Jovem exigiu 500 euros a padre para viajar até Londres
O indivíduo denunciado pelo cónego Ferreira dos Santos por extorsão exigiu, durante meses, centenas de euros para poder fazer uma viagem até Londres e obras em casa. Através de 49 mensagens escritas, ameaçou denunciar uma suposta relação amorosa.
Em participação à PSP, em Outubro de 2008, o clérigo contou que, desde há cerca de 10 anos, vinha ajudando S. O., por ser um jovem que vivia sem retaguarda familiar e com muitas dificuldades financeiras, tendo então um filho de sete anos. O homem, que então tinha 26 anos (hoje 28), tinha uma companheira grávida de alguns meses, na altura.
De acordo com documentos consultados pelo JN, o responsável pela Igreja da Lapa, no Porto, explicou à Polícia que, entre várias solicitações, o indivíduo chegou a pedir-lhe, em Abril de 2008, 500 euros para pagar um bilhete para viajar até Londres, Inglaterra, cidade onde dizia querer trabalhar, em prol dos seus filhos.
O padre garantiu que lhe deu a verba mas desconfiou que, à semelhança de outros casos, não seria aplicada na viagem. Apesar disso, acompanhou-o até ao autocarro, mas certificou-se no dia seguinte que o jovem, afinal, saíra logo na primeira paragem.
Por considerar que estava a ser enganado, com invenção de "todo o tipo de dificuldades e problemas", decidiu deixar de ajudá-lo. Só que S. O. continuou a pedir dinheiro. Aludiu à necessidade de dinheiro para obras.
Através de mensagens escritas que ficaram guardadas no telemóvel do cónego, percebe-se um ultimato de revelação pública de uma suposta relação amorosa e abusos sexuais, caso os pedidos não fossem satisfeitos.
As ameaças chegaram à entrega, na igreja da Lapa, a 11 de Outubro de 2008, de uma fotografia, tirada por telemóvel, de António Ferreira dos Santos em trajes menores na casa de banho da sua casa, acompanhada de uma carta.
Perante este quadro, o padre apresentou queixa. A PSP levou então o padre a aceitar uma reunião com o indivíduo, com hora marcada. A 15 de Outubro, os polícias surpreenderam S. O. no encontro e levaram-no para interrogatório.
Na esquadra, acabou por confessar ter sido o autor da carta ameaçadora e chegou mesmo a autorizar uma busca na sua casa, na freguesia de Campanhã, onde foram apreendidas mais cinco fotografias do padre sem roupa - tiradas "à socapa", disse. Também havia uma foto de uma cama.
As circunstâncias em que foram recolhidas as imagens não ficaram esclarecidas, mas do seu teor e das declarações posteriores de S. O., não resultaram indícios suficientes para determinar a abertura de um inquérito-crime por supostos abusos sexuais.
Às autoridades, o indivíduo acabou por dizer-se "arrependido" da sua conduta. E o padre concordou que o caso não avançasse para julgamento. Em vez disso, o DIAP do Ministério Público do Porto propôs uma suspensão provisória do processo, pelo prazo de um ano, sob condição de efectuar 90 horas de trabalho comunitário.
S. O. aceitou e cumpriu aquele período de colaboração gratuita na Associação do Porto de Paralisia Cerebral, junto à sua zona de residência, perto do Bairro do Cerco do Porto.
Fonte: NUNO MIGUEL MAIA in JN
O indivíduo denunciado pelo cónego Ferreira dos Santos por extorsão exigiu, durante meses, centenas de euros para poder fazer uma viagem até Londres e obras em casa. Através de 49 mensagens escritas, ameaçou denunciar uma suposta relação amorosa.
Em participação à PSP, em Outubro de 2008, o clérigo contou que, desde há cerca de 10 anos, vinha ajudando S. O., por ser um jovem que vivia sem retaguarda familiar e com muitas dificuldades financeiras, tendo então um filho de sete anos. O homem, que então tinha 26 anos (hoje 28), tinha uma companheira grávida de alguns meses, na altura.
De acordo com documentos consultados pelo JN, o responsável pela Igreja da Lapa, no Porto, explicou à Polícia que, entre várias solicitações, o indivíduo chegou a pedir-lhe, em Abril de 2008, 500 euros para pagar um bilhete para viajar até Londres, Inglaterra, cidade onde dizia querer trabalhar, em prol dos seus filhos.
O padre garantiu que lhe deu a verba mas desconfiou que, à semelhança de outros casos, não seria aplicada na viagem. Apesar disso, acompanhou-o até ao autocarro, mas certificou-se no dia seguinte que o jovem, afinal, saíra logo na primeira paragem.
Por considerar que estava a ser enganado, com invenção de "todo o tipo de dificuldades e problemas", decidiu deixar de ajudá-lo. Só que S. O. continuou a pedir dinheiro. Aludiu à necessidade de dinheiro para obras.
Através de mensagens escritas que ficaram guardadas no telemóvel do cónego, percebe-se um ultimato de revelação pública de uma suposta relação amorosa e abusos sexuais, caso os pedidos não fossem satisfeitos.
As ameaças chegaram à entrega, na igreja da Lapa, a 11 de Outubro de 2008, de uma fotografia, tirada por telemóvel, de António Ferreira dos Santos em trajes menores na casa de banho da sua casa, acompanhada de uma carta.
Perante este quadro, o padre apresentou queixa. A PSP levou então o padre a aceitar uma reunião com o indivíduo, com hora marcada. A 15 de Outubro, os polícias surpreenderam S. O. no encontro e levaram-no para interrogatório.
Na esquadra, acabou por confessar ter sido o autor da carta ameaçadora e chegou mesmo a autorizar uma busca na sua casa, na freguesia de Campanhã, onde foram apreendidas mais cinco fotografias do padre sem roupa - tiradas "à socapa", disse. Também havia uma foto de uma cama.
As circunstâncias em que foram recolhidas as imagens não ficaram esclarecidas, mas do seu teor e das declarações posteriores de S. O., não resultaram indícios suficientes para determinar a abertura de um inquérito-crime por supostos abusos sexuais.
Às autoridades, o indivíduo acabou por dizer-se "arrependido" da sua conduta. E o padre concordou que o caso não avançasse para julgamento. Em vez disso, o DIAP do Ministério Público do Porto propôs uma suspensão provisória do processo, pelo prazo de um ano, sob condição de efectuar 90 horas de trabalho comunitário.
S. O. aceitou e cumpriu aquele período de colaboração gratuita na Associação do Porto de Paralisia Cerebral, junto à sua zona de residência, perto do Bairro do Cerco do Porto.
Fonte: NUNO MIGUEL MAIA in JN
Em qual das noticias devemos acreditar na do Correio da manhã ou do JN?
Será que podemos manchar o nome de uma pessoa e permanecer impunes?
E se investigassemos os senhores jornalistas, todos sairiam incolmes?
Los escándalos no se pueden justificar de ninguna manera, ni en la Iglesia ni en ninguna otra institución. Ciertamente en la Iglesia se han dado, se están dando y se darán muchos escándalos y muchos pecados. Pero ¿dónde no? ¿Es que las instituciones que critican a la Iglesia no han dado escándalos? ¿Están limpios, limpios, limpios?
ResponderEliminarPero el que haya habido fallos fuertes en la Iglesia ¿justifica que se la ataque sin piedad diciendo, como se ha dicho, que es la gran prostituta? Y eso lo han dicho incluso algunos sacerdotes.
Hay como una constante en las críticas. Cuando hay un sacerdote que da un escándalo, suelendecir "todos son así, pero lo ocultan"; cuando hay un sacerdote ejemplar, dicen "si todos fueran así...", es decir, que tanto si somos buenos como si no, para mucha gente somos unos indeseables.
Otra constante es que cuando la Iglesia habla de alguna cuestión moral, viene enseguida la acusación: la Iglesia debiera callarse porque los obispos en tiempo de Franco cantaban el cara al sol con los brazos en alto. Pero diría yo: también los socialistas debieran callarse porque encabezaron la sublevación de Asturias en 1934. Y también los comunistas debieran callarse por lo que el comunismo hizo en España y en la Unión Soviética. Porque aunque unos y otros hayan tenido fallos, ¿por qué han de callarse en cualquier cuestión si tienen razón?
Puesto que parece que esté de moda hablar mal de la Iglesia, y en ciertos ambientes se la quiere hacer callar, ¿me permiten unas palabras para hablar bien de ella? Vamos allá.
Los dirigentes de cualquier asociación política ¿pueden compararse con los sacerdotes sobre el porcentaje de pecados de sexo, de abuso de menores, de apropiaciones injustas, de malversación de fondos, de aprovecharse de los más débiles... y de cosas por el estilo? Lo que pasa es que cualquier sacerdote en cualquier lugar del mundo comete un escándalo, y lo sacan a relucir todos los medios de comunicación del mundo. ¿Cabrían en un periódico los escándalos que cometen los políticos, o abogados o periodistas de todo el mundo? ¿Se atrevería alguien a hacer una encuesta a nivel sólo de España?
Y en cuanto a número de personas dedicadas gratuitamente al servicio de los hombres, ¿qué asociación puede compararse con la Iglesia? Ahí están miles y miles de sacerdotes de gran categoría, superiores a muchos que ostentan el poder, y que están viviendo en cualquier parroquia peque a, ganando lo mínimo para vivir; y miles de consagrados, hombres y mujeres trabajando gratuitamente en misiones, en barriadas pobres.
No sé cierto si era De la Quadra a quien preguntaron con motivo de sus reportajes en T.V. por qué siempre sacaba religiosos y religiosas ayudando en el amplio Tercer Mundo. Respondió: es que no hay otros. Y ahí están con sus vidas entregadas para siempre en la tarea evangelizadora y social.
Vale a pena ler: http://www.religionenlibertad.com/articulo.asp?idarticulo=7948