O cardeal-patriarca de Lisboa repreendeu hoje bispos e padres que "se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça" em vários domínios da Igreja Católica, considerando que isso fragiliza "a proposta cristã" e cria "divisões".
"Enquanto houver alguns bispos e padres que se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça os caminhos de pastoral, o sentido da existência moral, a maneira de celebrar, estamos a fragilizar a proposta cristã, num mundo que saberá aproveitar, com os seus critérios, as nossas divisões", afirmou D. José Policarpo, no VI Simpósio do Clero, que junta em Fátima cerca de mil sacerdotes.
Para o cardeal-patriarca, que não concretizou a que situações se referia, o futuro da Igreja "ultrapassa as capacidades de visão e de decisão de cada um de nós", acrescentando que "a Igreja tem na sua unidade a sua força" e que a comunhão "é muito mais que uma questão de disciplina".
Fonte: Lusa
A Igreja tem nos padres o seu modelo de ser e de estar. Se não há os tais critérios evangélicos de pobreza, obediência e castidade, adeus unidade da Igreja mesmo sem repreensões do Bispo. Os tempos mudaram. A doutrina e os dogmas não mudam. Há que ser cristão no mundo de hoje e o senhos Bispo devia dar mais orientações pastorais sobre isso não apenas para os padres mas também para os leigos. Se calhar uma boa orientação seria deixar de fumar e de beber pois são vícios que não ficam bem aos padres, etc.etc.etc. O Papa está em Roma e é ele que dita as normas. Repreender os padres para quê? Já há tão poucos. Devia estimar os que há se não ficamos sem nenhuns.
ResponderEliminarSimpósios e mais simpósios mas frutos nenhuns... o que foi feito das conclusões dos anteriores? Enquanto andarmos pelas generalidades nada feito... a quem interessa este tipo de reuniões?
ResponderEliminarAos da estrutura para dizerem que fizeram alguma coisa, vejam os temas, as pessoas convidadas...
Estão 1000, mas faltam mais de 3000... mesmo no Ano Sacerdotal. Ne metade estão presentes...
Mas quem é o Presidente da Conferência Episcopal? Quem é que está a criar divisão? Ter opiniões diferentes sobre determinados assuntos é dividir? Não é verdade que, logo no principio, Pedro e Paulo divergiram no tema da circuncisão? Qual é a admiração? Porque é que as estruturas de comunhão criadas pelo Vaticano II foram esvaziadas? Quando elas funcionarem verdadeiramente muitas coisas poderam melhorar... talvez fosse este um tema para o próximo simpósio... "As estruturas de comunhão à luz do Vaticano II"
ResponderEliminarpara mim isto tem mão do sr. pinto de sousa!
ResponderEliminara repreenção mts vezes é necessária, sobretudo quando se quer dizer a verdade mas escondem-na ou mentem.
ResponderEliminaro mais importante é saber que a igreja não pode mostrar só bondade. a bondade tem que ser usada com a Razão, caso contrário é inutill ser-mos bondosos se não sabemos ser.
Pelos vistos houve quem enfiasse a carapuça!!!
ResponderEliminarComentar algo fora do contexto dá isto... Ele referia-se ao facto de que padres e bispos não podem fazer o que lhes vem à cabeça, pois quando isso acontece vemos coisas sem nexo, como aquela do padre dizer aos noivos para darem a comunhão na celebração do seu casamento
ResponderEliminaro que é preciso é bispos como estes que não têm medo
ResponderEliminarhttp://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1186399
e padres como este
http://viseuesquerda.blogspot.com/2009/08/video-de-apresentacao-do-padre-costa.html
já agora, alguém sabe onde este padre "dá" missa e quem é o sacristão que está no video?
Comentar o quê? Repreendeu os bispos e sacerdotes porque razão? Será que D. Policarpo está bom da cabeça?
ResponderEliminarQuando se chama a atenção a alguém, tem que se dizer o que é que está errado, caso contrário, o erro (ou não) voltará a repetir-se.
Parece-me que anda toda a gente no mundo da lua, até a Igreja. Devo ser algum virus, que está a turvar as mentes humanas...
Tanto Bispos, como Padres e os leigos deviam juntarem-se para descutirem entre si temas que servicem para si proprios.
ResponderEliminarPor exemplo falar da boca pra fora sem pensarem no que dizem!
Creio que o que faz falta aqui,é a umildade para aceitar o que cada um tem para dizer a bem de todos.
Pensar pela própria cabeça? Onde é que já se viu tal coisa? na Igreja não há espaço para tanto...
ResponderEliminarAndamos ao contrario na vida! De facto a Igreja Católica assim não vai a lado nenhum! O que significa pensar pela sua própria cabeça? Adaptar-se à comunidade que os rodeia: Abençoar os casamentos de divorciados? Jogar a bola e acompanhar com os jovens e no dia seguinte tê-los todos com ele na missa das 10horas? Por favor... JC no seculo XXI iria muito mais à frente!
ResponderEliminarEu acho que os padres deveriam ter mais liberdade no exercício da sua actividade pastoral, pois só eles sentem o meio em que trabalham e não é igual trabalhar espiritualmente numa grande cidade ou numa aldeia. Aliás, não concebo que os bispo sejam "donos" das dioceses onde estão colocados ao ponto de proibirem padres de celebrarem missa nessas dioceses.
ResponderEliminarDomingos Campos.
Mas estes "bispos" já não sabem o que é uma teocracia? Ou pensam que a igreja alguma vez irá tolerar a crítica possível em democracia?
ResponderEliminarenfim quem tem vontade de mandar até seis ovelhas lhe chegam.. poder...poder
ResponderEliminarSer cristão católico não é abdicar da razão. Fazer voto de obediência não significa transformar-se em uma espécia de "fantoche" de quem, ao invés de se tornar servidor de todos, atribui-se a capacidade absolutista de em todos mandar arbitrariamente. Uma Igreja que inibe o pensamento crítico de seus membros não evolui; pelo contrário, paralisa-se à margem do tempo, enferruja-se pela inércia, envelhece sua prática religiosa e, assim, tal qual um idoso manhoso e rabugento, condena toda criatividade que o dinamismo da vida sempre nos traz. Caros padres, diáconos e leigos: pensem sim pelo bem de nossa Igreja!
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