O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa considerou hoje que o novo regime jurídico do divórcio, vetado pelo Presidente da República, era "ofensivo do valor da religião" e reflexo da "leviandade com que, muitas vezes, o Parlamento produz leis" (...).
"Ainda bem que o Presidente da República teve em conta o maior bem das pessoas e é uma consciência ética, crítica da leviandade com que muitas vezes o Parlamento produz leis".
O preâmbulo deste novo regime jurídico do divórcio era "ofensivo do valor da religião para a estabilidade das relações afectivas, da capacidade de perdoar e de manter os compromissos, mesmo quando as condições mudam e exigem sacrifício".
Nestas normas está presente um "certo facilitismo, desprezando os valores que ajudam a manter os vínculos e os compromissos públicos e sérios que as pessoas fazem e que não devem ser desfeitos por uma situação imediata, mas tendo em conta os efeitos dessas decisões para as pessoas e para a sociedade".
"O naturalismo como fundamento ético é desastroso para a sociedade a médio e a longo prazo e, por isso, é bom que o Presidente da República chame a atenção do Parlamento para que reveja alguns dos critérios para que os dois cônjuges sejam respeitados nas suas decisões e que os filhos sejam um elemento a ter em conta nas decisões pessoais".
Carlos Azevedo sublinhou que a Igreja compreende que há situações difíceis para a vida das pessoas e que atingem muitas famílias, mas frisou que "o regime jurídico deve defender a unidade da família porque ela é um bem para a sociedade".
Fonte: Lusa
Pois!
ResponderEliminarPara quê argumentar? Até há quem saiba tudo, só porque lê a Bíblia à letra.As entrelinhas são palavra oculta que só se revela a quem Ele quer.
E Ele tem a visão do global, coisa que a nós humanos é interdito.
Parabéns Conchita!
ResponderEliminarVocê tem acesso a informação priveligiada?
É que consegue ler o oculto das entre linhas e saber as dioptrias que permitem a tal "visãoglobal" a Deus!!!
Você é uma abençoada Conchita!!!
Não há maior pedantismo que o de pretender ter o exclusivo do pensamento divino. Esse papel cabe aos senhores padres, e vê-se a figura ridícula que fazem...
Ainda hoje recordo com alguma perplexidade o que o senhor padre dizia com insistência à minha mãe:
ResponderEliminar- Todos temos a nossa cruz minha filha e a tua é essa. Deus há-de recompensar-te com certeza...
E assim foi... minha mãe foi assassinada numa das muitas noitas de porrada a que meu pai a submetia quando chegava tão tarde quanto embriagado a casa.
Tinha "mau vinho" diziam as vizinhas.
Deus há-de recompensar-te; (insistia o senhor padre...)
Meu caro anónimo!
ResponderEliminarTem razão, sou uma privilegiada mas por me sentir abençoada por Deus . Quanto ao resto, reservo-me o direito de não comentar.