sexta-feira, dezembro 30, 2005
PEDIDO AO PAI ESPIRITUAL PARA 2006
quarta-feira, dezembro 28, 2005
KING KONG: parabola de uma nova civilização?!
Vejamos a metáfora contida no filme:
- Duas selvas - duas civilizações (qual a diferença?);
- A busca do sucesso à custa dos outros - atitude das duas civilizações;
- A Beleza cativa a "Besta" (o primata e o homem moderno);
- Um primata luta para salvar a Beleza;
- O primata, enfim, convertido pela Beleza consegue subir ao "topo do mundo";
- No entanto o "homem moderno" abate o primata pelas costas (aniquilamento da história nobre da vida humana?!);
Moral da história: - Até quando é que este homem-ainda-primata irá demorar a perceber a Beleza contida na pessoa humana?
- Quando é que os "poderosos" irão libertar a humanidade presa pelo orgulho e fanatismo do sucesso e poder?
- Quando é que estas lições proporcionadas pela arte irão valer mais do que o dinheiro de um bilhete de cinema?
O homem é vítima do sucesso

O MISTÉRIO DO NATAL
- Fraqueza, porque "Cristo" pode ser facilmente destruído por "Jesus". Será fácil admitirmos que Jesus existiu, mas que não era "Cristo", nem "filho de Deus".
- Força, porque a fé que permite vencer a inverosimilhança só pode ser uma operação intelectual e espiritual poderosa.
Esta fraqueza e esta força estão presentes na realidade do cristianismo hoje em queda na Europa, sob o assalto dos tais critérios de veracidade, expande-se vigorosamente na Ásia, na África e na América, sendo a religião de cerca de um terço da população mundial.
Mas mesmo na Europa adivinha-se uma porta de regresso que (pelo que vai dizendo) Bento XVI parece querer explorar. É que a inverosimilhança da história de Cristo pouco fica a dever a certas inverosimilhanças opostas. Quem recusa militantemente a existência de Deus, fá-lo por fé. Não porque, de acordo com os critérios de veracidade de que se reivindica, tenha demonstrado que Deus não existe ou que é falsa a sua materialização em Jesus. Tal como o cristão acredita em Cristo, o ateu não acredita em nada transcendente. Mas a fé não o abandonou, e nesse processo ele vai substituindo a inverosimilhança divina por coisas ainda mais inverosímeis. O ateu ocidental, sem o saber, herdou do cristão a noção de salvação e de fim da História (o "Reino de Deus"). Mas incapaz da fé em Deus transfere-a para ídolos, como a ciência, a economia ou a política. Acredita na salvação, mas na terra, e que a ciência, a economia e a política são os instrumentos para a concretizar.
A percepção crescente da incapacidade destes ídolos para construírem o tal "Reino de Deus" tem feito aumentar o número daqueles para quem já nem sequer eles salvam. Daqui nasce a crendice. É no Ocidente super-racionalista que assistimos a uma verdadeira explosão das mais folclóricas superstições, desde a astrologia à psicanálise. Não surpreenderá, por exemplo, vermos um físico nuclear acreditar na reencarnação ou no poder das actividades mediúnicas.
Bento XVI (como já antes João Paulo II) parece acreditar na ideia de Dostoievsky segundo a qual a vida pós-religiosa, sem mistério, seria insuportável. A explosão de formas abastardadas de espiritualidade aponta, justamente, para aí. A Igreja pensará talvez herdar esta sede de mistério, assim reconquistando a Europa. É provável que tenha razão. Afinal, ainda não deixámos de celebrar anualmente o mistério da vida de Jesus, nem de nos render a ele, por muito alheios que a ele sejamos. Por isso, feliz Natal.
terça-feira, dezembro 27, 2005
PAPA APRESENTA O TERRORISMO, A POBREZA, A PROLIFERAÇÃO DE ARMAS COMO AMEAÇAS À PAZ

terça-feira, dezembro 20, 2005
Se Jesus não tivesse nascido...
- Que língua falaríamos?
- Como seria a nossa estrutura social?
- Haveria direitos humanos, das mulheres e das crianças?
- Que monumentos teríamos?
- Como seriam as nossas bandeiras nacionais?
- Que nomes teriam as nossas terras?
- Como seríamos chamados?
- Haveria União Europeia?
- Será que haveriam Constituições?
- Que festas e feriados teríamos?
Estas e muitas outras questões dão muito que pensar e abrem a nossa imaginação a uma multiplicidade de respostas. Depois de respondermos a isto, talvez vejamos Jesus em muitas coisas das nossas vidas.
Sérgio Carvalho in http://novostempos.blogs.sapo.pt/
segunda-feira, dezembro 19, 2005
CRISTIANISMO FÁCIL...

- Depois, ficámos admirados por as pessoas não se negarem a elas próprias, não se tornarem verdadeiras discípulas de Jesus, e não estarem dispostas a morrer por ele.
- Ficámos admirados por as pessoas terem uma atitude egoísta, em que o que importava era saber o que ganhavam com o cristianismo, e não o que podiam fazer por Cristo ou pelo próximo.
- Ficámos espantados por essas pessoas não se interessarem em fazer parte da força activa da igreja, e por acharem suficiente ir assistir à missa/culto de Domingo.
- Ficámos estupefactos ao ver essas pessoas saltarem de igreja em igreja, indo para a igreja que tinha as reuniões com a música mais fixe, ou à que estava na moda.
- Por fim, culpámos as pessoas de serem assim, esquecendo-nos de que as pessoas são apena aquilo que as ensinámos a ser.
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Stanley "Tookie" Williams (ACTIVISTA PACIFISTA) foi executado nos EUA
Veja fotos de protestos
Schwarzenegger sofre críticas
"Após estudar as evidências, vasculhar a história, ouvir os argumentos e me debater sobre as profundas conseqüências, não encontrei justificativa para conceder a ele a clemência", disse Schwarzenegger.
Tookie, ex-líder da gangue Crips, foi condenado à pena de morte em 1981 pela morte de quatro pessoas, mas sempre alegou inocência. Na prisão, renegou seu passado de violência, escreveu livros para crianças e foi proposto várias vezes para o Prêmio Nobel da Paz.
O caso de Tookie, 51 anos, gerou uma campanha internacional por clemência. Celebridades de Hollywood, entre eles Jamie Foxx e Danny Glover, líderes negros como Jesse Jackson e opositores à pena de morte em todo o mundo manifestaram-se a favor de Williams, dando como exemplo o seu trabalho contra a violência. Os seus defensores afirmam ter recebido "dezenas de milhares" de cartas e e-mails que sustentam que a mensagem do condenado contra os gangues repercute-se nas ruas e nos centros de detenção de delinquentes juvenis.
Protestos
Segundo o relato de Steve López, um jornalista do Los Angeles Times que assistiu à execução, Williams "morreu sem apresentar resistência e levantou a cabeça várias vezes enquanto os funcionários da penitenciária lhe amarravam à poltrona para receber a solução letal".
Padres que se casam e padres celibatários
Três concílios introduziram o celibato. O Concílio de Elvira (304 da E.C.) exigiu o celibato como condição para selecionar o clero; o Concílio de Latrão (1.139 da E.C.) ampliou o celibato para o Ocidente e o de Trento (1563 da E.C.) legitimou a decisão. O celibato atendeu naqueles séculos razões até de ordem econômica. São Paulo, na primeira aos Corintios ( 7,9) escreveu : “as se não podem guardar a continência, casem-se, pois é melhor casar-se do que ficar abrasado”.
Como leigo sou favorável que existam dois tipos de padres: os que se casam e os que permanecerão celibatários e castos.
No Brasil e no resto do mundo contam-se aos milhares os casos de padres que conheceram mulher e tiveram filhos. O alto clero, contudo, sempre fugiu de uma discussão séria sobre a sexualidade de padres, bispos e religiosas. Roma fez de conta que o problema não existia até que surgissem os processos de pedofilia contra padres nos Estados Unidos e a conseqüente indemização de milhões de dólares às vítimas. Do Vaticano vem agora a notícia que Bento XVI vetará a ordenação de homossexuais e orientação neste sentido foi enviada aos seminários. Sabe-se, por outro lado, que os leigos até aceitam padres que dêem as suas “escapadas”, mas não toleram e nem respeitam os homossexuais. Sobre padres homossexuais tenho, infelizmente, conhecimento de factos que a caridade me aconselha a não comentar.
Evidentemente, o padre celibatário terá maior disponibilidade para atender ao Povo de Deus, mas ser celibatário e casto não é para qualquer um. Somente seminaristas que revelarem uma personalidade equilibrada e um grande domínio sobre os seus instintos, seja pela via racional e/ou pela via mística, é que poderiam se candidatar a este estado.
Hoje, no mundo, existem mais de 150 mil padres que deixaram a batina para se casarem.
Antonio Ribeiro de Almeida é Doutor em Psicologia Social in
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Prendas para o Natal 2005
- Andamos todos preocupados com a falta de natalidade. Sem crianças ao nosso lado, nas nossas casas, nas nossas escolas, nas nossas cidades, parece que o mundo fica mais triste! Vê lá o que podes fazer para que mais crianças possam nascer e saborear a alegria de VIVER.
- Pensa no grande número de portugueses que não têm trabalho que lhes permita ganhar honradamente o seu pão e noutros muitos que vivem com o coração nas mãos, com receio de, a qualquer momento, poderem receber ordem de desemprego. Arranja um jeito de nos encontrar uma nova geração de empresários que nos façam reviver a experiência de um novo ciclo de “descobrimentos” doutros tempos, em novos moldes, capazes de avivarem em nós o espirito do “nobre povo, de nação valente e imortal” que ainda cantamos no nosso hino!
- Já agora, se puderes encontrar um “medicamento miraculoso” capaz de curar a gula insaciável de quantos fazem dos remédios e da saúde dos portugueses um “tráfico de lucros escandalosos” à custa de milhares e milhares de pobres, sobretudo idosos, que tiram à boca para pagar na farmácia ou no hospital, com risco de às vezes serem chamados quando já foram desta para melhor, seria uma rica prenda!
- Meu caro Menino Jesus: permite que acrescente ainda a esta lista de pedidos de prendas tantos milhares de jovens que tanto esperavam da vida e da sociedade e se sentem desiludidos com falta de oportunidades para construírem o seu futuro, de pais amigos e confidentes, de amigos do peito que os não conduzam por caminhos tortuosos e sem destino seguro.
- Apesar de saber que nesta quadra natalícia o lendário Pai Natal não Te dará descanso com tantos pedidos, ouso chamar-Te a atenção para uma “ameaça de intolerância religiosa” que anda a rondar este bom povo português, para já de forma encapotada e a pretexto de um crucifixo Teu, mas com tendência a propagar-se a outros níveis. A gente sabe que nos mandaste perdoar, mas uma pessoa não é de ferro e também temos presente o Teu apelo de sermos na sociedade “sal, fermento e luz”! Se fosse possível enviar-nos um “sinal” que permitisse fazer-nos compreender que leis com legitimação legal não se sobrepõem a princípios eticamente inscritos no coração das pessoas e nas civilizações e culturas dos povos... isto é que seria uma rica prenda!
Aproveito para Te apresentar um bom Natal, que tenhas mais sorte agora do que tiveste em Belém, onde Te viste obrigado a ir buscar entre os animais do presépio o calor humano que os homens Te negaram.
Pe. José MaiaLAICIDADE NATALICIA

Nos Estados Unidos discute-se agora a simbologia natalícia. Dá graça. E pena. Árvores de Natal que passaram a chamar-se "árvores festivas", cartões a desejar não se sabe bem o quê porque não se fala em Natal, etc... etc... tudo em nome de uma suposta e politicamente correcta laicidade do Estado.
É verdade que o Natal começou por ser a cristianização de uma festa pagã. Agora parece que estamos em fase de repaganização. Ciclos, portanto.
Conferência Episcopal pede bom senso na questão dos Crucifixos
terça-feira, dezembro 13, 2005
Restaurar a Igreja com um Mega-Cozido
sábado, dezembro 10, 2005
FRANÇA O PAÍS DA LIBERDADE E DA IGUALDADE (LAICO!!!!)
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Crucifixo, haja coerência
Por António Bagão Félix
1. Há crucifixos (ou simples cruzes) em algumas escolas públicas!2. É recorrente nestas alturas falar-se da separação compulsiva entre o Estado e a Igreja.
- Porque há feriados dias santos neste Estado tão laico? Não serão inconstitucionais? Por que razão o Estado colabora na celebração da paixão e morte do Senhor, da sua Ascensão, ou da Assunção de Nossa Senhora? E sendo dias santos, porque se dispensam de trabalhar nesses dias os ateus e agnósticos que não querem crucifixos nas escolas?
- Porque não são proibidos presépios e árvores de Natal em locais ou estabelecimentos públicos para não ferirem a laicidade do todo-poderoso Estado? Ou será que um crucifixo é mais "perigoso" que a representação simbólica do nascimento de Cristo?
- Por que razões se vêem autoridades públicas, desde o Presidente da República ao mais modesto autarca, a participar nessa qualidade em manifestações da Igreja?
- Porque continua o Estado a pavonear-se em cerimónias religiosas como casamentos e funerais e outras manifestações?
- Porque não acabam com o "serviço público" da transmissão dominical da missa na TV do Estado?
- Por que razão alguns intolerantes para com a Igreja a utilizam em proveito próprio quando isso lhes convém nas transacções eleitorais ou populares?
- Porque não proíbem atletas e jogadores das selecções de Portugal de fazerem o sinal da cruz ou de se persignarem pública e abertamente nos seus jogos ou actividades?
- Porque não acabam com esses cartões de boas-festas natalícias que os ministros, secretários de Estado, directores-gerais e tantos responsáveis do Estado gastam com o dinheiro dos contribuintes?
- Porque não erradicam das escolas, hospitais, museus e outros locais públicos todos os resquícios de cristianismo ou religiões, desde as chagas de Cristo na Bandeira Nacional até à audição de oratórias, requiem, magnificat e outras músicas sacras?
- Porque não mandam fazer uma auditoria a todos os espaços públicos para retirar todas as manifestações artísticas, designadamente de pintura, alusivas a Cristo?
- Porque são estes arautos do pragmatismo secular e da denúncia de qualquer sinal religioso no Estado os primeiros a meter-se na vida intra-eclesial, opinando com "autoridade" sobre o celibato do clero, a não dissolução do matrimónio religioso, o acesso das mulheres à ordenação, etc.?
Poder político obstrui liberdade religiosa


sexta-feira, dezembro 02, 2005
POLÉMICA DOS CRUCIFIXOS NAS ESCOLAS - Comentário do colega Palheirense
quinta-feira, dezembro 01, 2005
O fracasso da ONU emrelação à SIDA
Fonte: Forumlibertas, 22 de Novembro de 2005