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segunda-feira, setembro 15, 2008

Frases de Bento XVI em França

- É evidente que hoje existe uma laicidade que não está em contradição com a fé. Diria inclusive que a laicidade é fruto da fé, pois a fé cristã é desde o inicio, uma religião universal, portanto, não se identificava com o Estado e estava presente em todos os Estados.

- É preciso adquirir uma mais clara consciência das funções insubstituíveis da religião para a formação das consciências e da contribuição que pode dar, junto de outras instâncias, para a criação de um consenso ético no seio da sociedade.

- Quando o europeu conseguir experimentar pessoalmente que os direitos inalienáveis dos ser humano, desde a sua concepção até à sua morte natural, assim como os concernentes à sua educação livre, à sua vida familiar, ao seu trabalho, sem esquecer naturalmente os seus direitos religiosos, quando este europeu, portanto, entenda que estes direitos, que constituem uma unidade indissociável, estão a ser promovidos e respeitados, então compreenderá plenamente a grandeza da construcção da União e poderá ser o seu artífice activo.
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- “Uma cultura meramente positivista, que atirasse para o campo subjectivo – como não-científica – a questão sobre Deus, seria a capitulação da razão, a renúncia às suas possibilidades mais altas e, por isso, o colapso do humanismo, cujas consequências não poderiam deixar de ser graves”.
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- “Seria fatal se a cultura europeia de hoje compreendesse a liberdade só como a falta total de obrigações e, com isso, favorecesse inevitavelmente o fanatismo e a arbitrariedade”, conduzindo à “destruição” da liberdade.
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- A verdadeira “atitude filosófica” é “olhar para lá das coisas penúltimas e pôr-se em busca das últimas, as verdadeiras”.
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- “Na origem de todas as coisas não deve ser colocada a irracionalidade, mas a razão criativa; não o acaso cego, mas a liberdade”.
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- Os mosteiros são “locais da busca de Deus” que salvaram a “cultura antiga” e criaram uma nova cultura. “Como eram cristãos, não se tratava de uma aventura num deserto sem caminho, de uma busca em total obscuridade. O próprio Deus colocou marcos no caminho, ou melhor, aplanou as veredas. Por isso a tarefa deles era descobrir o caminho e segui-lo”.

- “O homem precisa sempre de libertar-se dos seus medos e pecados; ele precisa de aprender a amar a Deus como amigo e a dar sentido à própria existência. Neste sentido, os Pastores têm um papel importante, ao conduzir o seu rebanho à meta estabelecida”.

- “O sofrimento rompe os mais seguros equilíbrios de uma vida, abalando profundamente as mais firmes bases da confiança e levando por vezes a desesperar mesmo do sentido da vida. Há combates que o homem não é capaz de manter sozinho, sem a ajuda da graça de Deus”.

- “No sorriso de Maria, a mais eminente de todas as criaturas, sorriso dirigido a nós, reflecte-se a nossa dignidade de filhos de Deus, esta dignidade que nunca abandona aquele que está doente. Este sorriso, verdadeiro reflexo da ternura de Deus, é manancial de uma esperança invencível”.

- “Aos que sofrem e aos que são tentados a voltar as costas à vida, eu quereria, humildemente, dizer: Voltai-vos para Maria! No sorriso da Virgem encontra-se misteriosamente escondida a força de prosseguir o combate contra a doença, a favor da vida. Junto dela se encontra igualmente a graça de, sem medo nem amargura, aceitar deixar este mundo, na hora que Deus quiser”.

- “O sorriso de Maria é manancial de água viva. Aquele que crê em mim, diz Jesus, rios de água viva brotarão do seu coração. Maria é aquela que acreditou e, do seu seio, brotaram rios de água viva que vêm irrigar a história dos homens. A nascente indicada aqui, em Lourdes, por Maria a Bernardete é o humilde sinal desta realidade espiritual. Do seu coração de crente e de mãe, brota uma água viva que purifica e que cura".

5 comentários:

  1. Mais uma grande lição de Bento XVI.
    Só por cegueira ou deficiência da fé se não se entenderá isto que a realidade à nossa volta comprova todos os dias.Viva Cristo !

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  2. A hipocrisia é a alma do negócio:

    O Papa não viu inconveniente em abençoar o casamento do príncipe Felipe, com Letizia Ortiz, divorciada, mas não se coibiu de insultar o presidente francês com um discurso em que criticava os divorciados que voltam a casar.
    É preciso ser mal educado e petulante para tal.

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  3. Talvez o anónimo é que não esteja a ser muito bem educado.
    Letizia nunca tinha sido casada pela Igreja. Para esta, era portanto solteira.
    Sejamos honestos e verdadeiros. É o mínimo.

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  4. não de forma anónima, mas assumindo quem sou, faço a seguinte pergunta: Temos alguma ideia da honestidade de Letizia ao aceitar celebrar o casamento religioso? Foi com fé e profunda convicção que o fez? E direi o mesmo de Filipe.

    A dignidade e a verdade não nos vêm dos actos religiosos que praticamos mas da verdade que pomos em tudo o que fazemos. Isso é que eu considero honestidade.

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  5. Caríssimo MC: tem razão quando diz que a "dignidade e a verdade não nos vem dos actos religiosos". Todavia, como podemos duvidar das intenções de Letizia ou de Filipe? Consegue ler-lhes o íntimo? Entendo que devemos ser "tolerantes" e evitar os juizos precipitados que, muitas vezes, se podem confundir com "preconceitos" anti isto ou aquilo. Sendo assim temos de aceitar, à partida, que as intenções de Letizia e Filipe não deviam ser "desonestas" e, na mesma linha de pensamento, também as palavras e gestos do Papa não poderão, a priori, ser condenadas. Com amizade, Costa Gomes

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