Os meios de comunicação e a religião não costumam ter uma boa relação. Não é que os jornalistas ignorem os temas religiosos, mas há uma grande falta qualidade na sua cobertura.
Frequentemente, os mídia concentram-se em temas controversos como o sexo e o aborto e ignoram o trabalho caritativo realizadoo por milhares de organizações católicas no mundo.
«As mensagens da Igreja são sujeitas a uma certa manipulação e falsificação por alguns meios de comunicação social ocidentais».
Reparemos na atenção dada ao documentário de Discovery Channel «O Túmulo perdido de Jesus». A publicidade dada a tais argumentos debilita a fé das pessoas.
O documentário é um exemplo de como as reportagens dos meios de comunicação social podem dar uma impressão falsa dos factos. James Cameron, o director de cinema, afirmava que havia uma evidência estatística sólida de que o ossuário encontrado num subúrbio de Jerusalém em 1980 podia ter conter os ossos de Jesus e de outros membros da sua família.
Rapidamente, vemos que os meios de comunicação social dão uma excessiva atenção a este documentário. Porque será? porém, o Washington Post informava, no dia 28 de fevereiro, que o arqueólogo bíblico William Dever afirmava que o referido documentário estava rodeado de sensacionalismo: «Penso que é uma vergonha a forma em que esta história está a ser impulada e manipulada».
«É um truque publicitário, e fará estes rapazes muito ricos. Afectará milhões de pessoas inocentes porque não sabem o suficiente para separar os factos da ficção».
Frequentemente, os mídia concentram-se em temas controversos como o sexo e o aborto e ignoram o trabalho caritativo realizadoo por milhares de organizações católicas no mundo.
«As mensagens da Igreja são sujeitas a uma certa manipulação e falsificação por alguns meios de comunicação social ocidentais».
Reparemos na atenção dada ao documentário de Discovery Channel «O Túmulo perdido de Jesus». A publicidade dada a tais argumentos debilita a fé das pessoas.
O documentário é um exemplo de como as reportagens dos meios de comunicação social podem dar uma impressão falsa dos factos. James Cameron, o director de cinema, afirmava que havia uma evidência estatística sólida de que o ossuário encontrado num subúrbio de Jerusalém em 1980 podia ter conter os ossos de Jesus e de outros membros da sua família.
Rapidamente, vemos que os meios de comunicação social dão uma excessiva atenção a este documentário. Porque será? porém, o Washington Post informava, no dia 28 de fevereiro, que o arqueólogo bíblico William Dever afirmava que o referido documentário estava rodeado de sensacionalismo: «Penso que é uma vergonha a forma em que esta história está a ser impulada e manipulada».
«É um truque publicitário, e fará estes rapazes muito ricos. Afectará milhões de pessoas inocentes porque não sabem o suficiente para separar os factos da ficção».
Presunções duvidosas
Carl Bialik, que escreve uma coluna sobre estatísticas para o Wall Street Journal, afirmou que encontrar uma tumba com os nomes de Jesus e outros membros da sua família era tão inacreditável estatisticamente que era uma prova de que não se tratava da tumba de Jesus.
Andrey Feuerverger, da Universidade de Toronto, demonstra que há uma entre 600 probabilidades de que ao vir os nomes numa tumba juntos de uma família, esta não pertença a Jesus de Nazaré.
As supostas revelações do documentário fazem parte de um padrão da cobertura dos meios de comunicação social a seguir à Páscoa, explicava Charlotte Allen, no Los Angeles Times.
«Todas estas ‘revelações’ são parte de uma constante indústria caseira que constrói versões alternativas do cristianismo que alguém já possui». Frequentemente os «evangelhos» recentemente descobertos ou outros documentos respondem à necessidade das pessoas ou de grupos encontrarem uma forma doutrinal alternativa que se adapte às suas ideias pessoais de como gostariam que fosse o cristianismo.
«As pessoas que encontram as noções de pecado, salvação, expiação e uma vida apos a morte inacreditáveis ou repugnantes podem apaga-las das suas cosmologias pessoais encontrando um documento antigo onde não estejam».
Andrey Feuerverger, da Universidade de Toronto, demonstra que há uma entre 600 probabilidades de que ao vir os nomes numa tumba juntos de uma família, esta não pertença a Jesus de Nazaré.
As supostas revelações do documentário fazem parte de um padrão da cobertura dos meios de comunicação social a seguir à Páscoa, explicava Charlotte Allen, no Los Angeles Times.
«Todas estas ‘revelações’ são parte de uma constante indústria caseira que constrói versões alternativas do cristianismo que alguém já possui». Frequentemente os «evangelhos» recentemente descobertos ou outros documentos respondem à necessidade das pessoas ou de grupos encontrarem uma forma doutrinal alternativa que se adapte às suas ideias pessoais de como gostariam que fosse o cristianismo.
«As pessoas que encontram as noções de pecado, salvação, expiação e uma vida apos a morte inacreditáveis ou repugnantes podem apaga-las das suas cosmologias pessoais encontrando um documento antigo onde não estejam».
Revelações posteriores
Até onde chega a imaginação?!!!
Vejamos a manchete do Time de Londres de 21 de março de que «Jesus não foi um trabalhador milagroso». O artigo informava sobre o conteúdo do livro escrito por Benjamin Iscariot, com Jeffery Archer e Francis Molony, intitulado «O Evangelho segundo Judas». Assegurava-se aos leitores do Times que o livro foi «publicado com a aprovação do Vaticano», e que mostrava que «Jesus não transformou água em vinho, nem acalmou a tempestade no Mar da Galiléia, nem andou sobre as águas».
O Guardian, a 21 de março, afirmava que Archer é mais conhecido por escrever romances, e há pouco sofreu uma pena de prisão por perjúrio.
Como se aproximava a Páscoa surgiram mais coisas. Em 3 de abril, o New York Times publicava um artigo sustentando que não há evidências arqueológicas do êxodo judeus do Egipto. A história do Êxodo é «um mito».
O Guardian, a 21 de março, afirmava que Archer é mais conhecido por escrever romances, e há pouco sofreu uma pena de prisão por perjúrio.
Como se aproximava a Páscoa surgiram mais coisas. Em 3 de abril, o New York Times publicava um artigo sustentando que não há evidências arqueológicas do êxodo judeus do Egipto. A história do Êxodo é «um mito».
Apresentação das notícias
A questão sobre a cobertura dos meios também surge da forma na qual se apresentam ou interpretam os acontecimentos. Um caso interessante como exemplo foi como os jornais informaram dos protestos na Turquia na última visita do Papa em novembro passado.
Uma reportagem de 27 de novembro em uma web page espanhola que examina a cobertura que os meios dão à Igreja, «La Iglesia en la Prensa», considerava as diferenças nas manchetes de jornais da Espanha e Itália.
Durante a visita, grupos hostis à Igreja Católica e à presença de Bento XVI organizaram uma marcha de protesto. Os jornais espanhóis sublinharam a hostilidade ao Papa e a presença de milhares de manifestantes. Em contraste, as manchetes de imprensa italianas observaram que o número de manifestantes era muito menor em número que o previsto.
As reportagens dos dias anteriores ao protesto falaram de mais de um milhão de pessoas que tomariam as ruas. Na verdade foram de 15.000 a 20.000 pessoas. As manchetes dos jornais espanhóis, contudo, ignoraram de forma deliberada o fracasso do protesto.
O Catecismo adverte com razão aos fiéis contra a passividade em relação aos meios de comunicação, e recomenda que sejam consumidores vigilantes do que se diz ou se mostra. Dado o comportamento recente dos meios sobre a religião, é uma sábia recomendação.
Uma reportagem de 27 de novembro em uma web page espanhola que examina a cobertura que os meios dão à Igreja, «La Iglesia en la Prensa», considerava as diferenças nas manchetes de jornais da Espanha e Itália.
Durante a visita, grupos hostis à Igreja Católica e à presença de Bento XVI organizaram uma marcha de protesto. Os jornais espanhóis sublinharam a hostilidade ao Papa e a presença de milhares de manifestantes. Em contraste, as manchetes de imprensa italianas observaram que o número de manifestantes era muito menor em número que o previsto.
As reportagens dos dias anteriores ao protesto falaram de mais de um milhão de pessoas que tomariam as ruas. Na verdade foram de 15.000 a 20.000 pessoas. As manchetes dos jornais espanhóis, contudo, ignoraram de forma deliberada o fracasso do protesto.
O Catecismo adverte com razão aos fiéis contra a passividade em relação aos meios de comunicação, e recomenda que sejam consumidores vigilantes do que se diz ou se mostra. Dado o comportamento recente dos meios sobre a religião, é uma sábia recomendação.
Pe. John Flynn in Zenit.org
Não sou muito de teorias da conspiração mas a verdade é que que sou obrigado a concordar em grande parte com este post.
ResponderEliminarA informação que passa nos diversos meios de comunicação generalista a propósito da Igreja é sempre sobre escândalos sexuais, um passo mais apertado que se deu ou simplesmente mentiras.
É raro ler-se uma notícia sobre as muitas coisas que a Igreja faz de bem.
As imagens em Fátima são muitas vezes escolhidas para passar as pessoas de joelhos, as pessoas a fazerem ofertas e o crematório das velas.
Existe mais vida na Igreja para além dos 13 de Maio a Outubro...
A ideia que fica é que nós cristãos somos uns coitadinhos, enganados e que fizemos uma opção de fé obrigados.
Em comunhão
Em 2000 anos já morreram milhões ou biliões de pessoas em todo o mundo, nomeadamente em Jerusalém. Foram mesmo, por acaso, encontrar agora o túmulo de Jesus!
ResponderEliminarHaja paciência!
A Comunicação Social vive refém dos poderosos e está vendida a tudo o que dá notícia e dinheiro. Move-se num ambiente amoral; é o safe-se quem puder. O que é preciso é haver notícias, sejam verdadeiras ou falsas, num esforço de luta pela sobrevivência e pela manutenção do emprego.
Quanto aos que engendram estas obras de mentira (livros, filmes, documentários), há por detrás desta desinformação toda, muita desonestidade intelectual e sobretudo moral; chegam ao cúmulo do cinismo e do descaramento, pelos motivos por demais conhecidos e que não vou referi-los, sob pena de me estar sempre a repetir, pois já por várias vezes, em outros Posts, lhes apliquei convenientemente os devidos "apelidos".
Mas nunca será demais fazer referência a algumas frases deste Post, alertando os mais incautos:
«É um truque publicitário, e fará estes rapazes muito ricos. Afectará milhões de pessoas inocentes porque não sabem o suficiente para separar os factos da ficção».
Além disso, «debilita a fé das pessoas», das mais desprotegidas culturalmente, ao mesmo tempo que para outras, que se dizem cristãs mas não o são de facto, serve para «encontrarem uma forma doutrinal alternativa que se adapte às suas ideias pessoais de como gostariam que fosse o cristianismo».
Aqui está uma coisa que não me admira: terem encontrado o tumulo do JCristo. Ou melhor - admira-me porque sempre o considerei um personagem de ficção. Se se provar que existiu será um grande passo em frente para a história. Provará ao menos que Constantino não criou o cistianismo a partir do nada mas, para além do mithrianismo ainda teve em consideração os bandos de seguidores do nazoreano que infestavam Roma...
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