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sexta-feira, junho 17, 2005

O FUTURO DA IGREJA E A IGREJA DO FUTURO

A Igreja em que acreditamos ESTÁ ABERTA Á MUDANÇA. A sociedade evolui, e nós cristãos fazemos parte dessa sociedade. Temos que evoluir com ela, porque a história do povo de Deus continua viva.

A Igreja em que acreditamos DEVE OLHAR PARA SI PRÓPRIA. Devemos fazer a nossa própria autocritica. Com as nossas virtudes e os nossos erros. Devemos parar para reflectir sobre o que fazemos e dizemos para pudermos melhorar, assemelhando-nos cada vez mais a Jesus.

A Igreja em que acreditamos LUTA E REVOLTA-SE CONTRA AS INJUSTIÇAS. Devemos ser valentes. Seguir Jesus é revoltar-se contra as injustiças, é levar o amor de Deus a todos os homens. E este caminho não é fácil. Por caso, algum dia, Jesus mediu as consequências das suas palavras e acções por causa medo daquilo que lhe pudesse acontecer?

A Igreja em que acreditamos AJUDA, É SOLIDÁRIA, ENVOLVE-SE NO MUNDO, TRANSFORMANDO-O.

Os LÍDERES em que acreditamos:
Não importa se são homens ou mulheres, casados ou solteiros, jovens ou adultos, negros ou brancos, mas é importante que sejam simples, justos, abertos, compreensivos, próximos, valentes, os primeiros a servir, mas sobretudo, QUE NOS RECORDEM JESUS.

21 comentários:

  1. Post muito concreto e forte! Tomara que venha a ser assim! O mundo ganhava muito com isso, mas os ventos que sopram do Vaticano, serão de abertura para a mudança e para a modernidade ou para o tradicionalismo retrógrado???
    O futuro o dirá!
    Abraço,

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  2. Nós, padres e leigos, vamos construindo o futuro da Igreja e, ao mesmo tempo, a Igreja do futuro.
    Pondo "as mãos na massa", incarnando em cada acção, dialogando com a sociedade de hoje, dialogando com a ciência, avançando na reflexão teológica...
    Ainda esta noite que passou ouvia um grupo de chefias de enfermagem e via como a reflexão científica no campo da enfermagem avança a passos largos! E nós? Depois de tantos anos com a reflexão teológica parada, será que é agora que ela vai avançar? Tenho muitas dúvidas. Como podemos, assim, construir o futuro da Igreja e a Igreja do futuro?
    Força para vocês. (e para nós)
    Um abraço
    Padre Zé

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  3. Fico inquieto com a "reflexão teológica parada"... ´tenho andado a comprar e a ler encíclicas do Papa Velho, do Papa João Paulo. Tenho gostado muito. E tenho sempre receio da psicologia do "ultrapassado" e do "avançado".

    Mas inquietos, sim.

    Ai, vou ter de sair daqui. Volto amanhâ. abraço!!!!

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  4. Goldmundo, mas a reflexão teológica não se resume só a Encíclicas e à reflexão duma só pessoa, ainda que essa pessoa seja o Papa!
    Os teólogos(as) não têm uma função na Igreja?
    E que dizer àcerca do "culto a uma pessoa"?
    Um abraço
    Padre Zé

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  5. O que é o "culto a uma pessoa"?! Não percebi :(

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  6. Como é que poderemos contactar com os "padres inquietos"? Será que estão a pensar em disponobilizar um email?
    Um abraço
    Padre Zé

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  7. "A Igreja em que acreditamos DEVE OLHAR PARA SI PRÓPRIA. Devemos fazer a nossa própria autocritica. Com as nossas virtudes e os nossos erros. Devemos parar para reflectir sobre o que fazemos e dizemos para pudermos melhorar, assemelhando-nos cada vez mais a Jesus."

    Vim aqui através do Confessionário, depois de uma resposta que lá deixei. Nem apropósito! Eu falava, talvez de uma forma mais suave, precisamente, no que acabo de ler.

    O Caminho é Livre...é bom que saibam percorrê-lo.

    Voltarei aqui.

    Abraço ;-)

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  8. "A biblia tem de ser adaptada?!"

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  9. Oh Goldmundo, tem calma!
    O que o(a) Vinci, quer dizer, é que quer que lhe forneçam, hoje, chaves de leitura para a conseguir perceber.
    Tem razão. A Palavra é viva e eficaz, mas por vezes a nossa "cegueira", impede-nos de ver.

    Um abraço, para ti, que já há dias que não nos "encontrávamos"
    M. Conceicao

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  10. Gosto da M. Conceição a colocar "água na fervura". Só tu!.
    Um abraço a todos
    Padre Zé

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  11. "Pôr água na fervura"? Não tenhas tanta certeza...Vai ao blog "Prozacland" e vê o que ando para lá a dizer. Ainda é desta que acabo excomungada.
    Um abraço para ti também.

    M. Conceicao

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  12. "Então porque não disse?"

    Estou a brincar!!! Vinci, não leves a mal por favor :)

    Isso lembra-me uma coisa!!! O que é que passa com uma Igreja que publica milhares de livros que se não encontram em lado nenhum?! Porque é que não há livros católicos nas livrarias (eu sei que os há em Fátima e na Livraria Franciscana e coisas assim, mas... por esses sítios não passa quem talvez mais gostasse de os ler. Na maior livraria de Lisboa, a FNAC, há uma secção que ocupa uma parede inteira: bruxaria, telepatia, essas coisas. A um cantinho, uma placa diz "Igreja Católica". Há coisa de um mês, nesse cantinho estavam dois livros budistas (que eu me entretive a arrumar no sítio certo) e... "As Mentiras Fundamentais da Igreja Católica", de um tal Pepe não sei quê. Mais nada.

    Os livros que se vendem em Fátima, encontro-os às carradas na Feira da Ladra, a cinquenta cêntimos.

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  13. Esqueci-me :) Um abraço, oh Conceição... e Padre Zé. Pronto, em nome da obediência devida, eu passo a portar-me bem. Pode ser? :)

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  14. Ah, rapaz, cada vez gosto mais de ti.
    Por mim podes portar-te mal à vontade...Mas percebeste o que eu queria dizer, ótimo.
    Quanto aos livros tens razão. Olha também tenho em casa muita "palha" dessa que se vende em Fátima...Mas agora já estou muito mais criteriosa. Quanto aos locais que frequento e aos livros que compro.
    Dos vários que tenho recomendo-te um, se estivessemos perto, emprestava-to: "Viver o Evangelho, de François Varillon da edit. Apostolado de Oração".
    Os do Leonardo Boff, para mim também são indispensáveis.
    Agora faço-te outra sugestão; parece-me que vives em Lisboa, quando chegar a Outubro inscreve-te num curso da Escola da Leigos, a informação costuma estar disponível no site do Patriarcado.

    Um abraço para ti também
    M. Conceicao

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  15. Conceição, já pensei nisso (um curso..). Vamos ver :)

    O P.e Varillon, gostei do texto dele que puseste aqui (ou no Confessionário?! Já não me lembro...). E o nome não me é estranho. O P.e Boff... pois... Lá iremos.

    Há tempos reli o "Todos os caminhos vão dar a Roma", de um pastor protestante que se converteu, em grande parte por simples reflexão teológica. Excelente sobre as diferenças entre o pensamento protestante e o católico. E nele vinha uma coisa que me deixou até hoje a pensar: quando ele se começou a interessar pelo catolicismo, soube que havia uma livraria de livros católicos em segunda mão... ora, aqui está uma coisa que eu gostava de fazer. E a Palavra chegaria a mais pessoas, talvez.

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  16. Conceição, é engraçado como nao há coincidências. Fui à Feira da Ladra, no Sábado. Voltei com rês sacos de livros de teologia. Precisamente a cinquenta cêntimos cada. Tenho que ler até ao natal.

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  17. E quem são os autores?

    M. Conceicao

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  18. Bem, essencialmente os da geração do Concílio: von Balthasar, Karl Rahner, Henri de Lubac, os cardeais Suenens e Danielou... também um livrinho do René Laurentin; os primeiros dois anos quase completos da edição luso-brasileira da "Concilium", a revista fundada por Küng e Rahner (1965 e 66), alguns que ainda não conheço (depois te direi); coisas portuguesas mais recentes, da Universidade Católica ou da Diocese de Lisboa... é bom: da "ortodoxia vaticana" já tinha bastantes coisas, isto servir-me-á para as meditar em comparação :)
    Dos mais clássicos, o "Tratado do Amor de Deus", de S. Francisco de Sales. Para a secção "mistica", uma biografia do P.e Charles de Foucauld. Devo ter trazido mais, mas não me lembro agora.

    Pelo que se percebe, os livros pertenceram a uma senhora que trabalhou na Renascença. Deve ter morrido, e deve ter herdeiros estranhos.

    PS. Por ti, comprei depois, na S. Paulo, um Boff a preço de fim de edição :) prometo que o lerei com atenção.

    No entanto, nem aí se encontra muita coisa: um livro de interesse por cada vinte de "técnicas de auto-estima".

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  19. Vinci, ainda bem que não é uma atrocidade das melhores :P

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  20. Gold,
    não acredito! Compraste isso tudo na feira da ladra? És um homem de sorte! Benfeita, para mim, que como não gosto de velharias, nunca vou às feiras de antiguidades...
    Qual foi o do Boff, que compraste?
    Tens razão, quanto às técnicas de auto-estima. Isso tornou-se a grande moda, que eu considero uma verdadeira praga. Porque é que à novidade do Evangelho se preferem essas técnicas light? E as editoras, mesmo católicas, são levadas nos objectivos comerciais.

    M. Conceicao

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  21. O livro do Boff chama-se "E a Igreja se fez povo", ou qualquer coisa muito semelhante. Descobri que na S. Paulo, em Lisboa, há toda uma prateleira de livros a preço de fim de edição. Só é preciso sacudir-lhes o pó :) Da última vez que tinha entrado num desses sítios, ainda havia pelo menos livros de teologia da libertação. Agora, mesmo esses foram arrumados pelos "ser feliz num minuto" e pelos "os pais do joaozinho divorciaram-se, mas o joaozinho tá na boa". Bem, quem com ferro mata... :)

    vinci, desculpa. Não foi por isso. É que não dei por que tivesses usado um único argumento :). vou-te reler.

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