Depois dos sucessivos assaltos e até agressões de que foram vítimas em residências paroquiais, os sacerdotes estão a optar por viver em grupo. As comunidades paroquiais, sobretudo em zonas mais rurais, não gostam da ideia, mas o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, defende que esse é o caminho a seguir no futuro.
Em detrimento do tradicional panorama rural minhoto dos padres a viver sozinhos em residências cedidas pela paróquia, o arcebispo manifesta-se defensor das residências paroquiais comunitárias, que podem albergar quatro ou mais sacerdotes. "Gostaria de ver concretizada uma casa comunitária para sacerdotes em todos os concelhos da diocese", vincou D. Jorge, durante a inauguração da Casa do Presbitério Sacerdotal em Esposende. O edifício, com cinco quartos e espaços de reuniões, custou 300 mil euros e substitui a antiga residência da paróquia de Santa Maria dos Anjos. É um projecto do arquitecto António Veiga, que reconheceu ter alterado a estrutura inicialmente idealizada depois da vaga de assaltos a residências paroquiais, reforçando as condições de segurança.
O arcebispo e o arquitecto reconhecem que a opção por residências comunitárias, igualmente justificada pela diminuição do número de padres, vem alterar as mentalidades dos próprios sacerdotes e sobretudo das comunidades de fiéis. D. Jorge Ortiga salvaguarda que "nenhuma comunidade deve sentir-se abandonada, mesmo que o seu pároco não esteja na paróquia", valorizando as vantagens do estilo de vida comunitária. Os sacerdotes poderão "reflectir em conjunto, rezar em comunhão, planear as actividades e procurar a melhor forma de as realizar".
Em detrimento do tradicional panorama rural minhoto dos padres a viver sozinhos em residências cedidas pela paróquia, o arcebispo manifesta-se defensor das residências paroquiais comunitárias, que podem albergar quatro ou mais sacerdotes. "Gostaria de ver concretizada uma casa comunitária para sacerdotes em todos os concelhos da diocese", vincou D. Jorge, durante a inauguração da Casa do Presbitério Sacerdotal em Esposende. O edifício, com cinco quartos e espaços de reuniões, custou 300 mil euros e substitui a antiga residência da paróquia de Santa Maria dos Anjos. É um projecto do arquitecto António Veiga, que reconheceu ter alterado a estrutura inicialmente idealizada depois da vaga de assaltos a residências paroquiais, reforçando as condições de segurança.
O arcebispo e o arquitecto reconhecem que a opção por residências comunitárias, igualmente justificada pela diminuição do número de padres, vem alterar as mentalidades dos próprios sacerdotes e sobretudo das comunidades de fiéis. D. Jorge Ortiga salvaguarda que "nenhuma comunidade deve sentir-se abandonada, mesmo que o seu pároco não esteja na paróquia", valorizando as vantagens do estilo de vida comunitária. Os sacerdotes poderão "reflectir em conjunto, rezar em comunhão, planear as actividades e procurar a melhor forma de as realizar".
Fonte: correio da manhã
Se não vamos lá pela educação para a vida comunitária, será que é o medo que levará os padres a viverem em grupo?!!!
Tudo isto é sintomático do desnorte que varre o episcopado. São as circunstâncias a pautar, a vida e o estilo do padre.
ResponderEliminarO pároco é, antes de mais, aquele que vive com o povo e para o povo.
Para viver em comnunhão não é obrigatório que viva com outros colegas, embora o possa fazer.
Ao viver com e para o povo, também não estará em comunhão? Ou será que o povo não conta?
Viver com e para o povo, não significa viver no meio do povo. Mesmo aqueles que não vivem em equipa ou em comunidade tem mais do que uma paróquia o que significa que há paróquias onde não vivem...
ResponderEliminarO ponto central é se a Igreja acha que viver em equipa ou comunidade é importante para a vida dos sacerdotes ou não?!!! O que está em causa é a felicidade dos sacerdotes... E quando o padre é feliz todo o povo beneficia com isso...
O isolamento é propício a depressões e outros problemas que talvez uma comunidade ajude a superar ou pelo menos a minorar...
O isolamento é um problema, mas certas convivências não o são menos.
ResponderEliminarHaverá isolamento para quem vive no meio do povo?
e porque é que não deixam que cada padre decida por si? cada caso é um caso, cada um saberá o que será melhor para a sua felicidade, ou não? e como a verdadeira felicidade está no estar com Deus e em Deus cada um saberá melhor onde o encontrar, se só, se com uma comunidade de irmãos padres. Será que de uma ideia do Sr Arcebispo agora vai ser só especular, ridicularizar, criticar, como tao bem gostamos de fazer???
ResponderEliminarbp
Apoiado.
ResponderEliminarO mais irritante é ver como os bispos se querem intrometer em tudo.
Eles que são o problema, gostam muito de aparecer como a solução.
Para os outros cumprirem!
Com medo de assalto ??? Hahahaha!!!
ResponderEliminarNem deus protege seus fiéis da violência!!
Peça socorro a deus(se ele existe mesmo) quando você for assaltado e não a à polícia!!!
Isso me causa enorme estranheza, pois se deus não é capaz de proteger os párocos, ele é capaz de proteger a quem então?
ResponderEliminarSinto-me enormemente feliz por estar presente na queda da igreja, vocês que alegam possuir a fé capaz de curar câncer, não a possuem ao adentrar becos onde assaltos são comuns, nessas horas me pergunto onde está vosso deus?
Talvez ela tenha preocupações maiores do que proteger os seus servos, mas e quanto á oniciência, onipresença e onipotência, acho que esses que eram adjetivos de Deus acabam por se mostrar falhos e irreais.
Enfim!
ResponderEliminarViver entre os humanos, mesmo sendo um deles faz com que a vida seja um laboratório de experiências em que cada um de nós, ao traçar o seu próprio caminho pelas decisões que toma ,aprenda e evolua .Mas evolua espíritualmente.
Deus não é própriamente um "apaga fogos" resolvendo todas as situações só porque acreditamos nEle.
Gostaria de colocar algumas questões relativas a esta visão do nosso episcopado: será que não é uma fuga para a frente em relação á solidão dos sacerdotes?
ResponderEliminarnão seria já tempo de a Igreja refletir sobre o celibato e deixar os seus ministroa a opção da família, assim o "medo" acabaria?...
Como será possível incentivar a comunhão, se na sua formação( seminário) ela não é incutida e não existe....?
E muito mais.....