As recentes pesquisas das ciências sociais descobriram uma forte tendência das muito bem sucedidas mega-organizações em negar os seus próprios dados, assim como dados externos, quando lhe é sugerida a necessidade de mudança e adaptação (General Motors, IBM, Sears...).
A dinâmica de negação está também presente nalgumas das reacções da Igreja a questões dificieis, como por exemplo, o envelhecimento do clero, paróquias sem sacerdotes residentes, condutas impróprias, infelicidade e desmotivação... talvez alguma vaidade narcisista ou algum saudosismo faça com que os dados não sejam encarados de frente.
A crise de vocações, mesmo perante os dados da própria Igreja, é atribuída a uma falha de recrutamento e a uma falta de oração pelas vocações. O "envelhecimento" dos sacerdotes é posto de lado com medo de soluções que possam vir a alterar as antigas tradições e disciplinas da Igreja.
É notória a escassez de reflexões teológicas sérias entre os lideres da Igreja sobre a carência de vocações para o sacerdócio e a vida consagrada. Em vez disso, são discutidas estratégias para um recrutamento mais eficiente por parte dos directores dos secretariados das vocações, enquanto os católicos são instados a orar pelo surgimento de mais vocações. Por mais importantes que sejam estas iniciativas, elas desviam-nos facilmente da difícil reflexão criativa e analítica exigida pela situação presente.
Deus não estará a quer falar-nos através da escassez de vocações?!!! Porque não o queremos escutar?
A dinâmica de negação está também presente nalgumas das reacções da Igreja a questões dificieis, como por exemplo, o envelhecimento do clero, paróquias sem sacerdotes residentes, condutas impróprias, infelicidade e desmotivação... talvez alguma vaidade narcisista ou algum saudosismo faça com que os dados não sejam encarados de frente.
A crise de vocações, mesmo perante os dados da própria Igreja, é atribuída a uma falha de recrutamento e a uma falta de oração pelas vocações. O "envelhecimento" dos sacerdotes é posto de lado com medo de soluções que possam vir a alterar as antigas tradições e disciplinas da Igreja.
É notória a escassez de reflexões teológicas sérias entre os lideres da Igreja sobre a carência de vocações para o sacerdócio e a vida consagrada. Em vez disso, são discutidas estratégias para um recrutamento mais eficiente por parte dos directores dos secretariados das vocações, enquanto os católicos são instados a orar pelo surgimento de mais vocações. Por mais importantes que sejam estas iniciativas, elas desviam-nos facilmente da difícil reflexão criativa e analítica exigida pela situação presente.
Deus não estará a quer falar-nos através da escassez de vocações?!!! Porque não o queremos escutar?
Pergunto-me senão devo eu próprio alistar-me nesse recrutamento, mesmo sendo feliz naquilo que faço. Movo-me na dúvida se terei vocação. Ainda não fui capaz de dizer a mim mesmo, atendendo ás exigências de Cristo, que devo seguir caminho, sem ouro nem prata, só com o Espírito de Deus.
ResponderEliminarTambém me tenho questionado... Muito.
ResponderEliminarQuando Deus me provoca, é difícil não perguntar: Que queres Tu de mim, Senhor?
Mas esta provocação está a ser mais forte que qualquer outra. É difícil saber qual o rumo a seguir. Ainda por cima quando pertenço a uma geração que gosta de ter certezas. :/
A Igreja enfia cada vez a cabeça na areia e distancia-se de Deus,pois não anda atenta ao sinais do tempo.
ResponderEliminarAs Igrejas estão cada vez mais vazias de jovens...a pastoral juvenil na maioria das dioceses é insípida e ineficaz.A Igreja nem com os grandes movimentos juvenis católicos, anda atenta e preguiça de os acompanhar. Aliás há muitos sacerdotes que ignoram os jovens...Não se convençam que é só com o "hapening" das JMJ que vamos lá...
Colhe-se o que semeia...
Talvez Deus queira em breve,mostrar novos caminhos...