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sábado, janeiro 20, 2007

Católicos pelo Sim?

O Pe. Vítor Feytor, Coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, foi taxativo ao afirmar que “ser cristão é ser defensor da vida”, deixando críticas aos que rompem com a Igreja “em nome de Cristo”.
Vivemos um tempo de “opção” que exige clareza na apresentação das razões pelo “Não”. Nesse sentido, pediu aos cristãos maior “capacidade de intervenção”, com particular aposta nos “contactos pessoais”.
“E urgente a sensibilidade para ajudar os indecisos”.

8 comentários:

  1. O católico é pelo sim... à vida!
    Tenho pena que muitos irao dia 11 votar sim apenas porque querem "castigar" a Igreja.

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  2. Católico=SIM á VIDA!!!!!!!
    Por mais mal que se diga da Igreja, que por sinal é formada por cada um de nós, temos que nos unir e lutar contra este acto muitas vezes feito sem pensar...
    Feito porque é mais fácil livrar-nos de algo que não queriamos...
    Mas a verdade é que no acto em que se faz um bébe todos acham agradável, e este é visto como impensável não fazer!!

    Ninguém pode tirar a vida a um SER!!! Assumam o que fazem!!!!

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  3. Disse o tal Feytor Pinto que ser cristão é ser defensor da vida. Esperemos que o seja ao menos a partir de agora. Porque o que temos visto é a Igreja Catolica estar ao lado dos defensores da morte e não dos defensores da vida...ou ja esquecemos quando a IC ateava o fogo das fogueiras dos dicidentes? Ou já esquecemos o papa nazi que apoiou Hitler? Ou já esquecemos Ante Pavelic de braço estendido rodeado de bispos?
    Feytor Pinto que serviu Salazar e Caetano - bons católicos, naturalmente - deve ter esquecido. A memória é muito curta.

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  4. Pois temos que ter cuidado com muitos que se dizem Católicos, mas nos seus discursos usam de duplicidade e fazem um jogo âmbíguo, facilmente enganando os incautos.
    Esses, não são cristãos, são antes sequazes do diabo, infiltrados na Religião Cristã para confundir as pessoas e desacreditar o Cristianismo.

    O filósofo domingueiro, por exemplo, disse ontem à noite que era a favor do Não, apenas porque o que se pretendia era despenalizar o aborto até às 10 semanas. Se a despenalização fosse total, ou seja, em qualquer altura, mesmo até aos nove meses, ele seria pelo Sim.

    E esta hem?
    O que está em causa, para ele, é uma questão de legalidade e nada mais; não tem a ver com a concepção de defesa da vida.

    Ó Marcelo, fala menos e pensa mais!
    Porque é que, na mesma lógica, não propões a despenalização total dos criminosos, quer roubem pouco ou muito, quer atentem fisicamente só por danos corporais ou matando?
    Não achas que é igual?
    Despenaliza-se qualquer crime. Porque, se não têm que ir presos por pouco, também não têm por muito.

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  5. efe,
    permita-me que o elucide um pouco mais sobre a Inquisição.

    Naquele tempo, o Santo Ofício, depois de inquirir e julgar, entregava o condenado ao braço secular, ou seja, aos Tribunais estatais para procederem à respectiva execução na morte pela fogueira.

    Quer dizer, estavam todos no mesmo barco e em sintonia: Igreja e Estado.
    Porém, agora, aos que odeiam o Cristianismo, importa apenas recordar, remoer até à exaustão e condenar uma das partes: a Igreja, esquecendo o lado secular das leis estatais.

    Esta posição assumida, sem reflexão, sem objectividade, sem isenção e sentido de justiça, reflecte que o objectivo daqueles que assim pensam, tem como factor último, denegrir o Cristianismo - daqui, nada vem de construtivo.

    Mas enfim, a Igreja tem de ser "o bode expiatório" para todos os males.

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  6. Ninguém entende esta gente!

    O Marcelo diz que Não e depois diz que Sim;
    O Bispo de Viseu diz que Sim e depois diz que Não.

    É preciso ter-se muito cuidado com as palavras, pois não se está a falar apenas para um grupo restrito, de elite, mas para um país inteiro.
    Muita gente toma logo tudo ao pé da letra e muitos outros só conseguem interiorizar os grandes chavões, as frases mais marteladas, ou só lêem os títulos com letras garrafais.
    Tantos malabarismos com as palavras, confundem muita gente.

    E, de mais a mais, em que ficamos?
    É ou não é, o aborto, à luz da Moral e da dinificação humana, um crime?

    Matar um sujeito de 2 anos, 20, 30, 50, e por aí fora, é crime; matar um sujeito de 2 meses de gestação, já não é (e a curto prazo, também não o será até aos 9 meses).

    E depois, confunde-se o "despenalizar" com o "perdoar".
    Despenalizar, é tornar legal e legítimo um determinado crime;
    Perdoar, não anula a responsabilização do autor pelo acto cometido, mas pressupõe o arrependimento.
    E todo o ser humano tem direito ao perdão, desde que arrependido.
    São coisas distintas.

    Há muita gente por aí, que se calhar, já matou com justificações bastante palusíveis e, no entanto, são condenados e presos.
    Porquê, não despenalizar, também?

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  7. Ora então a IC entregava os condenados ao braço secular!!!!Esquece, certamente, que o estado era confessional, moldado pela religião e a ela obedecendo...Ou será que se fazia algo fora desse espartilho?
    Não foi a Igreja Católica responsavel por atrocidades sem conta, por mortos sem numero - leia-se o que Fernão Lopes diz da conquista de Lisboa, leia-se o que se conta das cruzadas - por assassinatos mesmo dos seus própros membros...?

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  8. Diz que "aos que odeiam o cristianismo" e eu acrescentaria que não importa odiar o cristianismo. O cristianismo é uma religião ew as religiões tem de ser entendidas e não odiadas.
    Agora o cristianismo tem todas as condições para uma séria critica. Não apenas pela sua responsabilidade ao lonfgo dos seculos na mortandade de não crentes como hoje no combate que leva a cabo a tudo quanto lhe cheira a modernidade. Liberdades, direitos, democracia tem sido conquistados em grande medida contra a influencia do cristianismo.
    E no fundo, de si próprio o cristianismo atribui-se uma origem que não escapa a uma critica ainda que benevolente: o seu fundador nasceu fora do casamento, de uma mulher que traiu o marido, a quem - em chã linguagem, põs os cornos. Ainda por cima manteve-se virgem!
    É claro que a história conta-nos outra estória e tudo isso pertence ao mesmo campo de Endovélico ou Zeus: a mitologia. Com a particularidade de ser uma estória politicamente importante: o papel de Constantino é notavel na união que gera entre o Mithranismo, o culto da deusa mãe de origem egipcia e algumas seitas judaicas que aterrorizavam Roma.

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