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segunda-feira, julho 12, 2010

Rendimento mínimo ou a outra treta que lhe chama agora

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca havia reprovado um aluno antes, mas uma vez, reprovou uma turma inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que um regime igualitário realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência igualitária nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas de avaliação nas provas.".

Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma, e portanto seriam "justas" porque iguais. Isso quis dizer que todos iriam receber as mesmas notas, o que significou que ninguém iria ser reprovado. Isso também quis dizer que obviamente ninguém iria receber um "20"...
Depois das primeiras avaliações saírem foi feita a média e todos receberam "13". Nesta altura quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram felizes da vida com o resultado.
Quando a segunda prova foi feita os alunos preguiçosos continuaram no seu ritmo, pois que acreditavam que a média da turma continuaria a beneficiá-los. Já os alunos aplicados, entenderam que também eles teriam direito a baixar o ritmo, agindo contra a sua própria natureza.
Resultado, a segunda média das avaliações foi " 8". Ninguém gostou. Depois da terceira prova, a média geral acabou por descambar e voltou a descer para o "5".
As notas nunca mais voltaram aos patamares mais altos, mas inversamente, as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações e inimizades que passaram a fazer parte daquela turma.
No final das contas, ninguém se sentia obrigado a estudar para beneficiar o resto da sala.
Resultado: Todos os alunos chumbaram naquela disciplina... porque todos eram «iguais».
O professor explicou que a experiência igualitária tinha falhado porque ela se traduziu na desmotivação dos participantes. Preguiça e mágoa foi o resultado. "Quando a recompensa é grande", disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós".
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de acções que punam os mais afortunados pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, obriga a que outra pessoa deva trabalhar sem receber. O governo não pode «dar» a alguém aquilo que tira a outro alguém. Quando metade de uma população começa a entender a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustenta-la, e quando esta outra metade entende que não vale a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." (Adrian Rogers, 1984)

4 comentários:

  1. Escrevi aqui um comentário que pela política de controlo de mensagens se perdeu.

    Vai um em forma anónima a ver se passa: Gostava de ver o autor deste blogue a viver com 180€

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  2. E se uma metade pensasse: bom somos ricos, vamos dividir nosso "conhecimento" sobre como gerar riquezas e assim ajudar quem quiser crescer.
    E a outra metade pensasse: bom somos pobres "vamos dedicar o nosso tempo e aprender com os ricos como podemos modificar nossa situação"
    Será que teríamos uma nação mais próspera?

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  3. É absolutamente necessário existirem pobres, pois, caso contrário onde fariam os cristãos a caridade?

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  4. O Ser Humano para desenvolver precisa focar num
    objetivo, a luta é com ele mesmo, melhorar, vencer , ele precisa ser desafiado a todo momento. Acredito q pobres sempre existirão, mas
    política social é q tem que ser direcionada realmente para eles, para o coletivo e isso é
    que não acontece com nossos políticos.

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