Na homilia da festa do Corpus Christi, o cardeal Lluís Martínez Sistach pediu a todos "solidaridade e austeridade", em sintonia com os que padecem mais fortemente as consequências da actual crise económica". É incompreensível que na actual situação de nosso país se gastem fundos descomunais, como no caso de contratos desportivos" .
Onde está a Igreja Portugesa? O que pensa desta contração?
Onde está a Igreja Portugesa? O que pensa desta contração?
Porque é que uma família tem tantos problemas para conseguir um empréstimo para adquire uma casa junto dos bancos e os mesmos agentes financeiros dão o aval a contratações milionárias? A crise é só para alguns... onde está a moralidade do dos agentes financeiros, do futebol... eu não vou dar nem mais um tostão...
Porque não intrevém os estados junto das instituições financeiras que deram o seu aval?
É moralmente aceitável que um estado empreste dinheiro aos bancos e estes dê aval a contrações milionárias em tempo de crise?
E a comunicação social não deveria criticar este tipo de operações em vez de as elogiar?
é triste saber que em africa á pessoas sem pão e neste clube á pessoas com luxo...
ResponderEliminarNão gosto de futebol, não vejo futebol, interessa-me tanto o futebol como a evolução do sânscrito nas cordilheira leste da província do Rajaquistão ao longo do séc. IV a.C.
ResponderEliminarMas sei que há gente com fome e desempregada que fica contente com a contratação do Ronaldo e do Kaká e dos outros todos. É demagogia criticar a contratação sem criticar o mundo todo que a permite. Aliás, este mundo dito capitalista nem é assim tão criticável por as alternativas foram sempre muito piores. A não contratação de Ronaldo em nada mataria a fome de quem quer que seja. Mas quem se dedica a criticar o que as entidades privadas fazem com o dinheiro que lhes pertence, talvez devesse ouvir o seguinte: o computador em que escreve dada para alimentar durante um ano ou dois um esfomeado. O livro que tem lá em casa e ainda não leu, dava para matar a fome de um africano durante uma semana. O automóvel que tem, tirava a fome para toda a vida de um pobre nos subúrbios de Lagos (a africana, claro). Este tipo de linguagem é horrível e demagógica porque, em última análise, até a camisa que você veste (e eu), enquanto houver alguém que não tenha que vestir, é uma camisa que devia ser repartida. O Ronaldo tem muito? Pois tem. E há quem tenham mil vezes mais do que ele. Mas mesmo eu que tenho muito menos, tenho mais do que muitos pobres. Se ganho mil euros por mês, quantos pobres não alimentaria com esse dinheiro?