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sexta-feira, janeiro 13, 2006

Sacerdote italiano tem que demonstrar existência de Jesus Cristo em tribunal

Um juiz italiano da localidade de Viterbo, perto de Roma, ordenou que um sacerdote compareça ao fim de um mês no seu tribunal para que demonstre com provas a existência do Jesus Cristo.
Luigi Cascioli, engenheiro agrónomo aposentado e ateu militante, interpôs uma demanda contra o Pe. Enrico Righi porque o sacerdote, segundo ele, "abusava da credulidade do povo” e denunciou-o numa folha paroquial por colocar em dúvida a existência histórica de Jesus no livro Fábula de Cristo.
O juiz Gaetano Mautone acordou fixar para o fim de mês uma audiência preliminar e ordenou o a presença do Padre Righi. Originalmente o juiz rechaçou o caso, mas no mês passado considerou que Cascioli tinha argumentos razoáveis para sustentar a sua acusação de que o Padre Righi estava incorrendo em um “abuso da credulidade do povo”. A posição do Luigi Cascioli é que não há provas evidentes de que Jesus vivesse e morrera na Palestina do século I além do que se conta nos evangelhos, que os cristãos aceitam como matéria de fé, por isso, na sua opinião, não há sustento histórico para a existência do cristianismo.
Em Abril de 2005, Cascioli acusou o Padre Righi por “abuso da credulidade do povo” e suplantação da personalidade, que por si só constituem delito no Código Penal italiano. Por sua parte, o Padre Righi sustenta que há testemunhos mais que abundantes da existência de Jesus de Nazaré tanto em textos religiosos como seculares e, em qualquer caso, milhões de pessoas acreditaram em Cristo como homem e filho de Deus ao longo de dois mil anos. “Se Cascioli não vir o sol no céu ao meio-dia, não pode colocar um juizo contra mim, pelo facto de ele não enxergar o que eu enxergo”, opinou.
Gostaria de ouvir a vossa opinião?

5 comentários:

  1. Sobre este juiz, apenas posso dizer: "Se o ridiculo matasse..."

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  2. Parece caricato. Mas não é descabido! E pode sempre ser uma oportunidade para o Pe Richi deixar o seu coração falar para quem não tem coração!
    Penso que é facil provar o Cristo histórico. mais difícil seria explicar o Cristo Filho de Deus...

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  3. Resta saber qual deles é que eles querem...
    É ridículo!
    Mesmo que não haja provas. o facto de existir tanta gente a acreditar o que era? Uma alucinação geral?

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  4. É ridícula a confusão entre verdade histórica e prova em tribunal. Por esta ordem de ideias qualquer dia quem dissesse em Público que D. Afonso Henriques tinha sido o primeiro rei de Portugal teria que apresentar prova suficiente num tribunal?

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