismo)
8º - MAURITÂNIA (Religião - Islamismo)
7º - IEMEN (Religião - Islamismo)
6º - AFEGANISTÃO (Religião - Islamismo)
5º - MALDIVAS (Religião - Islamismo)
4º SOMÁLIA (Religião - Islamismo)
3º ARÁBIA SAUDITA (Religião - Islamismo)
2º IRÃO (Religião -Islamismo)
1º COREIA DO NORTE (religião - Kimilsonguismo)
A perseguição religiosa aumentou no mundo
Segundo o relatório de "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS), aumentou a perseguição religiosa no mundo. A luta contra a perseguição religiosa no mundo é o tema prioritário dos esforços de "Ajuda à Igreja que Sofre", como ilustra seu novo presidente internacional, o sacerdote chileno Joaquín Alliende.
Este relatório é muito importante para nos darmos conta de que o homem é um ser espiritual, portanto, a liberdade religiosa é uma das liberdades fundamentais.
É importante que todo o mundo possa conhecer a situação de alguns países no que diz respeito à liberdade religiosa, a fim de que a Igreja, que é perita em humanidade, possa dar também sua opinião.
A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais humanos, talvez o primeiro direito porque se relaciona diretamente com a liberdade de actuar, de pensar, de eleger e esta não pode ignorada.
Esta associação está em 17 países onde angariamos cada ano 100 milhões de dólares que repartimos pelas Igrejas que tem mais necessidade. Assistimos, sem ajuda estatal, nem sequer dos organismos da Igreja Católica, 600 mil pessoas. A partir desta experiência, já que actuamos em 140 países com nossa ajuda de 600 doadores, vemos o tema da perseguição como um central".
sábado, dezembro 25, 2010
Sonae admite deduzir donativos nas campanhas Popota e Leopoldina
Uma denúncia a circular na Internet acusa a Sonae de «fazer caridade com o dinheiro dos outros», referindo que os donativos das campanhas de solidariedade da Modelo (Popota), do Continente (Leopoldina) e da Worten (Arredonda) são deduzidos em impostos pela empresa, que admite fazê-lo nos casos em que há desenvolvimento de produto.
Contactada pela Lusa, a Sonae esclareceu que «o tratamento fiscal das campanhas desenvolvidas pela Sonae é exatamente o que consta na lei, variando consoante a iniciativa», sendo que «quando uma empresa é um mero intermediário no apoio os montantes doados não são deduzidos em sede de imposto».
Nas campanhas em que, acrescenta, «o papel da empresa não se resume à colecção de apoios e donativos por conta de outrem, existindo todo um trabalho de desenvolvimento de um produto e estruturação de apoios, nomeadamente com concursos para organizações a apoiar com valores monetários e equipamentos, a lei prevê a dedução dos respectivos montantes ao abrigo da Lei do Mecenato».
A empresa liderada por Paulo Azevedo não especifica em que modelo se enquadra cada uma das campanhas, mas afirma que implicam «todo um trabalho de criação do projecto: desenvolvimento do produto, vendido a um preço simbólico (exemplo da CD da Leopoldina com bandas famosas por três euros), da campanha de comunicação para mobilização dos clientes, afectação de espaço nas lojas para venda do produto e de tempo dos recursos operacionais da Sonae para a venda».
De acordo com o Ministério das Finanças, que tutela a Direcção-geral dos Impostos, «caso uma empresa se disponibilize para angariar donativos, junto dos respectivos clientes, nomeadamente através de arredondamentos para cima nas vendas que efectue, para os canalizar para alguma das entidades abrangidas pelo regime do mecenato, ela intervém como simples intermediária entre o doador e o beneficiário do donativo».
Por consequência, acrescenta, «não pode usufruir, na sua esfera, de qualquer benefício ao abrigo do regime fiscal do mecenato», afirma fonte do ministério, realçando que «só podem qualificar como donativos para efeitos de usufruição de benefícios ao abrigo do regime fiscal do mecenato, contribuições, a título gratuito, que constituam um encargo efectivo do doador».
Segundo dados fornecidos pela Sonae, a iniciativa Popota distribuiu mais de um milhão de euros desde 2007, os quais foram entregues a mais de 70 delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, e a Leopoldina mais de quatro milhões de euros desde 2003, tendo distribuído 1.500 equipamentos a 31 hospitais.
A iniciativa Arredonda permitiu angariar 335.650 mil euros de 17 de Novembro até 14 de Dezembro.
Diário Digital / Lusa
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Qual é a resposta à crise e ao medo?
O problema central do nosso tempo é só um: «A questão de Deus é a questão fundamental, que nos leva à encruzilhada da natureza humana» Bento XVI
Os cinco medos do presente
- O mais antigo é o medo da bomba atómica, das armas de destruição maciça, o vírus global que destrói a net, o cataclismo mundial. Desde 1945 que vivemos à sombra da destruição violenta da humanidade
- O mais avassalador é o medo do aquecimento global e do desastre ecológico planetário. As considerações ambientais suscitam um profundo pavor em que a cultura actual mergulhou.
- Depois vem o medo da China e do desequilíbrio do poder geo-estratégico. Para lá da guerra, é o medo do domínio dos recém-chegados ao progresso que, graças à abertura da globalização, se aproximam dos nossos níveis.
- Em seguida aparece o medo do terrorismo. O terrorismo que pode ser nazi, maoista, islâmico, judeu, ou qualquer outro. Os inimigos são à escolha e muitas vezes opostos uns aos outros, mas trata-se da vingança ideológica que tanto nos assusta.
- O mais recente é um que julgávamos enterrado há muito. Trata-se do medo da crise financeira global, que faça desabar toda a economia e sociedade numa nova grande depressão.
Õ mais interessante é notar como estes cinco medos estão ligados às grandes conquistas da humanidade.
- A bomba e as armas perigosas vêm directamente da ciência, que foi e é o grande ídolo das gerações contemporâneas. O fascínio do poder que a técnica nos traz vem ultimamente ligado a muito medo.
- Pelo seu lado o segundo medo, o aquecimento global, vem do progresso sócio-económico, grande ideal do nosso tempo.
- O medo da China surge da abertura e liberdade de comércio, grande motor da prosperidade.
- O confronto com as culturas, em particular com o Islão, nasce da tolerância, grande valor da cultura ocidental, que está na base de toda a nossa atitude civilizacional.
- Finalmente a crise bancária nasce do desenvolvimento financeiro, grande descoberta que permitiu em grande medida os avanços dos últimos séculos.
Construímos muita coisa com base nesses instrumentos, mas agora eles ameaçam tudo. Não os querermos perder e, ao mesmo tempo não conseguimos tolerar algumas das suas consequências.
A ecologia humana e a ecologia da natureza
Existe aqui uma contradição evidente. O ser humano, que quer ser muito natural na defesa do ambiente, é totalmente artificial quando se trata de si próprio. As mulheres e os homens contemporâneos, que se afirmam como obedecendo aos valores naturais e respeitando as outras espécies, exigem liberdade absoluta nos seus costumes pessoais sem respeitar qualquer norma.
Quem melhor identificou e lidou com esta contradição foi o Papa João Paulo II, ao criar em 1991 o conceito de «ecologia humana». Foi na encíclica Centesimus Annus, que, pela primeira vez este conceito tomou forma. O Papa pretendia dizer que a lógica dos movimentos de defesa do ambiente devia ser estendida da natureza física às outras dimensões da vida humana. Em particular a defesa da família deveria ser deduzida directamente da atitude ecológica.
O Papa Bento XVI tem regressado várias vezes a este conceito. Na sua última encíclica, Caritas in Veritate, o Pontífice volta a referir o tema, mostrando a íntima relação causal que se verifica entre os dois problemas centrais da era do Génesis.
A Igreja sente o seu peso de responsabilidade pela criação e deve fazer valer esta responsabilidade também em público. Ao fazê-lo, não tem apenas de defender a terra, a água e o ar como dons da criação que pertencem a todos, mas deve sobretudo proteger o homem da destruição de si mesmo. Requer-se uma espécie de ecologia do homem, entendida no justo sentido. De facto, a degradação da natureza está estreitamente ligada à cultura que molda a convivência humana: quando a «ecologia humana» é respeitada dentro da sociedade, beneficia também a ecologia ambiental. Tal como as virtudes humanas são intercomunicantes, de modo que o enfraquecimento de uma põe em risco também as outras, assim também o sistema ecológico se rege sobre o respeito de um projecto que se refere tanto à sã convivência em sociedade como ao bom relacionamento com a natureza. CiV 51
O poder do mais forte
Então nos jovens isto chega ao limite.
Os debates hoje: «tu ficas na tua, eu fico na minha».
- Primeiro, todos na discussão se pretendem racionais e impessoais. Vivemos num tempo científico em que cada um procura ter opiniões fundamentadas. O pior que se pode dizer de alguém é «tu estás envolvido», «tu tens preconceitos ou interesses na questão». Toda gente quer ser neutra e impessoal nos seus juízos.
- O segundo elemento é que rapidamente se constata que à volta daquela mesa existe um vasto leque de atitudes ideológicas. Vivemos num tempo livre e plural, onde todas as posições estão presentes. Além disso, essas várias posições são incomensuráveis entre si. Não se pode dizer se um comunista vale dois cristãos ou um liberal cinco muçulmanos. Desde que cada um deduza, das suas premissas de origem, de forma lógica e coerente as suas conclusões, todas elas têm de ser aceites e toleradas.
- Finalmente, o terceiro ponto é a conclusão. Em geral os nossos debates acabam da mesma forma, dizendo «tu ficas na tua, eu fico na minha». Debatendo desta forma não há maneira de conseguir chegar a uma conclusão.
O fim do optimismo progessista
O Iluminismo está ligado a um optimismo, onde a bondade intrínseca do progresso é uma das consequências desta atitude de fundo: «Se, pois, se fizer a pergunta - Vivemos nós agora numa época esclarecida? - a resposta é: não. Mas vivemos numa época do Iluminismo. Falta ainda muito para que os homens tomados em conjunto, da maneira como as coisas agora estão, se encontrem já numa situação ou nela se possam apenas vir a pôr de, em matéria de religião, se servirem bem e com segurança do seu próprio entendimento, sem a orientação de outrem. Temos apenas claros indícios de que se lhes abre agora o campo em que podem actuar livremente, e diminuem pouco a pouco os obstáculos à ilustração geral, ou à saída dos homens da menoridade de que são culpados. Assim considerada, esta época é a época do Iluminismo, ou o século de Frederico.» Kant (1784)
Este é um texto sempre incensado e adorado, um texto que ninguém se atreveria a criticar. Mas temos de notar como essa crítica à condição anterior da humanidade sofre de uma espantosa arrogância implícita. O homem vivia em menoridade auto-imposta até ao Iluminismo e agora finalmente pode-se libertar. Como é possível passar um tal atestado de menoridade às ilustres épocas anteriores?
É uma arrogância algo ingénua, positiva e optimista, mas arrogante, sem dúvida. É difícil hoje não sorrir perante a arrogância ingénua deste optimismo. Mas além de sorrir, também estremecer quando se vêem as consequências que este optimismo trouxe à humanidade nas horríveis revoluções, guerras e cataclismos culturais posteriores a 1784. Obviamente que esses choques posteriores foram de encontro à ingenuidade humanista e modernista de confiança no poder humano.
Hoje vivemos em pleno a crítica dessa ingenuidade. Esta crítica não é propriamente uma novidade, nem nasceu com esta crise. Lourenço liga a recusa desse optimismo já a Nietzsche e Spengler mas, sobretudo depois da I Guerra Mundial, a Wittgenstein. Também o movimento post-modenista manifesta essa desilusão com o simplismo e a arrogância ingénua da Idade Moderna, sobretudo após o magno falhanço das duas guerras mundiais.
Na filosofia cristã, Romano Guardini (1885-1968) expressa ideias semelhantes no opúsculo «O Fim da Idade Moderna» de 1949: «O homem da Idade Moderna é de opinião que todo o desenvolvimento do poder é em si um "progresso"» Guardini (1949) 69. «a fé supersticiosa da burguesia na fiabilidade interna do progresso está muito abalada» Guardini (1949) p. 72.
Vivemos hoje na comodidade dos escombros desse optimismo progressista. Comodidade porque o progresso nos forneceu muitos benefícios, que hoje são considerados direitos inalienáveis. Mas, apesar disso, escombros, porque hoje não é possível mais ser optimista. Daqui vem o medo.
domingo, dezembro 19, 2010
Reino Unido: Aposta na variedade das escolas e na liberdade de escolha das famílias
Paulo Marcelo, Jurista
O ensino gratuito não existe.
Claro que, em contrapartida, cada governo já sabe que terá pela frente as guerras dos sindicatos e as idiossincrasias dos professores, mas tudo isso será compensado pela certeza de que, em milhares de salas de aula, milhares de crianças terão como matéria lectiva a última moda ideológica governamental e que haverá sempre espaço para colocar boys nas direcções regionais. Igualmente assegurada está a plateia infanto-juvenil para que a ministra do momento, à semelhança do que tem feito Isabel Alçada, use as visitas as escolas para fazer prelecções sobre as maldades da oposição.
Para aniquilar o ensino privado procura agora reduzir-se o número de pessoas que a ele recorrem, obrigando as famílias que fazem essa opção a pagar duas vezes: uma através dos impostos que mantêm de pé a rede pública onde alegadamente os seus filhos têm vaga e outra através das mensalidades no privado. Mas mesmo que todos os alunos que frequentam o privado tivessem vaga no ensino público, e não é verdade que tenham, o Estado não deve ter o direito de condicionar as famílias a optar pelo público ou pelo privado. Deve sim assegurar à escola escolhida pelas famílias a verba que disponibiliza em média por aluno. No fim ganharemos todos. No público e no privado, pois a qualidade é indissociável da liberdade de escolha. E como é óbvio em nenhum destes locais o ensino é gratuito. Antes pelo contrário em todos eles, públicos e privados, pagamo-lo e bem caro.
quarta-feira, dezembro 15, 2010
Sudão. mulher muçulmana chicoteada por usar calças
Imagens impressionantes e chocantes no sec. XXI. Como é possível?...
terça-feira, dezembro 14, 2010
País ateu: 75% dos checos opõem-se à construção de mesquitas
Os checos são os mais ateus na Europa, mas 76,2% acreditam que seu país deve ser baseado nos valores e cultura cristãos.
Fonte: ParlamentniListy (República Checa) via Islam in Europe e Mente Conservadora
segunda-feira, dezembro 13, 2010
O milagre de "Lerma"
Encontraram agora um novo espaço, no mosteiro de São Pedro Regalado, que está a ser restaurado, e onde já vivem mais de 100 irmãs, as mais jovens.
O que está a acontecer em Lerma é um verdadeiro "milagre". A maioria das jovens que ali vivem, agora em La Aguilera, acaba de terminar os seus estudos universitários, tem menos de 30 anos e procedem de diversos lugares de Espanha. A "fama" deste convento extendeu-se para fora de Espanha e, talvez por isso, frei Raniero Cantalamessa as foi visitar e entrevistar para o seu programa de televisão. Um resumo pode ser visto abaixo em língua italiana.
Respondendo a quantos consideram as religiosas de clausura como fora da realidade e da experiência do nosso tempo, o Papa Bento XVI, dirigindo-se às irmãs clarissas do Mosteiro de Albano Lacial, recebidas em audiência na residência de Castel Gandolfo, em 15.09.2007, citou Paulo VI para defender “o valor de um testemunho singular que toca intimamente a vida da Igreja”. E acrescentou: “nem sempre tem eco na opinião pública o empenho silencioso daqueles que, como vós, procuram pôr em prática com simplicidade e alegria o Evangelho sem acomodamentos, mas – tende disso a certeza – é verdadeiramente extraordinário o contributo que dais à obra apostólica e missionária da Igreja no mundo”. ~
Fonte: Capuchinos
domingo, dezembro 12, 2010
Valia a pena pensar nisto
sábado, dezembro 11, 2010
Reformas na Suíça
Fome em Portugal
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Movimento ANTI-POPOTA, LEOPOLDINA e arredondamentos!!!
quinta-feira, dezembro 09, 2010
O tema da nossa geração: sexo.
O Papa não mudou de posição.

Fonte: DN2010-12-06 JOÃO CÉSAR DAS NEVES
quarta-feira, dezembro 08, 2010
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Quem irá ocupar o lugar do cristianismo na sociedade?
- os mundos ficticios dos mercados financeiros, dos meios de comunicação social, do luxo e das modas?
- não temos que contemplar dolorosamente como o mundo moderno que perde os parametros dos seus valores corre o perigo de afundar-se no abismo?
Vemos um sistema financeiro que aniquila enormes patrimónios do povo! Vemos a vida da alta sociedade que literalmente nos faz adoecer. Vemos o universo da Internet, para o qual ainda hoje não temos respostas. Para onde caminhamos na realidade? É permitido fazer tudo o que podemos fazer?
E se olhamos para o futuro: como irá superar a próxima geração os problemas que lhe deixamos como herança? Prepará-mo-la e treiná-mo-la suficientemente? Possui um fundamento que lhe dá segurança e força para resistir também a tempos tormentosos?
A pergunta é esta: SE O CRISTIANISMO PERDE A SUA FORÇA TRANSFORMADORA NA SOCIEDADE OCIDENTAL, QUEM E O QUE PASSARÁ A OCUPAR O SEU LUGAR? Uma «sociedade civil» areligiosa, que não tolera mais uma relação com Deus na sua estrutura? Um ateismo radical que combata com violência os valores da cultura judaico-cristã?
Em cada época sempre existiu o afã de declarar a Deus morto, de orientar-se pelo supostamente tangível, ainda que fossem bezerros de ouro. A Bíblia está cheia de tais histórias. Esta tem menos que ver com uma falata de atractivo da fé do que com as forças da tentação. Mas para onde caminha uma sociedade afastada de Deus, sem Deus? Não acabou de fazer já essa experiência no sec. XX no Oriente e Ocidente, com as suas tremendas nos povos arrasados, pelas chaminés dos campos de concentração e dos Gulag assassinos?
Peter Seewald
Diocese do Porto: ofereceu 250 euros a bebés de famílias desfavorecidas
O gesto decorreu na manhã do dia 1 de Dezembro, na Casa Diocesana de Vilar, durante a iniciativa “Bebés na Missão”.
As famílias são provenientes de toda a Diocese do Porto e as inscrições para este dia foram efectuadas através das respectivas paróquias ou IPSS.
À margem da entrega, o bispo do Porto afirmou que nos últimos tempos se tem assistido a um “sobressalto solidário” na sociedade portuguesa e que a crise é uma oportunidade de crescimento “rumo a uma sociedade mais próxima”.
Em declarações aos jornalistas, D. Manuel Clemente disse que “a sociedade portuguesa revela um grande sobressalto solidário”, realçando que se “têm sucedido nos últimos tempos iniciativas que mostram um crescendo de solidariedade “.
O bispo do Porto considerou a campanha “Bebés em Missão”, que ontem se assinalou com a distribuição destes cheques, “um sinal do que tem de acontecer constantemente”. “É muito importante ajudar as famílias sempre e nesta altura de uma maneira particular, dando sinais de que estamos presentes junto daqueles que mais precisam da nossa vizinhança activa e da nossa solidariedade concreta”, realçou.
O presidente da Cáritas Diocesana do Porto, Barros Marques, defendeu por seu turno que “os portugueses são sempre solidários”, ainda que “levados por estações sazonais”.
“Há períodos da vida em que estão mais propensos para questões de solidariedade”, mas em geral, acrescentou, “os portugueses estão atentos, o que é um ponto de esperança em relação ao futuro”.
Barros Marques acrescentou ainda “hoje é um dia feliz” porque “é aliciante ver estes 215 bebés que nasceram ou vão nascer este ano” com a perspectiva de um nascimento melhor.