São eles que regressam à Igreja ou é o Santo Padre que vai ao seu encontro?
Quais as consequências para a Igreja desta decisão? Serão apenas positivas?
Não se estará a abrir um precedente: qualquer fiel poderá sentir-se legitimado a colocar entre parenteses os ensinamentos do Vaticano II e terá o mesmo direito de pedir que a sua excomunhão seja levantada.
Será que, de uma vez por todas, reconhecem os ensinamentos, segundo Lefevre "contaminados", do Concilio Vaticano II, em especial tudo o que se refere ao ecumenismo, ao diálogo inter-religioso e à liturgia renovada?
Fonte: Sector Católico
E vossa Reverencia nunca leu o evangelho, quando cristo se dirigia aos pecadores?Se o Papa vai falar com judeus,arabes, protestantes e afins está tudo correcto, mas se tenta trazer á comunhão católicos já é um reacionário.Alem disso e perdoe-me a frontalidade quem é o Senhor para questionar o Vigário de Cristo? Seja humilde, seja sério.
ResponderEliminarEstamos de enhorabuena
ResponderEliminarAlgunos medios ya lo dan por confirmado. Otros aun no. El Papa podría haber ya levantado la excomunión a los lefebvrianos. De ser cierto el rumor, la Iglesia entera estaría de enhorabuena por la vuelta al redil de un buen puñado de hijos suyos, ardientes defensores de la Tradición católica.
Las consecuencias del anuncio, tal y como hemos apuntado en la información publicada, serían numerosas y tendrían un enorme calado social y teológico. Por no mencionar dos peculiaridades del caso: 1) Sería la primera vez en la historia de la Iglesia que los propios excomulgados son los que han venido organizando vigilias de oración para que Roma acceda a firmar ese decreto. 2) Los seguidores del cisma no han variado lo más mínimo su postura.
Así, las consecuencias de la decisión papal serían múltiples. 1) Por un lado, la Iglesia se vería obligada a rehabilitar en un periodo de tiempo más o menos corto la figura y las enseñanzas de monseñor Lefebvre. 2) Cualquier fiel podría sostener estos mismos postulados de defensa de la Tradición, algunos de ellos en aparente contradicción con las enseñanzas del Concilio. 4) Por ello, deberían incrementarse los esfuerzos teológicos para avanzar en la "hermenéutica de la continuidad" impulsada por Benedicto XVI. 5) Deberían entonces revisarse algunas de las enseñanzas del Concilio. 6) Roma reconocería, al menos implícitamente, lo desacertado de la decisión de entonces. 7) Debería arbitrarse una solución canónica para el conjunto de los fieles de la Fraternidad. 8) Podría agudizarse, de facto, una ruptura o división en los fieles, dando lugar a una categoría nueva de "católicos tradicionales" frente a "católicos renovados", o algo así.
Al menos estas son algunas de las incógnitas que deberemos ir resolviendo siendo muy concientes de que pertenecemos a la única Iglesia fundada por Jesucristo, la Católica, que es asistida por el Espíritu Santo en todo momento. "Las puertas del infierno no prevalecerán contra ella".
Juan Miguel Comas in Sector Católico
Fraternidad Sacerdotal San Pío X (FSSPX): fin de un cisma
ResponderEliminarCuando se produjo la excomunión de los obispos (4) ordenados por monseñor Marcel Lefebvre (en 1988 y dictada por Juan Pablo II Magno) daba la impresión, según podría deducirse de los acontecimientos acaecidos entonces (la ordenación sin la aquiescencia del Vaticano) de que jamás se resolvería la situación creada por aquella ordenación.
Desde entonces, más de veinte años transcurridos desde entonces, es muy posible que se haya ido aumentando la fractura entre la Fraternidad Sacerdotal San Pío X (más conocida como FSSPX) y lo establecido en sede vaticana sobre los temas en discusión.
Sin embargo, cuando casi parecía que sería irreversible la separación, Benedicto XVI ha dado un paso adelante y ha posibilitado el acercamiento entre la Fraternidad y Roma.
Según cuentan las crónicas mejor informadas en materia religiosa (por ejemplo, Francisco José Fernández de la Cigöña y su Blog La Cigüeña de la Torre), el Papa teólogo, tiene previsto, quizá dentro de esta semana (que es, precisamente, la del Septenario por la Unidad de los Cristianos y, por tanto, muy oportuna para llevar a cabo tal acción) firmar un decreto con el que levantaría la citada excomunión que, como es fácil comprender, no facilitaba mucho las mutuas relaciones.
Aunque, en realidad, aún no se ha dado noticia efectiva de tal importantísimo hecho (e, independientemente, de lo que pueda resultar de la misma) resulta, de todo punto, importante, destacar el valor intrínseco de lo que parece que vaya a hacer (si es que no lo ha hecho ya, claro) Benedicto XVI.
Bien podemos decir que, como es (y siempre debería serlo) tradición en la Iglesia católica, resulta conveniente que la comprensión hacia el hermano se abra paso entre la maraña de situaciones que, a lo mejor, aconsejaban su definitivo adiós. Y eso es así porque tal es la voluntad de Dios expresada, a la perfección, por Jesucristo (“Para que sean uno” recoge San Juan en 17: 21)
Otra cosa ni se puede esperar ni se debería esperar.
Eleuterio Fernández Guzmán
Não me assusta esta possbilidade.
ResponderEliminarAliás, creio que em nada surpreende a quem desde cedo percebeu qual a orientação do Pontificado de Bento XVI.
João Paulo II foi o Papa para o Mundo. Na senda do Vaticano II escancarou as Portas da Igreja ao Mundo e levou esta Igreja ao Mundo. A sua preocupação foi essencialmente o Diálogo com o Mundo, com os Homens e Mulheres que de Boa-Vontade (GS) desejam construir um Mundo mais Justo, mais Fraterno, mais SOlidário. Cristãos, Judeus, Muçulmanos, Hindus, Budista, Agnósticos, Ateus...
João Paulo II dialogou com o Mundo, dando a conhecer o Rosto de uma Igreja que está NO Mundo e não CONTRA o Mundo.
Bento XVI (Joseph Ratzinger) sabia bem que nos quase 30 anos de Pontificado de João Paulo II a Igreja se 'esqueceu' demasiadamente de si mesma.
Os 'escândalos' no interior da Igreja não são apenas os da Pedofilia.
No pós-Concilio cresceu exponencialmente o número de Teólogos que deram passos 'maiores' que as 'pernas'... avançaram demasiado na sua reflexão... Sobretudo com a Teologia da Libertação que naceu na América Latina.
Mas houve também o cisma com Msr. Lefèbvre.
E as dificuldades de Diálogo com os irmãos mais próximos (Ortodoxos e as Igrejas do Oriente).
Ratzinger sabia que ao ser eleito, o que os Cardeais esperavam dele era que 'arrumasse' a Casa.
A Igreja precisa de voltar a si mesma e resolver os seus 'conflitos' internos para poder ganhar credibilidade no Diálogo com o Mundo.
Penso que tem sido essa a preocupação de Bento XVI.
Mas, não acredito que Bento XVI - na senda de Ratzinger - ceda a qualquer custo. Qualquer Diálogo, aproximação, ou 'perdão' a acontecer terá sempre por pressuposto a aceitação e a Fidelidade à Doutrina Católica.
Esquecemo-nos muito facilmente que Joseph Ratzinger - Bento XVI - foi um dos principais Teólogos do Vaticano II. Se a isso juntarmos a imagem que temos dele, de um Homem que não vende os seus 'ideiais' por qualquer preço... temos a certeza de que Bento XVI não agirá nunca contra o Vaticano II, antes procurará levá-lo ao seu expoente máximo.
A importância do Vaticano II não é apenas a Missa em língua vernácula ou os Leigos a fazerem o trabalho dos Padres...
Bento XVI - melhor que ninguém - sabe isso mesmo!
UM VERDADEIRO CATÓLICO NUNCA AFIRMARIA TAL COMENTÁRIO....
ResponderEliminarABRAÇO.
os cometários referençe aos padres inquietos e não há mensagem anterior.
ResponderEliminarabraço.
Torna-se necessário, para se perceber o que está em causa, voltar atrás e saber o que levou, exactamente, à excomunhão de Mons. Marcel Lefebvre no dia 01 de Julho de 1988.
ResponderEliminarÉ verdade que, durante muitos anos, Mons. Lefebvre tinha posto em causa vários assuntos tratados no Concílio Vaticano II. No centro da sua discordância com o Magistério conciliar estava o Decreto Dignitatis Humanae sobre a liberdade religiosa e não tanto a reforma litúrgica.
No dia 05 de Maio de 1988, Mons. Lefebvre assinou um acordo com o então Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, Card. Joseph Ratzinger, no qual aceitava integralmente o Concílio Vaticano II, incluindo a Dignitatis Humanae, e a interpretação que o Magistério fazia do conceito de liberdade religiosa. A Santa Sé, por seu lado, comprometia-se a criar as condições necessárias para reconhecer a Sociedade de S. Pio X e concedendo a todos os sacerdotes da referida sociedade a faculdade de celebrar a Santa Missa segundo o Rito de S. Pio X editado, pela última vez, em 1962, pelo Beato João XXIII. Além disso, a Santa Sé comprometia-se a aceitar que, o Prelado que estivesse à frente da Sociedade de S. Pio X fosse elevado ao Episcopado (regra geral, à frente das Sociedades estão sacerdotes).
Passados poucos dias, Mons. Lefebvre escreve ao Card. Ratzinger afirmando não ser possível manter o acordo e anunciando que, no dia 30 de Junho seguinte, seriam ordenados 4 Bispos, quer o Santo Padre concedesse aprovação ou não.
Durante aquelas semanas, foram intensas as tentativas por parte da Santa Sé (através do Núncio apostólico na Suiça, Mons. Eduardo Rovida que, mais tarde veio a ser Núncio também em Portugal) para evitar que isso acontecesse.
No dia 30 de Junho de 1988, Mons. Marcel Lefebvre, juntamente com o Bispo Emérito de Campos e outro Bispo, conferiu a ordenação episcopal a 4 sacerdotes da Sociedade de S. Pio X (Bernard Tissier de Mallerais, Richard Williamson, Alfonso de Galarreta and Bernard Fellay) sem mandato apostólico.
No dia 01 de Julho de 1988, a Santa Sé decretou a excomunhão de Mons. Lefebvre, juntamente com os Bispos consagrantes e com os novos Bispos ordenados. A ordenação foi válida, mas ilícita.
No dia seguinte, o Santo Padre João Paulo II manteve a sua parte do acordo e criou a Comissão Ecclesia Dei para acolher todos os sacerdotes da Sociedade de S. Pio X que quisessem manter a sua união com Roma.
Concluindo: a excomunhão dada pela Santa Sé a Mons. Lefebvre foi originada, não pelas suas posições relativas ao Concílio Vaticano II ou ao Magistério, mas sim pelo facto de ter ordenado 4 Bispos sem o mandato da Santa Sé.
E foi precisamente esta excomunhão que, por Decreto de 21 de Janeiro de 2009, foi levantada pelo Prefeito da Congregação dos Bispos, depois de autorizado expressamente pelo Santo Padre Bento XVI.
Por conseguinte, quando se fala do levantamento da excomunhão, não significa que a Santa Sé considere aceitáveis as posições assumidas por Mons. Lefebvre e pelos seus seguidores. Significa, sim, que deixa de haver uma barreira de excomunhão e todos os Bispos, Sacerdotes e demais fiéis da Sociedade de S. Pio X podem voltar à comunhão da Igreja, aceitando a doutrina e o Magistério da Igreja assim como está contido nos seus documentos.
No son casos análogos ni siquiera parecidos
ResponderEliminarEstamos viendo como algunos reclaman del Papa que la misma benignidad que ha tenido con los seguidores de Lefebvre la tenga con la extrema izquierda eclesial. En mi opinión no tiene nada que ver lo uno con lo otro.
Los seguidores de Lefebvre creen en todo lo que hay que creer, obran lo que hay que obrar, oran lo que hay que orar y reciben lo que hay que recibir. No es el caso de los que, sin estar excomulgados, no tienen la fe de la Iglesia respecto a cuestiones capitales: la resurrección de Cristo, su divinidad, la virginidad de María...
Cierto que se pasaron muchos pueblos los lefebvristas en la obediencia y el respeto al Papa pero aun así ya quisiéramos que muchos de los que están en teoría en la Iglesia tuvieran, al menos, la actitud de los lefebvristas.
Nadie les va a imponer la adoración al Concilio porque los Concilios no se adoran. Y se puede ser perfectamente católico sin sentir entusiasmo por el Vaticano II. Basta su aceptación como Concilio ecuménico. Yo no hablo nunca del primer Concilio de Lyon ní me acuerdo de lo que trató pero acepto sin el menor problema su carácter de ecuménico.
Supongo que con la Misa, y más depués del Motu Proprio no tendrán problema. Ellos celebrarán según el modo extraordinario y todos felices. Los que les sigan y los que no. Si alguno queda, que quedará, que piense que la misa nueva es sacrílega pues que con su pan se lo coma. Y si es en una casa de orates, mejor. A esos les ha hecho un daño tremendo, y tal vez irreparable, el lefebvrismo. No les mantuvo en la fe sino que les echó de la Iglesia. Muy grave responsabilidad que no se debe olvidar.
Pues, en teoría, no parecen graves los obstáculos que tienen que superar para conseguir su plena integración en la Iglesia. No ocurre así con los del otro extremo. Me refiero a los que no creen en lo que la Iglesia cree, sostienen una moral distinta, se mofan de las oraciones y hasta cabe dudar si su práctica sacramental es la de la Iglesia.
No se trata por tanto de que el Papa haga con estos lo que ha hecho con los otros. Porque en este caso no puede. Salvo que abjuren de sus errores. Si no crees en la Presencia Real estás fuera de la Iglesia aunque nadie te haya echado. Si piensas que el Vaticano II fue causa de muchos males, no. Independientemente de que sea cierto o no lo sea.
Francisco José Fernández de la Cigöña