Eduardo Lourenço recordava ontem que o Pe. António Vieira "é um pregador da palavra divina, é mesmo o pregador maior dessa palavra". Destacou ainda a relação entre Vieira e Fernando Pessoa, que via naquele o “Imperador da Língua Portuguesa”, destacando a sua “autonomia do verbo”, “corpo visível, sonoro, da verdade”.
O pensador português falou ainda do jesuíta como uma “Wittgenstein do século XVII”, considerando que “os limites do nosso pensamento são os limites da nossa linguagem”.
Com todos estes atributos valia a pena repensar o destaque que é dado no programa da língua portuguesa. Se é o "Imperador da Língua Portuguesa" porque é praticamente ignorado?
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