O bispo de Ávila, Jesús García Burillo, tenta apaziguar a enorme controvérsia gerada entre os comerciantes e a Igreja por causa da Festa da primeira comunhão na cidade de Ávila.
Num comunicado, salienta que esta é uma decisão dos párocos da cidade e lembra ao “aos sector dos comerciantes e hoteleiros” que a Igreja tem “contribuido para gerar mais riqueza”. No entanto, da parte destes nunca houve "uma expressão pública de gratidão”.
No entanto, para meu espanto, responsabiliza os párocos por qualquer "prejuízo" económico e adverte-os das consequências desta decisão.
Veja aqui o comunicado.
Veja aqui o comunicado.
Até que ponto a Igreja não pode, por motivos pastorais, alterar a idade da recepção deste sacramento? E se o fizer terá de prestar contas à sociedade? É justo que os comerciantes reclamem direitos aquiridos?
Como é possível que as empresas, com a complacência da Igreja, tenha transformado a primeira comunhão num negócio tão rentável?
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