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sábado, agosto 19, 2006

O Papa na TV

Bento XVI deu uma entrevista à televisão alemã (Bayerischer Rundfunk, ZDF, Deutsche Welle e à Rádio Vaticano), o que não sucede com muita frequência...
Falou do papel da Igreja no mundo contemporâneo, dos jovens, do lugar da mulher, do ecumenismo, da moral sexual.
O Papa afirma procurar que o Catolicismo que se afirme pela positiva e não como um conjunto de proibições.
Será o mesmo discurso, apenas melhor embrulhado, ou o entreabrir da janela para que o ar fresco, ainda que em ligeira brisa, começe a entrar?O texto integral traduzido em português pode aqui ser lido.

3 comentários:

  1. Enfim... cristianismo de quiosque!

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  2. umas boas risadas para o comentário anterior. Na mouche.
    É verão ninguém leva a mal. Há que dizer umas coisas leves a condizer com a estação. No Outono, continuaremos como dantes.

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  3. Li a entrevista e, por outros escritos que já li dele, penso que o discurso do Santo Padre é o mesmo discurso. Até pode ser melhor "embrulhado", todavia, o que conta é o "conteúdo" e ele é realmente um homem "coerente" e de profunda fé.
    Eu acho que ele é mesmo assim; nós é que nos habituamos a vê-lo como alguém situado à parte; a conhecêr dele apenas uma única faceta: defensor intransigente da doutrina da fé (o que, aliás, não vejo nada de negativo nisso), mas enfim, fazia o papel - como se costuma dizer - de mau da fita.
    Na qualidade de Sumo Pontífice, tem a oportunidade de estar mais aberto, mais voltado para as pessoas e pode mostrar mais claramente o seu rosto humano. Agora, podemos conhecê-lo directamente e não por interpostas pessoas - o diz-se, diz-se - que acaba sempre por nos levar a fazer raciocínios incorrectos e juízos falsos.

    De resto, ele próprio o diz: "a minha personalidade e também a minha visão fundamental cresceram, mas em tudo o que é essencial, permanecem idênticas. Fico feliz pelo facto de, agora, serem percebidos também aspectos que antes não eram tão notados":

    Da sua entrevista, retive sobretudo um aspecto muito interessante e pertinente (nesta era em que facilmente se condena a Igreja porque não satisfaz as nossa pretensões egoistas), que merece uma grande reflexão por parte de todos, cristãos e não cristãos, quando o Papa refere que o Cristianismo não deve ser visto como um conjunto de proibições, mas como uma "opção positiva" e que deviamos olhar antes para o que a Igreja tem "a propôr de positivo" antes de falarmos em restrições.

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