Nos últimos dez meses faleceram, em Portugal, 127 sacerdotes diocesanos. Este ano, a maioria este mês, são ordenados apenas 30 novos padres
Em apenas dez meses as dioceses portuguesas perderam 127 padres. De Setembro do ano passado até agora morreram 157 sacerdotes e este ano são ordenados apenas 30 novos padres, quase todos este mês.
Este é o pior registo dos últimos sete anos, sendo que são ordenados menos oito padres do que no ano passado e menos dezasseis do que em 2009.
A acrescentar à quebra nas ordenações regista-se um aumento da mortalidade, atendendo à elevada média de idades do clero diocesano em Portugal. Dos 3355 padres que constam no anuário católico (eram 3512 em Setembro do ano passado) cerca de 1200 têm mais de 75 anos, a idade canónica da reforma.
Não valia a penar pensar nisto a sério?
O problema é mesmo esse: não se pensa e não se pensa a sério. Ainda ontem vi um vídeo em que o bipso de Aveiro, sobre esta questão, dizia «não aceitar a tirania da palavra crise»! Se nem sequer sabem ver a realidade, como hão-de transformá-la?
ResponderEliminarHá uma grande oportunidade em tudo isto, que valeria a pena aproveitar.
A questão do celibato e da ordenação da senhoras poderia ser antecedida de uma outra.
Será que os Apóstolos pretenderam mesmo que a presidência das comunidade e a presidência da fracção do pão estivessem associadas a um sacerdócio?
Sacerdócio era no Antigo Testamento. A Carta aos Hebreus fala de Jesus como sumo sacerdote mas num contexto diferente.
É duvidoso que os apóstolos fossem escolhidos como sacerdotes.
Eles foram enviados. Mas enviada também foi Madalena na manhã da Ressurreição.
Se há sucessores dos Doze, também não poderá haverá sucessoras de Madalena?
Na Igreja primitiva, não há um modelo único de organização eclesial?
Porquê regredir?
Não sei o que acontece em Portuga, mas no Brasil precisamos de mais padres-padres e não padres-psicólogos, psiquiatras, pscicoterapeutas, advogados, administradores, etc.
ResponderEliminarEstamos com saudades dos Padres de Batina
O anónimo mostra bem que Deus teve razão em dar-nos pessoas concretas a quem seguir. O que seria da Sua Igreja se fosse governada assim, cada um com os seus "eu cá pra mim acho que", estávamos feitos...
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