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quinta-feira, outubro 02, 2008

Portugal depende dos imigrantes para não perder população

Portugal vai perder população ao longo das próximas décadas e se não fossem os imigrantes esta situação já se estaria a verificar pelo menos há seis anos.

Um estudo que foi apresentado no Congresso Português de Demografia mostra que sem a imigração Portugal podia perder um quarto da população, dois milhões e meio de habitantes, nos próximos 50 anos.

O investigador no Instituto Superior de Economia e Gestão, João Peixoto, fez projecções sobre a população portuguesa nas próximas décadas e concluiu que a perda de habitantes é inevitável.

«Se não houvesse imigração nenhuma o declínio começava já. Quanto mais imigrantes Portugal tiver, mais tarde começará o declínio, mas este é inevitável. A questão é termos algum tempo para nos prepararmos para ele», defende o investigador.

«Se isolarmos só a população de nacionalidade portuguesa desde 2002 que já se nasce menos do que se morre, tem sido a população estrangeira que permitiu durante estes anos disfarçar a tendência, mas em 2007 já não conseguiu disfarçar».

No ano passado, nasceram em Portugal mais de dez mil crianças filhas de imigrantes.
Fonte: TSF

5 comentários:

  1. Há já algum tempo me referi a este assunto mas vou responder da mesma forma que fiz antes.

    Dizem alguns que a fraca natalidade portuguesa põe em risco o futuro da Segurança Social por dificuldade de substituição da população activa, o que implicará uma redução das contribuições para a SS. Contesto a afirmação: a baixa natalidade acontece nos países desenvolvidos (Luxemburgo, França, Alemanha,...) há muitas dezenas de anos e essa teoria nunca se confirmou e, pelo contrário, são os países com a população mais jovem (países africanos em geral) em que a miséria é maior. Também há países cuja população é quase exclusivamente composta por imigrantes e seus descendentes: EUA, Canadá, Austrália... Também não estão entre os mais pobres.

    Com a actual taxa de desemprego, em que não há empregos para os jovens que temos, porque será que acham que deveríamos ter mais? Se mais filhos tivéssemos maior seria o número de desempregados. A eventual falta de mão de obra (qualificada ou não) pode ser e é facilmente suprida com a aceitação de imigrantes. Portugal sabe-o muito bem.

    A reposição da força de trabalho com recurso aos nossos filhos, embora louvável, implica um investimento de vinte e tantos anos: entretanto, tanto os pais como o país terão que prestar-lhes cuidados vários: alimentação, vestuário, lazer, saúde, educação e formação profissional. Quanto aos trabalhadores imigrantes, esses custos foram suportados pelos seus pais e pelos países de origem, por isso, vêm aptos para, de imediato, começarem a trabalhar e a descontar para a Segurança Social. Só por isso, ficam mais económicos ao país de acolhimento. Aliás, não temos nós já cerca de um milhão de imigrantes? Se quisermos poderão vir ainda mais e não faltarão candidatos. Porém, a imigração para Portugal deveria ser feita de forma selectiva, de acordo com as nossas necessidades. Não há risco de falta de mão de obra, pois todos sabemos que há países com excesso de população e outros sem trabalho para a sua população.

    Muitos dos imigrantes nem irão sequer esperar para beneficiarem dos descontos feitos para a SS, porque o seu objectivo é juntarem alguns milhares de “euros” e regressarem aos seus países de origem, trocá-los por moeda local e construírem aí então o seu sonho e futuro. Portugal como país de emigrantes sabe bem disso. Que fizeram muitos dos portugueses que há algumas décadas emigraram para a França e Alemanha?

    Assim, levantar-se este problema apenas tem um sentido lógico: o de convencer os portugueses a prescindir das poucas ajudas da Sociais, aumentar a idade das reformas para que os trabalhadores morram antes das atingirem sem beneficiar dos descontos feitos. Enquanto se continua a impedir o acesso ao trabalho aos jovens fala-se em fraca natalidade? Os partidos de esquerda, onde não incluo o actual PS, nunca foram capazes de responder a esta CABALA.

    É claro que os estrangeiros envolvidos em crimes graves devem ser imediatamente repatriados. Aí estou de acordo com o CDS. E quem não está?

    Zé da Burra o Alentejano

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  2. Querer resolver um mal com outro mal, não resolve nada e só piora as coisas.
    É como puxarmos o cobertor que é curto e ficarmos com os pés de fora.

    Lá por que eu sou aleijadinha, não tenho que permitir que me entre pela casa dentro um(a) qualquer insurrecto(a) que, a pretexto de um trabalho remunerado em troca do auxílio que necessito, desata a roubar-me e a maltratar-me.
    Era logo corrido à bengalada pela porta fora.

    Assim devemos fazer a esses imigrantes que vêm para cá fazer distúrbios, ladroagem e assassinatos, a pretexto de virem trabalhar, e na maioria dos casos ainda sugam dos nossos impostos.
    Infelizmente, desses já cá temos quanto baste; não precisamos dos imigrantes.
    Rua com essa gente.

    Do mal, o menos.

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  3. E se os nossos emigrantes, de repente fossem todos corridos?

    E se os nossos emigrantes, de repente... viessem definitivamente, com todos os seus descendentes?

    Estariamos nós, preparados para recebê-los?

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  4. Caro CANELA

    Mas se não entendeu o que eu disse, vou repetir-lhe: "eu concordo que os estrangeiros envolvidos em crimes graves devem ser imediatamente repatriados".

    Fico espantado com a sua réplica. Será que você tem consciência de que comparou TODOS OS NOSSOS EMIGRANTES a criminosos graves? Será isso justo? A esmagadora maioria dos emigrantes portugueses são gente honesta e trabalhadora, tal como a maioria dos imigrantes que recebemos. Porém, alguns dos nossos emigrantes não o são (tal como alguns imigrantes que recebemos) e não me repugna que esses sejam repatriados depois de cumprirem penas por eventuais crimes praticados.

    CERTOS PARTIDOS POLÍTICOS NÃO DISTINGUEM UNS DOS OUTROS E É PENA.

    Zé da Burra o Alentejano

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  5. Porque é que os emigrantes portugueses seriam todos corridos, será que são todos criminosos? É que o Zé da Burra defendeu foi o repatriamento desses.

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