Carlo Maria Martini é um dos principais rostos da chamada ala progressista da Igreja Católica.
Um dos mais proeminentes cardeais da Igreja Católica admite que o preservativo e a interrupção voluntária da gravidez são em alguns casos males menores.
Um dos mais proeminentes cardeais da Igreja Católica admite que o preservativo e a interrupção voluntária da gravidez são em alguns casos males menores.
O cardeal Carlo Maria Martini, antigo arcebispo de Milão, considera que no caso da luta contra a sida a utilização do preservativo pode ser um mal menor se, por exemplo, um conjuge for seropositivo. A propósito do aborto, o cardeal Martini considera positivo que a legalização da interrupção voluntária da gravidez tenha contribuído para reduzir o número de abortos clandestinos. Opiniões publicadas ontem num semanário italiano.
O cardeal Carlo Maria Martini, jesuíta de 79 anos, é um dos principais rostos da chamada ala progressista da Igreja Católica.
Fonte: SIC
Ai se ele tinha chegado a Papa... :)
ResponderEliminarsendo jovem de 20 anos, vejo que á muita ignorancia da parte de alguns sacerodtes, que devem ser isntruidos mas sobretudo perdoados... nós podemos ser modernos, mas sabe-lo ser com cabeça, tronco e membros. Penço que Bento XVI é o Papa indicado para este mundo tão conturbado
ResponderEliminarJá agora, valia a pena comparar a entrevista de Martini com a de Policarpo à Homem Magazine (edição de Abril). Pelo menos, não haja dúvidas que a fotografia do Patricarca na capa da revista dá bem nas vistas... :)
ResponderEliminarVale a pena ler a entrevista integral do cardel martini, duma lucidez e profundidade inspirantes.
ResponderEliminarESte entrevista deixa sobretudo uma ideia fulcral - a Igreja tem muitas vozes, mesmo em termos da hierarquia. E se o Cardeal Martini asim se expressa abertamente, não o faz certamente a revelia do Papa
Vale a pena ler a entrevista integral do cardel martini, duma lucidez e profundidade inspirantes.
ResponderEliminarESte entrevista deixa sobretudo uma ideia fulcral - a Igreja tem muitas vozes, mesmo em termos da hierarquia. E se o Cardeal Martini asim se expressa abertamente, não o faz certamente a revelia do Papa
Haja Deus!
ResponderEliminarE sobretudo bom senso e iluminação espiritual.
Já basta de haver tanta gente a sofrer.
Uma voz para expressar o que muitos pensam,...
ResponderEliminarUm balão de ensaio para medir a reacção da hierarquia e do laicado,...
Afirmações de alguém que sabe o que diz,...
Alguém que tem autoridade para fazer certas afirmações que seriam condeandas a outros,...
Pelo menos é o que eu penso.
Um abraço pascal
Afinal, parece que as declarações de Martini não surgem avulsamente. Numa outra entrevista (que o jornal Público de hoje, segunda, noticia), o cardeal Barragan refere estar para breve a publicação de um documento, a pedido do Santo Padre, sobre o uso de preservativos para evitar o contágio com o vírus da sida. Um pequeno passo para a sociedade, um grande salto para o Vaticano... :)
ResponderEliminarSerá que é desta que a igreja católica começa a ver que só pegando o touro pelos cornos...conseguirá ser mais humana e actualizada?!...
ResponderEliminarAinda bem que há cardeais como Martini, que não tem medo de encarar e dizer o que pensa!!!!
Um bzummzumm cheio de mel da abelhinha, que vai esvoaçando por aí e lendo todas estas coisas
Olá!
ResponderEliminarMas olha lá... é preciso ser um "perigoso" progessista para dizer estas coisas? Parece-me que basta o sentido comum (que é, muitas vezes, o menos comum dos sentidos...).
A sorte de Martini é não ser espanhol, que a Conferência Episcopal dos nossos vizinhos parece ter lançado uma caça às bruxas para combater a secularização interna e a dissidência teológica... :)
ResponderEliminarOra bolas: afinal, o Barragán já veio esclarecer que o seu dicastério não está a preparar nenhum documento, mas apenas um "estudo" para discussão interna, não sendo certo que venha a dar origem a qualquer pronunciamento papal sobre o assunto.
ResponderEliminarMais: está a ser equacionado o uso do preservativo apenas no caso de casais unidos em matrimónio sacramental em que um dos conjuges tenha Sida.
Ai a nossa Igreja... :(
Mais uma sugestão para comparar os diferentes estilos de se ser Igreja: leia-se a destacada entrevista de um tal Nuno Brás, professor de teologia na UCP e reitor do Seminário de Cristo-Rei, ao semanário O Diabo (edição de 25 de Abril).
ResponderEliminarNa conferencia de imprensa para balanço da assembleia plenária da CEP, D. António Montes foi instado a pronunciar-se sobre as declarações de Martini e Barragan. Proferiu apenas palavras de circunstância, mas já deu para umas cachas jeitosas nos telejornais da noite... :)
ResponderEliminarEstou espantada. Mas esse é que é o caminho.
ResponderEliminarQue pena a Igreja levar demasiado tempo para aceitar aquilo que é gritante há tanto tempo... A questão do preservativo foi sempre mal interpretada, que não se pretenda resolver o problema da sida com o preservativo, mas assentar numa educação de vida sexual regrada e reponsável entendo mas afirmar-se contra o preservativo apenas é um disparate! Ainda há pouco tempo num canal da TV Cabo mostrou uma entrevista a um cardeal (não me recordo qual) que teimava que o latex não era um meio seguro etc...
ResponderEliminarO mundo evolui rapido, demasiado rápido, a mensagem de Jesus é sempre a mesma e assenta no Amor, mas parece-me que as decisões da Igreja andam sempre muito lentas...
Oh, que lindas manchetes nos jornais Correio da Manhã e Público de hoje (sexta)!... Então não é que o santo bispo pediu aos jornalistas que não truncassem as palavras dos cardeais, e vem ele próprio a ser vítima do mesmo?...
ResponderEliminarClaro que os periódicos podem advogar que se tratou apenas de "wishful thinking"; mas não deixa de haver uma pontinha de ironia...
A sorte é o Núncio andar adoentado, senão já rolavam algumas cabeças mitradas... :)
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarO uso do preservativo enquanto meio para evitar a propagação da sida parece-me recomendavel embora se deva salientar que não é 100% eficaz. Para outras doenças o seu uso pode ser ineficaz.
ResponderEliminarQuanto à hipotese de legalização do aborto é inadmissível. Se o Cardeal Martini disse realmente que matar o feto por nascer legalmente é uma coisa boa porque a mãe que mata tem mais condições para matar (reduz o numero de mortes de fetos clandestinas)... ainda bem que não chegou a Papa.
Matar em condições de higiene é realmente moralmente muito mais aceitável. O pormenor de que é quase certo o aumento do numero total de mortes de seres humanos por nascer é irrelevante, não é?
António Maria
Não conheço o texto integral da entrevista ao "L'Espresso", mas já a solicitei. Só assim poderei contextualizar as afirmações do Cardeal Martini.
ResponderEliminarRelativamente à legalização do aborto, se for feita dentro de normas éticas bem definidas e debatidas na sociedade de uma forma desapaixonada (sem fundamentalismos de uma ou de outra parte), parece-me que de facto podem diminuir os abortos clandestinos - e até as mortes de mulheres por esses abortos.
Sem entrar por considerações relativas a alguma hipocrisia, por parte de alguns (sublinho alguns)contestatários de uma despenalização regulada (sublinho regulada) do aborto, há que não ignorar os "dois pesos" para resolver gravidezes indesejadas: os ricos, que podem discretamente tratar do assunto no estrangeiro, e os pobres, que têm de recorrer a "abortos em vãos de escada".
O actor Ruy de Carvalho teria muito a ensinar a muita gente, na minha opinião, sobre o que é ser "cristão". Releiam o que ele disse sobre o aborto numa entrevista à "Única", aqui há uns tempos.
Defenda-se a vida de uma forma coerente, desde o início até ao fim, sem esquecer o "durante". Defenda-se efectivamente a família, sobretudo aquelas famílias ameaçadas por uma política neo-liberal; defenda-se efectivamente o direito de crianças deficientes terem oportunidades na escola e no trabalho; defenda-se efectivamente que o direito a uma vida condigna não pertence só aos "mais fortes". Jesus amou sobretudo os fracos, não nos esqueçamos disto. E também disse "quem não tiver pecados, que atire a primeira pedra". Analisemos bem as situações, e não neguemos aos outros a Misericórdia que pertence a Deus-Amor, e não a nós.
Continuação de boa quadra Pascal!
No "El Periodista Digital", as declarações do vice-presidente da CEP foram noticiadas com este título: «Los obispos portugueses, con el cardenal Martini».
ResponderEliminarÉ raro poder acompanhar a formação de uma autêntica bola de neve... :)
Um esclarecimento: o post inicial remete para um colóquio entre o Cardeal Martini e Ignazio Marino, reputado cirurgião e investigador católico. O diálogo versou bioética e ciências da vida, e foi publicado na edição de 21 de Abril do semanário italiano "L'espresso".
ResponderEliminarUm texto a merecer muita atenção...
JS
Fixe, esse argumento das hipocrisias dos ricos que podem matar e os pobres não podem.
ResponderEliminarSerá que podemos também aplica-lo à pedofilia? Os ricos podem ir a paises aonde na pratica a pedofilia não é punida. Será que com base nesse genial argumento deveremos legalizar a pedofilia ou esse argumento só serve para legalizar a morte de seres humanos por nascer atraves do aborto?
Também podemos aplicar esse "argumento" às touradas de morte, às lutas de cães, ao proxenetismo, à escravatura, à poligamia e à poliandria? Nalguns paises na pratica a escravatura continua a existir. Um rico pode ter uma duzia de mulheres nalguns paises. Será que devemos legalizar a poligamia com sabe nesse argumento?
Jesus amou sobretudo os fracos, portanto legalizemos a possibidade de matar os mais fracos dos fracos, aqueles que ainda não nasceram. Muito logico.
Teriamos menos fetos mortos ilegalmente. Acho mesmo que a morte legal é muito mais agradavel. O facto de certamente termos mais abortos no seu total é algo que não pesa nas consciencias.
Afinal de contas ninguem os vê e já se sabe que longe dos olhos longe do coração.
António Maria
O império contra-ataca:
ResponderEliminarNuma entrevista a uma rádio colombiana, o cardeal Trujillo declarou que a Igreja "não pensa retroceder nem um milímetro" na doutrina sobre o preservativo; e que as palavras de Martini "não passam de opiniões pessoais que não reflectem a doutrina".
Estou abichornado...
A saga continua: o El País de hoje publica uma entrevista com Trujillo, onde se aborda a questão do preservativo e sida, do aborto, da eutanásia, e das palavras de Martini. Apenas para esclarecer quem dita as regras...
ResponderEliminarPalpita-me que estes "integristas" espanhóis vão ter uma surpresa com este Papa. ESperem pela visita de Bento XVI a Espanha...
ResponderEliminarantigamente desde k lutassem pela igreja podiam ter peste..
ResponderEliminarmudam-se os tempos e as ideias..
,lol
What a great site Teen girl body builder 20 Reviews vegas casinos dosage loss topamax weight Body kits 1996 chrysler sebring conv topamax and sudafed Marley hockey Accommodation family and pets mphumalanga http://www.viking-refrigerators.info/Icemakers2.html Breastfeeding ativan Dice games craps House insurance quotes us Online pharmacies vardenafil flat screen tv outlets bikini string models Formal dress in the 20th century canister vacuum cleaner mississippi parkinson27s disease lawsuit lawyers Zithromax discount drug lowest price running empty
ResponderEliminar