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sábado, maio 13, 2006

A fé das velinhas!

Sexta feira... noite do dia 12 de Maio…Junto da porta principal da Igreja Matriz da cidade um grupo grande de gente, de todas as idades, de vela na mão, aguarda a saída da procissão de velas! Tarda a procissão a sair… alguém espreita dentro da Igreja! Reza-se o terço! As pessoas do lado de fora ficam em estado de choque… então não há procissão de velas este ano?! Os padres tiram-nos a fé… este padre velho… já devia ter ido embora! Alguns vão-se embora… outros ficam mais algum tempo! Se tivessem entrado na Igreja teriam descoberto que o pároco havia sido internado no hospital há alguns dias e aquele terço estava a ser rezado pelas suas melhoras! “Haja paciência para tão pouca inteligência”!
Fonte: www.tocarlos.blogspot.com

14 comentários:

  1. infelizmente as coisas são assim... ainda no outro dia (após o meu pároco ter sido substituído por outro padre, que diga-se de passagem, é muito melhor) estavam duas velhotas ao meu lado, na Missa (vejam bem) que estavam a comentar o padre. diziam que ele ganhava tantos €, que tinha este carro e que dava aulas aqui e ali... a minha reacção foi directa: _Minhas senhoras, penso que não interessa a Cristo quanto é que o nosso querido Padre ganha. e elas, muito envergonhadas, calaram-se.
    ainda doutra vez, enquanto me tentava escapar de uma que queria à força que eu comprasse um bilhete do calvário (para ganhar qualquer prémio e ajudar o calvário)perguntei-lhe porque é que aquela missa não era celebrada pelo cónego, e ela começou logo a apontar defeitos ao dito Cónego.

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  2. Essa está bem apanhada!
    Parece invenção mas acredito que seja real.
    Um abraço

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  3. Ver para crer... podes crer... "in verbo sacerdotis"! Eu vi e ouvi!

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  4. Haja paciencia...

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  5. de blog em blog, vim cá parar atraves do blog de um amigo... e achei um piadão ao artigo " a fé das velhinhas" realmente meu caro(s) parece impossivel mas a verdade é que existem coisas destas e piores ainda... um dia hei-de conta-las no meu blog... coisas de leigos e coisas de padres também... enfim coisas de seres humanos que infelizmente entendem a fé por um canudo tapado num dos extremos... pobresa velhinhas... pobres nós somos que ainda não aprendemos a viver a fé!
    Cumprimentos.
    Paulo

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  6. Precisamos de renovar mesmo a nossa querida Igreja!

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  7. Padre, adorei seu blogger. Aproveito para pedir-lhe uma palavra amiga, ou um conselho. Sou do Brasil, Rio de Janeiro e não sei como foi acontecer, mas eu estou apaixonada pelo padre de minha paróquia, sempre peço à Deus que afaste de mim esse cálice!!! Sei que devo me afastar até da pároquia, mas eu não consigo. Quando ele reza a missa, eu sinto tanta emoção que nem consigo olhar para ele durante a missa ou me concentrar no que ele fala, o pior de tudo é que tenho quase certeza que ele também sente algo, diversas vezes quando não está a rezar a missa ele fica no teclado, tocando as músicas da missa e por diversas vezes já peguei ele olhando para mim também. Eu sempre fujo de seus olhares, mas quando nossos olhos se cruzam, é algo que transcende o próprio amor ou qualquer outro sentimento, é algo mágico demais! Outro dia ao final da missa, esse mesmo padre, tocou o tema de Love Store, quando todos saiam da igreja. Tive a certeza que era para mim que ele tocava, disso eu tenho a mais absoluta certeza padre! Me diga alguma coisa! Por favor! e-mail: monandarj@ibest.com.br

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  8. ahahah..quer dizer que a fé, faz-se com velinhas acesas...eheheh
    pena!mas o povo é assim....depois deita-se a culpa para A,B,ou C....
    e essa do anônimo estar apaixonado ou(apaixonada) pelo padre da paróquia...eheheh ó mulher(ou homem) isso é coisa de vir para aqui expôr o assunto?!
    não me digas que és assim tão tadinha ou tadinho, que não saibas resolver isso sózinha(ou sózinho) vai ter com a pessoa e esclarece, caramba!!!
    Boca que diz que sim . diz que não....olha que aqui não se confessa...aliás acho que não se deve confessar isso a ninguém a não ser que seja ao próprio....e a Deus, não precisa, porque ELE sabe de tudo o que se passa no nosso interior, não precisamos sequer de abrir a boca...
    Olha que isso de se apaixonar por PADRE...é complicado...a não ser que os dois estejam na mesma sintonia...
    Um abraçoa

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  9. Duas dicas:
    - a confusão das pessoas pode ter a sua razão de ser: é que em muitas paróquias, o terço é rezado durante a procissão;
    - tal situação poderia ser evitada com uma equipa de acolhimento: alguns leigos que pudessem prestar informações e convidassem as pessoas a entrar.

    Quanto ao senhor padre idoso, votos de rápidas melhoras!

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  10. ...é assim a vida daqueles que frequentam a Igreja só nestas ocasiões!!

    Mas e o padre já melhorou? Sugiro uma oração por ele.

    E, pe Tóc Carlos, agora em tom de graça: se tu ouviste isso tudo, onde estavas tu? ahahah...

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  11. Para quem, pessoal ou comunitariamente, queira aprofundar o sentido cristão (em contexto mariano) da «fé das velinhas», sugiro uma visita à página dos Santuários de Lourdes. Mais concretamente, chamo a atenção para o tema pastoral do ano em curso: «Tenez vos lampes allumées!», e correspondentes explicitações.
    Poderão encontrar-se excelentes pistas para enquadrar pastoralmente as procissões de velas e ajudar à reflexão dos participantes...

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  12. Pois eatá claro!
    Não sei como se vive a fé nos outros países, mas em Portugal, um país tão católico, como se afirma comummente, é igualmente tão futeboleiro, tão fadista e tão fatimista.
    Por conseguinte, as procissões das velas fazem parte desse "salutar" folclore, tendo pouco a ver com a verdadeira fé.
    Assim sendo, não admira que a cada passo se ouça dizer que "os padres até nos tiram a fé". Fé que não é mais que um ritual-show.
    É preciso continuar a alimentar a populaça, talvez já não com pão e circo e sim com espectáculos de todos os généros e feitios.
    Ou seja, "Haja paciência para tão pouca indulgência".

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  13. No café central em frente à Igreja... A preparar um casamento!

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  14. E andam os cristãos tão distraídos. Ai! Ai!
    Mas a religosidae popular é isto. E ai de lhes questione as tradições religiosas.
    Abraço

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