- Primeiro, todos na discussão se pretendem racionais e impessoais. Vivemos num tempo científico em que cada um procura ter opiniões fundamentadas. O pior que se pode dizer de alguém é «tu estás envolvido», «tu tens preconceitos ou interesses na questão». Toda gente quer ser neutra e impessoal nos seus juízos.
- O segundo elemento é que rapidamente se constata que à volta daquela mesa existe um vasto leque de atitudes ideológicas. Vivemos num tempo livre e plural, onde todas as posições estão presentes. Além disso, essas várias posições são incomensuráveis entre si. Não se pode dizer se um comunista vale dois cristãos ou um liberal cinco muçulmanos. Desde que cada um deduza, das suas premissas de origem, de forma lógica e coerente as suas conclusões, todas elas têm de ser aceites e toleradas.
- Finalmente, o terceiro ponto é a conclusão. Em geral os nossos debates acabam da mesma forma, dizendo «tu ficas na tua, eu fico na minha». Debatendo desta forma não há maneira de conseguir chegar a uma conclusão.
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Os debates hoje: «tu ficas na tua, eu fico na minha».
Em geral todas essas conversas têm três características fundamentais:
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