37 mulheres foram constituídas arguidas desde 1997. Mas o Ministério da Justiça não sabe quantas eram grávidas ou parteiras, nem em quantos casos se tratava de gravidez até às dez semanas
O ministro da Justiça não conseguiu, na resposta ao movimento Independentes pelo Não, dar conta de uma única mulher que tenha sido presa por ter abortado até às dez semanas. Em resposta à carta enviada por aquele movimento, Alberto Costa reconhece a incapacidade dos serviços em dar resposta a essa e a outras perguntas.
O ministro da Justiça não conseguiu, na resposta ao movimento Independentes pelo Não, dar conta de uma única mulher que tenha sido presa por ter abortado até às dez semanas. Em resposta à carta enviada por aquele movimento, Alberto Costa reconhece a incapacidade dos serviços em dar resposta a essa e a outras perguntas.
Entre 1997 e 2005, foram constituídas arguidas 37 mulheres, tendo havido condenação para 17. No entanto, não é possível distinguir quantas dessas mulheres eram grávidas que deram o seu consentimento ao aborto e quantas foram implicadas por participarem na sua prática (médicas, enfermeiras, parteiras). Também não é possível saber quantos casos são relativos à prática de aborto até às dez semanas e após as dez semanas.
«A questão é grave», reagiu o movimento.
«No fundo, o Estado devolveu aos cidadãos a responsabilidade de se pronunciarem acerca de um problema que o Estado não demonstra existir. Mas é também muito grave que os defensores do ‘sim’ apostem agora fortemente numa campanha que tem como mote ‘acabar com a prisão’», considera o movimento de que fazem parte as jornalistas Laurinda Alves e Maria João Avillez.
TENHAM VERGONHA! NÃO TENTEM ENGANAR OS PORTUGUESES.
Já agora vejam como é que nos EUA se conseguiram aprovar leis favoráveis ao Aborto, alterando os números, as sondagens... enganado. Haja paciência...
É um facto que os defensores do aborto não pensam nas crianças em gestação. Pensam apenas, pelo menos a maior parte, em ter a possibilidade de se livrar delas, o mais facilmente possível. É isso que lhes importa. Mulheres na prisão por abortarem não há. E mesmo as que foram arguidas tinham feito abortos de fetos com mais de 10 semanas.
ResponderEliminarBom ano para ti e que vença a vida!
Pois é.
ResponderEliminarÉ que esta luta pela liberalização até às 10 semanas é apenas um pequenino passo para a longa caminhada que se prevê: ir liberalizando mais e mais.
E a luta vai continuar.
Da próxima vez que houver algum julgamento por aborto além do prazo estipulado por lei, iremos ter, os mesmos de sempre, em manifestações às portas dos Tribunais.
É este aspecto que deve ser expressamente denunciado.
Quando vejo padres catolicos a defenderem que o aborto continue a ser feito clandestinamente, penso sempre o que ganham eles com isso...nos anos 70 a Catolica Igreja de Roma era contra as armas, a droga, etc., mas o seu banco enriquecia investindo precisamente nesse tipo de negócios.
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