"A moral não pode ser promulgada como uma lei [ civil] , mas o comportamento pode ser regulado. Os decretos [ ...] não podem mudar o coração, mas podem limitar a crueldade" (M. Luther King ).
A legalização do aborto é, segundo alguns, coisa de somenos pois o imprescindível seria promover uma cultura da vida e criar centros de apoio à mesma. Considere-se o seguinte:
- Nesta matéria, não é tanto a lei que segue os costumes mas sobretudo o inverso: "Modificando-a [a lei] é possível modificar todo o modelo do comportamento humano" (Simone Veil);
- Ela tem uma eficácia protectora: "A lei não pode obrigar um branco a amar-me mas pode evitar que ele me linche" (M. Luther King);
- Introduzir na lei a infracção favorece a sua multiplicação;
- É indispensável "uma legislação preventiva, dissuasiva e mesmo repressiva: preventiva, porque é preciso prevenir uma agressão irreparável contra uma vida humana exposta à eliminação por parte dos mais fortes; dissuasiva, porque importa dissuadir a mãe de decidir abortar e oferecer-lhe soluções alternativas, eficazes e calorosas; repressiva, porque numa sociedade democrática qualquer atentado à liberdade dos outros, e por maioria de razão às suas vidas, deve ser punido, tendo em conta as eventuais circunstâncias atenuantes ou agravantes." (Schooyans);
- " ... As leis que liberalizam o aborto instigam-no, antecipam-no, tornam-no banal, fazem-no entrar nos costumes. [Além disso] delimitam um espaço jurídico para o crime [ e] corrompem a juventude, tornando-a incapaz de distinguir o bem do mal e destruindo-lhe o sentido da mais elementar justiça" (Schooyans). in http://aborto.no.sapo.pt/
Caro(s) Padre(s) Inquieto(s).
ResponderEliminarTomei a liberdade de vos linkar.
Um abraço.
Também eu linkei o teu blogue. Gostei particularmente deste post.
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