Em plena quaresma e a um pequeno passo de celebrar a Paixão e a Glória de Jesus de Nazaré, o teólogo confessa que está surpreendido com a "nossa agudeza para ver o pecado na sociedade moderna e a nossa cegueira para vê-lo na nossa Igreja".
"Durante muitos séculos educamos os fiéis para a submissão e obediência. A responsabilidade dos leigos e leigos foi quase anulada". Para Pagola, "a tentação mais grave da Igreja actual é fortalecer a instituição, endurecer a disciplina, conservar de maneira rigida a tradição, levantar barreiras... O que me torna dificil reconhecer em tudo isto o Espírito de Jesus".
Por isso mesmo, considera que o restauracionismo pode levar-nos fazer uma religião do passado, cada vez mais anacrónica e menos significativa para o homem e a mulher de hoje.
Concordo plenamente. Deus ilumine a nossa Igreja e seus responsáveis para que as coisas mudem para melhor.
ResponderEliminarMaria
Já o clero moderno educa os fiéis para a INSUBMISSÃO e a REBELDIA contra a Igreja, contra as autoridades, e sobretudo contra DEUS.
ResponderEliminarPedro Pelogia.
Não é questão nem de submissão nem de rebeldia, mas de diálogo, isto é, falar (ensinar) e ouvir (aprender).
ResponderEliminarQuando nosso clero romper com o tradicionalismo -- marca e sinal de seu poder de pedestal -- e efetivar aquilo que os bispos latino-americanos assumiram na Conferência Episcopal de Santo Domingo -- o protagonismo dos leigos na evangelização --, creio que nossa Igreja se torna mais humana e presente nas realidades de nosso povo.
Por enquanto, cabe-nos apenas sonhar e orar para que isto, de fato, ocorra.