Sexta feira... noite do dia 12 de Maio…Junto da porta principal da Igreja Matriz da cidade um grupo grande de gente, de todas as idades, de vela na mão, aguarda a saída da procissão de velas! Tarda a procissão a sair… alguém espreita dentro da Igreja! Reza-se o terço! As pessoas do lado de fora ficam em estado de choque… então não há procissão de velas este ano?! Os padres tiram-nos a fé… este padre velho… já devia ter ido embora! Alguns vão-se embora… outros ficam mais algum tempo! Se tivessem entrado na Igreja teriam descoberto que o pároco havia sido internado no hospital há alguns dias e aquele terço estava a ser rezado pelas suas melhoras! “Haja paciência para tão pouca inteligência”!
Fonte: www.tocarlos.blogspot.com
infelizmente as coisas são assim... ainda no outro dia (após o meu pároco ter sido substituído por outro padre, que diga-se de passagem, é muito melhor) estavam duas velhotas ao meu lado, na Missa (vejam bem) que estavam a comentar o padre. diziam que ele ganhava tantos €, que tinha este carro e que dava aulas aqui e ali... a minha reacção foi directa: _Minhas senhoras, penso que não interessa a Cristo quanto é que o nosso querido Padre ganha. e elas, muito envergonhadas, calaram-se.
ResponderEliminarainda doutra vez, enquanto me tentava escapar de uma que queria à força que eu comprasse um bilhete do calvário (para ganhar qualquer prémio e ajudar o calvário)perguntei-lhe porque é que aquela missa não era celebrada pelo cónego, e ela começou logo a apontar defeitos ao dito Cónego.
Essa está bem apanhada!
ResponderEliminarParece invenção mas acredito que seja real.
Um abraço
Ver para crer... podes crer... "in verbo sacerdotis"! Eu vi e ouvi!
ResponderEliminarHaja paciencia...
ResponderEliminarde blog em blog, vim cá parar atraves do blog de um amigo... e achei um piadão ao artigo " a fé das velhinhas" realmente meu caro(s) parece impossivel mas a verdade é que existem coisas destas e piores ainda... um dia hei-de conta-las no meu blog... coisas de leigos e coisas de padres também... enfim coisas de seres humanos que infelizmente entendem a fé por um canudo tapado num dos extremos... pobresa velhinhas... pobres nós somos que ainda não aprendemos a viver a fé!
ResponderEliminarCumprimentos.
Paulo
Precisamos de renovar mesmo a nossa querida Igreja!
ResponderEliminarPadre, adorei seu blogger. Aproveito para pedir-lhe uma palavra amiga, ou um conselho. Sou do Brasil, Rio de Janeiro e não sei como foi acontecer, mas eu estou apaixonada pelo padre de minha paróquia, sempre peço à Deus que afaste de mim esse cálice!!! Sei que devo me afastar até da pároquia, mas eu não consigo. Quando ele reza a missa, eu sinto tanta emoção que nem consigo olhar para ele durante a missa ou me concentrar no que ele fala, o pior de tudo é que tenho quase certeza que ele também sente algo, diversas vezes quando não está a rezar a missa ele fica no teclado, tocando as músicas da missa e por diversas vezes já peguei ele olhando para mim também. Eu sempre fujo de seus olhares, mas quando nossos olhos se cruzam, é algo que transcende o próprio amor ou qualquer outro sentimento, é algo mágico demais! Outro dia ao final da missa, esse mesmo padre, tocou o tema de Love Store, quando todos saiam da igreja. Tive a certeza que era para mim que ele tocava, disso eu tenho a mais absoluta certeza padre! Me diga alguma coisa! Por favor! e-mail: monandarj@ibest.com.br
ResponderEliminarahahah..quer dizer que a fé, faz-se com velinhas acesas...eheheh
ResponderEliminarpena!mas o povo é assim....depois deita-se a culpa para A,B,ou C....
e essa do anônimo estar apaixonado ou(apaixonada) pelo padre da paróquia...eheheh ó mulher(ou homem) isso é coisa de vir para aqui expôr o assunto?!
não me digas que és assim tão tadinha ou tadinho, que não saibas resolver isso sózinha(ou sózinho) vai ter com a pessoa e esclarece, caramba!!!
Boca que diz que sim . diz que não....olha que aqui não se confessa...aliás acho que não se deve confessar isso a ninguém a não ser que seja ao próprio....e a Deus, não precisa, porque ELE sabe de tudo o que se passa no nosso interior, não precisamos sequer de abrir a boca...
Olha que isso de se apaixonar por PADRE...é complicado...a não ser que os dois estejam na mesma sintonia...
Um abraçoa
Duas dicas:
ResponderEliminar- a confusão das pessoas pode ter a sua razão de ser: é que em muitas paróquias, o terço é rezado durante a procissão;
- tal situação poderia ser evitada com uma equipa de acolhimento: alguns leigos que pudessem prestar informações e convidassem as pessoas a entrar.
Quanto ao senhor padre idoso, votos de rápidas melhoras!
...é assim a vida daqueles que frequentam a Igreja só nestas ocasiões!!
ResponderEliminarMas e o padre já melhorou? Sugiro uma oração por ele.
E, pe Tóc Carlos, agora em tom de graça: se tu ouviste isso tudo, onde estavas tu? ahahah...
Para quem, pessoal ou comunitariamente, queira aprofundar o sentido cristão (em contexto mariano) da «fé das velinhas», sugiro uma visita à página dos Santuários de Lourdes. Mais concretamente, chamo a atenção para o tema pastoral do ano em curso: «Tenez vos lampes allumées!», e correspondentes explicitações.
ResponderEliminarPoderão encontrar-se excelentes pistas para enquadrar pastoralmente as procissões de velas e ajudar à reflexão dos participantes...
Pois eatá claro!
ResponderEliminarNão sei como se vive a fé nos outros países, mas em Portugal, um país tão católico, como se afirma comummente, é igualmente tão futeboleiro, tão fadista e tão fatimista.
Por conseguinte, as procissões das velas fazem parte desse "salutar" folclore, tendo pouco a ver com a verdadeira fé.
Assim sendo, não admira que a cada passo se ouça dizer que "os padres até nos tiram a fé". Fé que não é mais que um ritual-show.
É preciso continuar a alimentar a populaça, talvez já não com pão e circo e sim com espectáculos de todos os généros e feitios.
Ou seja, "Haja paciência para tão pouca indulgência".
No café central em frente à Igreja... A preparar um casamento!
ResponderEliminarE andam os cristãos tão distraídos. Ai! Ai!
ResponderEliminarMas a religosidae popular é isto. E ai de lhes questione as tradições religiosas.
Abraço