Sacerdote recém-ordenado - filho;
Bispo Diocesano - Pai
Igreja - mãe
Bispo Diocesano - Pai
Igreja - mãe
Os neo-sacerdotes são incentivados pelo seu Bispo a confiar no cuidado e na solicitude da Igreja para com os seus filhos. A Igreja irá amá-los como uma mãe ama os seus filhos, o bispo cuidará deles como um pai cuida dos seus filhos.
O poder sagrado e a força psicológica deste compromisso-aliançacom o bispo-pai, a Igreja-mãe e os sacerdotes-irmãos e destes para com ele continua, ainda hoje, a fascinar muitos jovens.
Os primeiros anos depois da ordenação são relativamente livres do conflito edipiano. O neo-sacerdote sustenta-se na afirmação clara e inequívoca do seu bispo. O seus paroquianos tornam real a afeição e aprovação da mãe-igreja, e anovidade daquilo tudo, a maravilha e a excitação de pregar e celebrar a Eucaristia, de ensinar e aconselhar, deixam pouco espaço para que se manifeste alguma competição com os seus irmãos sacerdotes. Ele desfruta de uma espécie de benção pré-edipiana que, infelizmente, será demasiado breve.
As primeiras manifestações do complexo de édipo ocorrem quando um dos colegas sacerdotes é escolhido para estudos de pós-graduação ou é nomeado para um cargo importante a nível diocesano ou a assumir uma paróquia mais importante. Surge uma ponta de inveja quando ele começa a ouvir falar dos seus colegas de seminário ou irmãos sacerdotes.
O vínculo pessoal com o bispo começa a desvanecer. Conscientemente, ele apercebe-se que é um entre muitos; irracionalmente, ele procura a aprovação especial do bispo-pai. Espera algum sinal de que a sua figura paterna tem uma boa impressão dele. Espera e observa. Repara em que está dentro e quem está fora dos circulos diocesanos oficiais.
Porém, a mesma Igreja maternal, que oferece apoio e sentido à sua dignidade como sacerdote, também é exigente e controladora. A sua sexualidade é restringida, a sua residência é determinada, a afirmação do seu terreno pessoal é lhe negada. Por vezes, a inveja e a raiva estão latentes quase em ebulição. O alívio é procurado, com frequência, em padrões de comportamentos destrutivos tanto para o sacerdote como para os paroquianos.
Não será esta a razão de tantas depressões... Já agora valia a pena pensar nisto!
O poder sagrado e a força psicológica deste compromisso-aliançacom o bispo-pai, a Igreja-mãe e os sacerdotes-irmãos e destes para com ele continua, ainda hoje, a fascinar muitos jovens.
Os primeiros anos depois da ordenação são relativamente livres do conflito edipiano. O neo-sacerdote sustenta-se na afirmação clara e inequívoca do seu bispo. O seus paroquianos tornam real a afeição e aprovação da mãe-igreja, e anovidade daquilo tudo, a maravilha e a excitação de pregar e celebrar a Eucaristia, de ensinar e aconselhar, deixam pouco espaço para que se manifeste alguma competição com os seus irmãos sacerdotes. Ele desfruta de uma espécie de benção pré-edipiana que, infelizmente, será demasiado breve.
As primeiras manifestações do complexo de édipo ocorrem quando um dos colegas sacerdotes é escolhido para estudos de pós-graduação ou é nomeado para um cargo importante a nível diocesano ou a assumir uma paróquia mais importante. Surge uma ponta de inveja quando ele começa a ouvir falar dos seus colegas de seminário ou irmãos sacerdotes.
O vínculo pessoal com o bispo começa a desvanecer. Conscientemente, ele apercebe-se que é um entre muitos; irracionalmente, ele procura a aprovação especial do bispo-pai. Espera algum sinal de que a sua figura paterna tem uma boa impressão dele. Espera e observa. Repara em que está dentro e quem está fora dos circulos diocesanos oficiais.
Porém, a mesma Igreja maternal, que oferece apoio e sentido à sua dignidade como sacerdote, também é exigente e controladora. A sua sexualidade é restringida, a sua residência é determinada, a afirmação do seu terreno pessoal é lhe negada. Por vezes, a inveja e a raiva estão latentes quase em ebulição. O alívio é procurado, com frequência, em padrões de comportamentos destrutivos tanto para o sacerdote como para os paroquianos.
Não será esta a razão de tantas depressões... Já agora valia a pena pensar nisto!
O diagnóstico é muito pertinente. Só a imagem é que me parece desfocada. A atitude edipiana seria anular o pai (bispo) para ficar com a mãe (igreja). O problema, parece-me, é que a indiferença do pai é acompanhada pela indiferença da mãe. Mas é verdade que, no início, qualquer um pensa que o que é dito é vivido. Mas, depois, é só abandonos, imprecações. O que vale é que a igreja é muito mais que o sistema eclesiástico que a asfixia.
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