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sábado, fevereiro 09, 2008

Educação não é monopólio do Estado

O director do Colégio de São João de Brito, em Lisboa, pediu ao Presidente da República que salve o ensino português, depois de criticar a falta de autonomia pedagógica permitida pelo actual sistema educativo.

"Estamos longe de uma verdadeira autonomia pedagógica. A autonomia que nos concedem em Portugal é tão regulamentada que não dá vontade de levar adiante o ensino".

Segundo o sacerdote jesuíta “não há, em Portugal, ‘liberdades de aprender e de ensinar’, porque se nega aos cidadãos a livre e efectiva hipótese de opção pela escola das suas preferências”.

“A ‘igualdade de oportunidades’ não passa, afinal, de uma ilusão, de uma miragem. Com efeito, os pais que conseguem matricular os filhos neste colégio são constrangidos a suportarem duplamente a sua educação…”.

Em resposta, o Presidente da República salientou que: "o sucesso educativo é compatível com modelos diferenciados de ensino. Não é preciso que todas as escolas tenham o mesmo modelo educativo".
Porque é que em Portugal um cidadão não pode matricular o seu filho onde quer sem que por isso seja penalizado? A educação deve ser um monopólio do estado?

8 comentários:

  1. Fiz questão de mandar, aos amigos e a um dos elementos da direcção da minha escola -tb ela bem colocada nos rankinks-, o discurso que retirei do site do Colégio de S. João de Brito.
    Era urgente que uma voz insuspeita se levantasse. Ela surgiu... e surgiu do seio da Igreja... Terá sido por acaso?! Que a esperança não nos falte e a coragem também não. Basta de tanta injustiça, de tanta humilhação. Queremos tranquilidade para trabalhar com os nossos alunos. Queremos paz!

    Parabéns Sr Director!
    Obrigada Sr Director!

    Um abraço amigo ao Padre Inquieto

    Fá (Prof. titular no 10ºescalão)

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  2. Prof. titular no 10º escalão?! Isso existe mesmo? o fez de excepcional para se tornar professora titular? e ainda por cima com o feito de ser no 10º escalão!

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  3. A procissão ainda vai no adro e estas gajas já estão em bicos de pé.

    A vaidade e a presunção não eram bem vistas por Cristo?! Ou era?

    Eu é que gosto desta gente católica apostolica e romana!

    A minha escola não está nos rankings, mas tenho orgulho do que lá se faz! Somos professores dos pobres, dos filhos dos emigrados, dos desempregados e dos abandonados!

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  4. Acredito que os comentários feitos dia 09-02 decorram do nervosismo em que se encontram os professores. Quando me identifiquei como "titular no 10ºescalão" não quis sobrepor-me a ninguém mas apenas mostrar que, embora pouco tenha a ganhar, estou indignada com a forma como os professores têm sido tratados nestes últimos tempos e continuo firme na sua defesa. Convido os referidos comentadores a lerem de novo e com atenção, o que ontem escrevi. Pode ser que assim captem o sentido da mensagem e se apercebam de que, afinal, estamos no mesmo barco e partilhamos das mesmas inquietações...
    Informo, ainda, porque o questionam, que cheguei aqui com muito trabalho, quer académico -fiz um mestrado e a parte curricular de um doutoramento-, quer no terreno. E, já agora, aproveito para dizer que não gosto que me tratem por "gaja" porque simplesmente o não sou. O vocabulário espelha as pessoas que o utilizam e, se a vaidade, não é atributo de um cristão que se preze, parece-me que a má educação também o não é.

    Ao Padre Inquieto, peço desculpa por esta invasão do seu espaço. Fi-lo por sentir que me assistia o direito e o dever de clarificar a situação.
    Bem Haja pela compreensão

    Um abraço amigo extensível aos colegas envolvidos neste apontamento

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  5. Portanto depreendo que para fazer o seu mestrado e doutoramento tenho faltado bastante às aulas durante ese período de formação?! Permita que lhe pergunte foi-lhe verdadeiramnete exencial tais graus académicos para o desenvolvimento da sua prática pedagógica?

    Foi o facto de ter feito o seu mestrado e doutoramente que fez com que ingressa-se no nível de professora titular? Será mesmo importante antes especializações para se se um bom pedagogo?!

    gostaria de acrescentar que dado referir-se ao orgão máximo da sua escola como "direcção" depreendo que trabalhe numa escola particular, logo, não existe o escalão de professor titular no ensino particular e cooperativo. basta dar as suas aulas( e não tenho razões para duvidar da sua competencia), fazer umas acções e esperar que o tempo passe até chegar ao topo da carreira.

    Não gosto de falsa modéstia e muito menos de falsa humildade. Desculpe mas acho completamente patético a referencia ao grau da carreira e o qual não é rigiroso.

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  6. A formação foi-me proveitosa, sim. Como poderia não ser? O contrário exigiria o rápido encerramento dos estabelecimentos de ensino!
    Fi-lo, sim, sem NUNCA faltar às aulas. Se assim não tivesse acontecido não seria, como bem sabe, titular. Tenho o registo limpo. Faltas, apenas oito dias, por nojo... E trabalho no ensino público! Mas basta de conversa!

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  7. Faça o favor de ver se a minha fotografia está no livro de ponto!

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  8. eu gostaria de saber quantos pobres estão matriculados no s.joão de brito.
    é a conversa da igreja para sacar uns milhões a todos nós por detrás do discurso hipócrita do fazer bem aos outros. (aproveito para informar que há em portugal cerca de 1100 fundações reconhecidas e cerca de 750 pertencem ou estão ligadas à igreja. é um manancial)

    quanto ao título da fá, parabéns. mas pelo que tenho ouvido a um professor meu amigo do 10º escalão que não é titular (nem concorreu)as coisas não vão ser fáceis para si se eata avaliação dos professores for adiante.
    " só se eu fosse burro é que concorria a titular" foi a sua sentença.

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