Nas aldeias, vilas e cidades, por esse país fora, a festa anual, em honra de Deus e dos Seus Santos, é um dia muito especial. A religiosidade é sentida com mais fervor nos corações e o profano assenta que nem uma luva nos corpos calejados pela contínua força braçal. Até o repasto muda, radicalmente, em iguarias; depois, o vinho a dar ao Povo e o direito a ser Rei temporal.
Porém, para a Igreja e para o crescimento da fé esta mistura entre o profano e o sagrado trás mais vantagens ou desvantagens?
Nada traz, na minha opinião. Todavia, acho que a parte lúdica deveria ser, ainda, enquadrada no sagrado e ter mais beleza ( cristã, evidentemente ! )
ResponderEliminarÉ cultura popular pura. Algumas cenas deprimem-me mas na maioria são hilariantes.
ResponderEliminarAdoro a parte das romarias, tendas com os doces e procissões. Quanto aos carrosseis deviam ser proibidos!
Adoro as bandas de música e as figuras proeminentes da terra a fazerem figura de burros atrás do pálio!
A Igreja devia fazer registos fotográficos. Seria um património riquíssimo!
Também os encontramos ao Domingo, após a missa... a fazer comentários menos correctos.
ResponderEliminarTambém os encontramos, a usar o nome de Deus em vão...
Pouco ou nada há a fazer.
Olhamos para as salas de catequese, e... o que encontramos?
O pai não vai á missa!
A mãe até que pode ir...
Perdeu-se o hábito de rezar em familia.
Perdeu-se o hábito de manifestar a nossa fé em publico.
É bom que as Procissões continuem. Esta é uma forma de envagelização... talvez os frutos venham mais tarde!
Quem sabe?
Se a fé não se mistura com o profano corre o risco de ser alienação.
ResponderEliminarNão há profano, Deus está em todo o lado. Desde a alimentação ao vestuario a religiosidade anima tudo.
A fé é vida, vida corrente, presente mesmo naquilo que chamamos profano. Se reduzirmos a fé à sua dimensão ascendente, à vida em Deus, amputamos-la da sua dimensão horizontal. O erro hoje é mais o contrario, querer reduzir a fé à dimensão horizontal, à vida profana.
Mas querer separar o profano do sagrado tem o risco de empobrecer a fé, de tornar-la uma alienação.
O que é necessario na religiosidade popular é que a fé fermente a massa, que o profano seja levedado pela fé. Que haja um purificação e uma transformação do profano de forma que mesmo nesse profano seja patente a fé.
Apagar a religosidade popular na esperana de que no lugar dela surja um fé mais purifcada é geralmente um erro, o mais frequente é no lugar da religiosidade popular ligada à igreja catolica surgirem outras religiosidades populares ligadas a outras correntes religiosas, nem que seja à bruxa.
Camilo
Se se ficar só por aí só tem desvantagens. Para mostrar o Amor de Jesus, não basta haver estas festas. Ainda por cima, sem grandes conhecimentos, muitas pessoas misturam Deus com os "deuses" desta sociedade.
ResponderEliminarA fé e o Amor por Jesus e Maria está principalmente no fazer o bem ao próximo. Não em festas que, às vezes, têm mais de profano que outra coisa...
beijos em Cristo e Maria
Na realidade o profano existe e resiste pese embora a tentativa de fanáticos religiosos que insistem em fazer do espaço PÚBLICO o seu mercado da fé.
ResponderEliminarNos seus escritos o Abade de Baçal queixava-se com frequênca da constante tentativa da Igreja em travestir festas pagãs destruindo assim um património cultural inestimável.
No Nordeste Transmontano só a muito custo se mantiveram tradições como - a festa dos rapazes em Sendim e a festa dos casados em Ifanes - contra a vontade de um clero que a todo o custo tentou substituir por eventos religiosos mais proximos de Deus.
É constrangedora esta alergia ao Profano.
Tudo seria mais pacífico não fora a intolerância religiosa.
Na Arábia Saudita há 800 mil católicos, imigrantes explorados, mas as igrejas são proibidas e até em casa é perigoso rezar.
ResponderEliminarVer em:
http://contraacorrente1.blogspot.com/2008/08/perseguio-aos-cristos.html
E também notícias de:
“ZENIT o Mundo Visto de Roma”:
“Arábia Saudita: presos quatro cristãos enquanto rezavam em uma casa [19-06-2006]
Preocupação por dois cristãos detidos por sua fé em Riad (Arábia Saudita) [22-06-2005]
Nova onda de detenções
Sete cristãos libertados na Arábia Saudita sob renúncia a praticar sua fé (em particular) [09-06-2005]
Foram maltratados durante sua detenção em Riad
Pedido de ajuda internacional para os cristãos presos na Arábia Saudita [08-06-2005]
Um apelo de seus familiares e amigos
Arcebispo de Lahore pede a liberdade de 40 cristãos encarcerados na Arábia Saudita [18-05-2005]
Pede a seu governo que faça pressão
Papa bate à porta dos países que não têm relações com o Vaticano [12-05-2005]
China, Vietnã, Coréia do Norte e Arábia Saudita
João Paulo II nas primeiras páginas dos jornais árabes [10-04-2005]
Segundo constata o representante papal na Península Arábica
Novo bispo vigário apostólico para a Arábia [21-03-2005]
Dom Paul Hinder substitui Dom Giovanni Bernardo Gremoli
Cardeal Medina Estévez, novo Cardeal Protodiácono [25-02-2005]
Tem a missão de anunciar e o nome do novo pontífice
Arábia Saudita: Polícia religiosa detém um cidadão saudita convertido ao cristianismo [21-12-2004]
Perigo de cárcere para os não-muçulmanos na Arábia Saudita [07-12-2004]
Inexistente reciprocidade de liberdade religiosa com outros países, denuncia o padre Cervellera
Um cristão nos cárceres sauditas por «evangelizar» [26-11-2004]
Após sua libertação, Brian Savio O´Connor compartilha seu testemunho
Libertado cristão indiano condenado na Arábia Saudita por questões de fé [04-11-2004]
Brian Savio O´Connor já se encontra em Bombaim
Apelo pela liberdade do católico indiano condenado na Arábia Saudita [29-10-2004]
10 meses de prisão e 300 chibatadas para Brian Sávio O´Connor
Católico indiano torturado por causa de sua fé pela polícia da Arábia Saudita [02-06-2004]
Acusações contra ele poderão comportar a pena de morte.
a religiao emuito emmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmtthgffdbfvdesbfegredfwewsdfyjrfvdhtedcportante para nos
ResponderEliminar