O secretário para as relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti,
afirmou que o relativismo que impera no Ocidente não leva à liberdade
religiosa, mas a uma “tolerância hostil”.
O arcebispo recordou que, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, o
Papa Bento XVI já advertiu que os cristãos “constituem o grupo
religioso que sofre mais perseguição por causa da sua fé”.
A maior parte dos crimes de ódio contra os
cristãos acontece fora da Europa, mas afirmou que há “sinais
preocupantes” também na Europa. .
“A liberdade religiosa não se pode limitar à simples liberdade de
culto, ainda que esta última seja, obviamente, uma parte importante dela
. Com o devido respeito pelos direitos de todos, a liberdade
religiosa inclui, entre outros, o direito de pregar, educar, converter,
contribuir para o discurso político e participar plenamente das
atividades públicas.”
A liberdade religiosa não é sinônimo de
relativismo “nem da ideia pós-moderna segundo a qual a religião é um
componente marginal da vida pública”.
“O relativismo e o secularismo negam os aspectos fundamentais do
fenômeno religioso e, portanto, do direito à liberdade religiosa, que,
no entanto, exigem respeito: as dimensões transcendente e social da
religião, nas quais a pessoa humana tenta ligar-se, por assim dizer, à
realidade que a supera e a cerca, segundo os ditames da sua própria
consciência”.
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