Já arrancou oficialmente a Jornada Mundial da Juventude, em Sidney, na Austrália, onde jovens dos “quatro cantos” do mundo vivem a temática do Espírito Santo que Jesus promete como fonte de comunhão e renovação... força necessária à missão de anunciar Jesus a todas as criaturas: "Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis minhas testemunhas". (Act 1, 8)
A Austrália é apelidada de Terra do Espírito Santo, porque foi descoberta num dia de Pentecostes. Assim, também o papa na sua mensagem para esta jornada nos fala de um novo Pentecostes, para a Igreja toda e para todo o mundo que quer aceitar o desafio de Jesus: "Sede minhas testemunhas".
“Será uma ocasião providencial para experimentar plenamente o poder do Espírito Santo. Vinde em grande número, para serdes sinal de esperança e sustento precioso para as comunidades da Igreja na Austrália, que estão a preparar-se para vos receber. Para os jovens do país que nos hospedará, será uma extraordinária oportunidade de anunciar a beleza e a alegria do Evangelho a uma sociedade sob muitos aspectos secularizada.
Como toda a Oceânia, a Austrália tem necessidade de descobrir novamente as suas raízes cristãs. Na Exortação pós-sinodal Ecclesia in Oceania, João Paulo II escrevia: "Com a força do Espírito Santo, a Igreja na Oceânia está a preparar-se para uma nova evangelização de povos que hoje têm fome de Cristo... A nova evangelização é uma prioridade para a Igreja na Oceânia".
Em conjunto, invocaremos o Espírito Santo, pedindo com confiança a Deus o dom de um renovado Pentecostes para a Igreja e para a humanidade do terceiro milénio.”
A Austrália é apelidada de Terra do Espírito Santo, porque foi descoberta num dia de Pentecostes. Assim, também o papa na sua mensagem para esta jornada nos fala de um novo Pentecostes, para a Igreja toda e para todo o mundo que quer aceitar o desafio de Jesus: "Sede minhas testemunhas".
“Será uma ocasião providencial para experimentar plenamente o poder do Espírito Santo. Vinde em grande número, para serdes sinal de esperança e sustento precioso para as comunidades da Igreja na Austrália, que estão a preparar-se para vos receber. Para os jovens do país que nos hospedará, será uma extraordinária oportunidade de anunciar a beleza e a alegria do Evangelho a uma sociedade sob muitos aspectos secularizada.
Como toda a Oceânia, a Austrália tem necessidade de descobrir novamente as suas raízes cristãs. Na Exortação pós-sinodal Ecclesia in Oceania, João Paulo II escrevia: "Com a força do Espírito Santo, a Igreja na Oceânia está a preparar-se para uma nova evangelização de povos que hoje têm fome de Cristo... A nova evangelização é uma prioridade para a Igreja na Oceânia".
Em conjunto, invocaremos o Espírito Santo, pedindo com confiança a Deus o dom de um renovado Pentecostes para a Igreja e para a humanidade do terceiro milénio.”
(Da mensagem que o Papa escreveu para os jovens)
Aura Miguel, jornalista da Rádio Renascença, tem um blogue onde pode ser acompanhado o dia-a-dia deste Encontro Mundial da Juventude. Que este acontecimento não deixe ninguém indiferente, especialmente os jovens, a quem Cristo chama a segui-Lo.
Parafraseando alguém, diria que a Igreja é um assunto muito sério para ser tratado apenas pelos bispos. Não porque eles não tenham um lugar e um lugar importante, mas, simplesmente, porque não podem ocupar o lugar todo.
ResponderEliminarÉ tempo de, também na Igreja, a maioria ter um lugar e ter uma palavra. É tempo de os leigos também serem escutados. É tempo de os leigos serem mais que assistentes, penitentes e contribuintes.
Dados recentes dizem que, entre 2000 e 2006, o número de sacerdotes diocesanos baixou de 3159 para 2894, menos 265 portanto. Em 2006 foram ordenados 39 novos padres diocesanos, tendo falecido 81. Nesses anos, a situação mostra que, em média, por cada dois padres que morrem, apenas um é ordenado. Por sua vez, o número de seminaristas está abaixo dos 500.
Esta é, pois, a realidade. Importa, porém, que haja verdade no seu tratamento e na sua superação. Apesar de ser um fenómeno presente no ocidente, há indicadores em sentido contrário nalgumas dioceses e em alguns movimentos. Ora, isto revela que nem sempre temos lidado com o problema correctamente.
Creio que nem o recente Colóquio Europeu das Vocações tocou no núcleo da questão. Insiste-se sempre no mesmo e não há coragem para ir ao fundo. Pense-se nisto. Se queremos mais sacerdotes, porque é que se encerram instituições onde eles se formam?
Há dioceses que já não têm seminários a funcionar. Outros funcionam apenas parcialmente. Há mesmo quem esteja a vender os seminários. Os leigos foram consultados? Somos nós que, com as nossas ofertas, sustentamos os seminários. Porque os fecham sem nos dizerem nada? O Concílio foi há 40 anos. O Povo de Deus continua a não contar para nada?
Se, no presente, os seminaristas são poucos, que se vá para o terreno — famílias, paróquias e escolas — propor a vocação. Ficar à espera não dá. Que atenção dão os bispos aos padres, aos seminaristas e às vocações? Estou convencido que onde há credibilidade, há resposta. A presente crise de vocações decorre sobretudo de uma ausência de credibilidade, de consistência, de testemunho.
A verdade dói, mas liberta. E a verdade manda dizer que há um divórcio muito grande entre a hierarquia e o povo. Como é que do povo pode aderir a quem não se aproxima? Os próprios padres estão desmotivados, sobrecarregados, angustiados.
Que se transforme, por isso, a vida cristã. Olhem para a Europa e vejam as cidades que ordenam mais padres. Vejam como actuam os seus bispos. Imitar o que é bom não deslustra. Persistir no erro é que não conduz a lado nenhum. A não ser à decadência.
Manuel Pais
Viseu
Pois!!!!
ResponderEliminarAlguém não informou o papa que a Austrália não tem raizes cristãs, antes dos europeus cristãos lá chegarem há 200 anos, já lá estavam há 40 mil anos os aborigenes australianos.
A ignorância é uma coisa terrível.
Ao papa não se interessa pela qualidade, mas pela quantidade de jovens que vão a correr que nem ovelhinhas sem paizinho.
E depois a "pancada" do costume por causa da secularização das sociedades, diz mal da secularização, mas quando a esta sociedade lhe dá dinheiro e privilégios, calam-se.
"Fome de Cristo", nem sabem como têm razão em relação a ela própria, a igreja "mastiga", "tritura", "rasga" tudo o que é SER Humano.
Vazia, muito vazia esta mensagem do papa, mas é uma oportunidade dos jovens irem fazer um pouco de turismo, por aí acho que é válido.
Valha-nos Jesus para nos resgatar desta igreja.
«A presente crise de vocações decorre sobretudo de uma ausência de credibilidade, de consistência, de testemunho».
ResponderEliminarMais palavras para quê?
Sobre as JMJ... estive em Paris (1997) e em Colónia (2005). Uma experiência única. Não fui (nem os Jovens que me acompanharam) a 'correr que nem ovelhinhas sem paizinho', mas sim como Jovens Cristãos desejosos de viver, aprender e partilhar a mesma Fé em Jesus Cristo, através da Sua Igreja. Turismo?? Só quem nunca participou nestas Jornadas pode pensar assim... é que entre viagens, actividades, catequeses, encontros... quase não há tempo para turismo! Mas, mesmo havendo... também isso é parte da Festa.
A escolha da Austrália é tão legítima como qualquer outra. «Onde está um Cristão, está a Igreja». Os Jovens australianos participam nas JMJ onde quer que elas se realizem... porque não haviam de um dia poder acolher eles esta grande Festa??
As JMJ voltam a ser a expressão de que os Jovens não estão assim tão afastados da Igreja como se quer fazer crer.
Aguardemos pelo anúncio do local das próximas JMJ em 2010... Portugal?? Porque não??
Gostei de o ler e aproveito para informar que as próximas serão provávelmente em Madrid...aqui bem ao pé...
ResponderEliminarConcha