No Iraque é perigoso assistir a um enterro de um sacerdote que tenha sido assassinado por ser fiel a Jesus. Perto de Mossul, no norte do país, os cerca de 2.000 fiéis não se deixaram amedrontar. Sob o sol ardente rezam e cantam a sua fé na ressurreição.
Ragheed Aziz Ganni era o nome do pároco de 35 anos.
Apenas acabada a Missa dominical, um grupo de fundamentalistas armados atingiram-no a ele e a três diáconos católicos. Balas de ódio - os quatro mártires morreram diante do seu próprio Templo.
Este sacerdote tinha escrito: "A Eucaristia devolve-nos a vida que os terroristas tentam arebatar-nos. Sem o Domingo, sem a Eucaristia, nós, cristãos, não poderemos sobreviver no Iraque".
Fonte: AIS
Realmente, os mártires são o testemunho mais convincente. Como dizia o Pe. Werenfried, estas Igrejas que sofrem "são a verdadeira elite da Igreja".
Para nós é tão fácil participar na Eucaristia, para eles participar é arriscar a vida...
Nós inventamos motivos para não ir à missa, eles têm muitos motivos para não irem e vão...
Já agora VALE A PENA PENSAR NISTO...
Realmente...
ResponderEliminarEssa mania dos mártires só tem dado asneira ao longo da interminável guerra das religiões, qual é o Deus que se regozija com mártires?! deixem-se disso...
ResponderEliminarArriscar a vida para ir à missa?
ResponderEliminar- o conta é a fé! - a homilia serve muitas vezes para dormitar...
Não falamos de mártires que procuram o martirio (sadomasoquistas, homens bomba ou homens sem juizo), mas de pessoas que por simplesmente querem exercer o seu direito à liberdade religiosa, são perseguidos, torturados ou assassinados (falei do Iraque, mas podia falar da China ou de muitos outros países).
ResponderEliminarAcho que VALE A PENA PENSAR NISTO
Pela primeira vez, acesso esse blog. Como calou fundo ao coração o título: “padres inquietos”. Também sou padre. Jovem padre. Mas a serviço da eucaristia, que faz a Igreja e que por sua vez é feita por ela. (Eucaristia faz a Igreja. A Igreja faz a Eucaristia).
ResponderEliminarVejo o mundo a partir do Brasil. Um país religioso, desigual, mas de alma (ainda) solidária. Hoje aflora entre nós dentre outros, o fenômeno do pentecostalismo. A missa é o grande encontro. A oração das orações. Enquanto há lugares que dão silenciosamente o seu testemunho, outros tantos esquadrinham a “homilia” ou a santidade do que está ao lado. De fato, quem não sabe onde quer chegar, sempre está perdido. Dou graças a Deus pelos mártires. Por aqueles que, pela fé, arriscam suas vidas, ou melhor, doam suas vidas como “sementes de novos cristãos”. Regar o chão com o sangue entregue/derramado não é espetáculo, mas fecundidade da Verdade nos corações encontrados em Deus. No mundo tereis aflições... perseguições... quem perseverar até o fim, salvar-se-á! Coragem, diz o Senhor, eu venci!
Ao "anónimo": não confunda "alhos" com "bugalhos"!
ResponderEliminarUma coisa é este grupelho de pseudo-mártires do Islã, que vive se explodindo a torto e a direito, outra coisa são aqueles que, apesar das ameaças dos infiéis, vão à Santa Missa todo Domingo...
Oxalá se no Ocidente (especialmente aqui no Brasil) todos os que se dizem "cristãos" tivessem o mesmo fervor, a mesma fé...