Continuará a haver julgamentos sobre prática ilegal de aborto como o de 2002 no Tribunal da Maia, mesmo que o «Sim» vença no referendo de 11 de Fevereiro.
«Mesmo que o «Sim» ganhasse, ainda assim se realizaria o julgamento da Maia. É preciso recordar que foram julgados na Maia casos de aborto para além das 10 semanas» de gestação.
É «uma manipulação e instrumentalização da mulher» a encenação teatral feita hoje de manhã frente ao Tribunal da Maia pelo movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim, para assinalar o quinto aniversário da leitura da sentença de um processo de prática ilegal de aborto envolvendo 43 arguidos.
«Mesmo que o «Sim» ganhasse, ainda assim se realizaria o julgamento da Maia. É preciso recordar que foram julgados na Maia casos de aborto para além das 10 semanas» de gestação.
É «uma manipulação e instrumentalização da mulher» a encenação teatral feita hoje de manhã frente ao Tribunal da Maia pelo movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim, para assinalar o quinto aniversário da leitura da sentença de um processo de prática ilegal de aborto envolvendo 43 arguidos.
- "Foram julgadas e condenadas na Maia pessoas que faziam do drama do aborto um negócio". A principal arguida desse julgamento era uma enfermeira parteira que foi condenada a oito anos e meio de prisão por praticar abortos ilegais.
- No julgamento da Maia só foi condenada uma das 17 mulheres acusadas de terem abortado ilegalmente, e, mesmo essa a uma pena remível a 120 euros de multa e não a uma pena de prisão efectiva.
- O Tribunal da Maia condenou uma enfermeira em 18 de Janeiro de 2002 a oito anos e meio de prisão pela prática de aborto agravada, peculato, tráfico de substâncias estupefacientes e falsificação de documentos.
- Na mesma sentença, foram condenados seis angariadores de clientes a penas entre os 45 dias (assistente social) e os cinco meses de prisão (médico ginecologista), todas substituíveis pelo pagamento de multas.
- Uma mulher que confessou a prática de aborto foi condenada a quatro meses de prisão ou pagamento de 120 euros de multa, tendo sido absolvidos os restantes 35 arguidos.
Fonte: Diario Digital.
Deixem de encenar, digam toda a verdade...
Sim, é claro que este referendo serve apenas como um pequenino passo para se ir reinvindicando mais e mais.
ResponderEliminarA estratégia vai continuar a ser o "show" às portas dos Tribunais, até que se despenalize totalmente o aborto.