- É preciso adquirir uma mais clara consciência das funções insubstituíveis da religião para a formação das consciências e da contribuição que pode dar, junto de outras instâncias, para a criação de um consenso ético no seio da sociedade.
- Quando o europeu conseguir experimentar pessoalmente que os direitos inalienáveis dos ser humano, desde a sua concepção até à sua morte natural, assim como os concernentes à sua educação livre, à sua vida familiar, ao seu trabalho, sem esquecer naturalmente os seus direitos religiosos, quando este europeu, portanto, entenda que estes direitos, que constituem uma unidade indissociável, estão a ser promovidos e respeitados, então compreenderá plenamente a grandeza da construcção da União e poderá ser o seu artífice activo.
- “O homem precisa sempre de libertar-se dos seus medos e pecados; ele precisa de aprender a amar a Deus como amigo e a dar sentido à própria existência. Neste sentido, os Pastores têm um papel importante, ao conduzir o seu rebanho à meta estabelecida”.
- “O sofrimento rompe os mais seguros equilíbrios de uma vida, abalando profundamente as mais firmes bases da confiança e levando por vezes a desesperar mesmo do sentido da vida. Há combates que o homem não é capaz de manter sozinho, sem a ajuda da graça de Deus”.
- “No sorriso de Maria, a mais eminente de todas as criaturas, sorriso dirigido a nós, reflecte-se a nossa dignidade de filhos de Deus, esta dignidade que nunca abandona aquele que está doente. Este sorriso, verdadeiro reflexo da ternura de Deus, é manancial de uma esperança invencível”.
- “Aos que sofrem e aos que são tentados a voltar as costas à vida, eu quereria, humildemente, dizer: Voltai-vos para Maria! No sorriso da Virgem encontra-se misteriosamente escondida a força de prosseguir o combate contra a doença, a favor da vida. Junto dela se encontra igualmente a graça de, sem medo nem amargura, aceitar deixar este mundo, na hora que Deus quiser”.
- “O sorriso de Maria é manancial de água viva. Aquele que crê em mim, diz Jesus, rios de água viva brotarão do seu coração. Maria é aquela que acreditou e, do seu seio, brotaram rios de água viva que vêm irrigar a história dos homens. A nascente indicada aqui, em Lourdes, por Maria a Bernardete é o humilde sinal desta realidade espiritual. Do seu coração de crente e de mãe, brota uma água viva que purifica e que cura".
Mais uma grande lição de Bento XVI.
ResponderEliminarSó por cegueira ou deficiência da fé se não se entenderá isto que a realidade à nossa volta comprova todos os dias.Viva Cristo !
A hipocrisia é a alma do negócio:
ResponderEliminarO Papa não viu inconveniente em abençoar o casamento do príncipe Felipe, com Letizia Ortiz, divorciada, mas não se coibiu de insultar o presidente francês com um discurso em que criticava os divorciados que voltam a casar.
É preciso ser mal educado e petulante para tal.
Talvez o anónimo é que não esteja a ser muito bem educado.
ResponderEliminarLetizia nunca tinha sido casada pela Igreja. Para esta, era portanto solteira.
Sejamos honestos e verdadeiros. É o mínimo.
não de forma anónima, mas assumindo quem sou, faço a seguinte pergunta: Temos alguma ideia da honestidade de Letizia ao aceitar celebrar o casamento religioso? Foi com fé e profunda convicção que o fez? E direi o mesmo de Filipe.
ResponderEliminarA dignidade e a verdade não nos vêm dos actos religiosos que praticamos mas da verdade que pomos em tudo o que fazemos. Isso é que eu considero honestidade.
Caríssimo MC: tem razão quando diz que a "dignidade e a verdade não nos vem dos actos religiosos". Todavia, como podemos duvidar das intenções de Letizia ou de Filipe? Consegue ler-lhes o íntimo? Entendo que devemos ser "tolerantes" e evitar os juizos precipitados que, muitas vezes, se podem confundir com "preconceitos" anti isto ou aquilo. Sendo assim temos de aceitar, à partida, que as intenções de Letizia e Filipe não deviam ser "desonestas" e, na mesma linha de pensamento, também as palavras e gestos do Papa não poderão, a priori, ser condenadas. Com amizade, Costa Gomes
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