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sábado, agosto 22, 2009

Volta Trento: missa em latim e de costas para o povo

O Papa chamou o Cardeal Canizares a Roma para conduzir a reforma litúrgica. E o cardeal Antonio Cañizares começa a cumprir a sua missão. Segundo o nosso colaborador, Andrea Tornielli, do Il Giornale, o documento com as propostas de reforma foi apresentado ao Papa no passado dia 4 de abril pelo prefeito da Congregação do Culto Divino, depois de ser aprovado “plenaria” deste dicasterio romano. Nele, se preconiza o regresso à missa em latim de costas para o povo e a proibição de comungar na mão. É o regressoa à missa tradicional.Volta Trento.
Segundo afirma Tornielli, quase por unanimidade, os cardeais e os bispos membros da Congregaão votaram a favor duma maior sacralização do rito, da recuperação do sentido da adoraão eucarística, da recuperaão do latim na celebração e de uma nova redacão das partes introductórias do missal, para por travão aos abusos, experiencias salvajens e inoportuna creatividade de eventuais celebrantes.
Entre as novas propostas concretas aprovadas pelol dicasterio a que preside o cardeal Cañizares figura a de proclamar que a forma habitual de receber a comum é na boca e não mão, como até agora. A comunhão na mão passaria a ser un rito extraordinário.
Fonte: Religion Digital

19 comentários:

  1. Tenho esperança que estas medidas se restrinjam a Celebrações mais festivas e solenes!
    Porque se for para ser pratica corrente, teremos a maior debandada de pessoas da Igreja de sempre!!
    Parece-me uma regressão, que considero um meio de afastar ainda mais pessoas da Igreja!

    Eu não deixarei de ser Católico e terei mais um motivo para procurar receber mais e melhor formação! Mas….a maioria das pessoas irão afastar-se da Igreja, e voltarão a ver-se pessoas a rezar o terço durante a Eucaristia!

    A Fé Católica está em crise e estas medidas agudizarão ainda mais esta crise!

    Parece-me uma medida elitista e restritiva! Serão Missas para letrados em Latim. E os outros?

    Ps: fala-se tanto da gripe A e ainda querem obrigar as pessoas a comungar na mão?

    Oremos para que os Bispos reconsiderem!

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  2. Sabemos que há pessoas, (jornalistas?) que passam a vida a procurar documentos e sei lá mais o quê para levantar "suspeitas" sobre aquilo que ninguém sabe mas julga saber sobre a Igreja.
    Eu pessoalmente não acredito que alguma vez o Papa colocasse em causa o que foi fruto do Vaticano II.
    Poderá haver um documento que contemple certas recomendações para certas celebrações, mas não na celebração diária e dominical da Eucaristia.

    Estas noticias que os jornais, alguns jornais, dão, não são a meu ver "inocentes".

    Abraço amigo em Cristo

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  3. ola bom dia , e um pouco estranho numa epoca de crise , em que ja a tanta falta de fies nas igeijas que se volte a missa como era no tempo da minha mae , em que o povo miudo nao percebia nada do que os sacerdotes diziam , esperamos que isso nao va para a frente , eu nao vou deixar nunca de amar o Senhor , mas assim e mais dificil , o que me vale e ter bastantes livros.

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  4. Mª José Tavares23 agosto, 2009

    Estou em tudo de acordo com o João Simões, apenas acrescento que sendo eu católica, mas não fanática, não participarei, melhor dizendo, não assistirei a coisas que eu não entendo. Não sei latim, nem me vou preocupar em aprender uma palavra que seja.
    Já que falamos de missas, seria de bom tom, que quem forma os ministros da eucaristia, tivesse o cuidado de escolher pessoas dignas. Bem sei que todos somos pecadores, incluindo os padres, mas ao menos tenham o cuidado de analisar os antecedentes dos tais ministros e não escolherem traficantes de droga. Esta situação também contribui e muito, para que as Igrejas estejam vazias.
    Senhores Padres, sejam mais cautelosos. É preciso respeitar os fiéis e não lhes impingirem todo o bicho careta, afinal não servimos só para contribuir com donativos, merecemos mais e melhor.

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  5. eu também acho mal, muito mal, aliás.
    Por mim actualizava mais o rito de celebração, aproximando a celebração eucarística de um concerto musical, sem paramentos.

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  6. eu também acho mal, muito mal, aliás.
    Por mim actualizava o rito de celebração, aproximando a celebração eucarística de um espectáculo de musica classica, musica que só os peritos entendem, seria uma belissima atracção cultural para os turistas, era preciso contrarar alguns sopranos e alguns tenores, uma coisa de sumenos importância para a maior parte das paróquias. Não nos esqueçamos daqueles paramentos de museu, bordados a ouro, sumptuosos e ricos, das vénias, do incenso, muito incenso, do indispensável latim para as pessoas poderem dormir a sesta ou rezarem o terço... e j+a agora porque não começar a ensinar esta lingua morta a todos os fieis!!!
    Será romantico,cultural e muito artistico. É mesmo isso que precisamos ir ao bau das recordações e experimentar aquilo que já foi experimentado durante séculos...

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  7. Em português tem sido feitos muitos disparates. A melhor resposta é usar a lingua paterna, e fazer uma preparação digna do rito do altar - palavra, música, decoração. Um ambiente convidatibo ao sacro e ao belo.

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  8. Muitos disparates? Porque uma das maiores falhas da Igreja tem sido a pouca formação dada aos Leigos! E isso corrige-se!! Agora voltar ao latim é que não!!! Viva o Concílio Vaticano II sempre!!!!!!!!!!!!!

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  9. Totalmente de acordo com o João Simões.
    Não abandonarei a barca, por muita dor que me cause, porque é no sofrimento que a fé é provada, como o ouro no cadinho. Acredito que o Senhor, nossa Esperança, estará connosco, como prometeu...haja o que houver.
    LMA

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  10. Eu e a minha casa sempre serviremos o Senhor e na fé católica onde conheci a Cristo.

    Mas dói-me profundamente que a Igreja que sou nem mereça participar na Eucaristia da forma e da maneira que Jesus nos deixou.Ele que está no meio de nós,nunca de costas para nós..Ele que falava a língua do Seu povo para dar graças ao Pai e nós temos que usar a língua dos seus carrascos.

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  11. Santa Sé não fará mudanças na liturgia

    O Vaticano não está a preparar nenhuma reforma para as celebrações litúrgicas, disse hoje o vice-director da sala de imprensa da Santa Sé, Ciro Benedettini.

    "De momento não existem propostas institucionais para uma modificação dos livros litúrgicos actualmente em uso", disse este responsável, citando informações recebidas da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

    A informação desmente alegadas modificações nas celebrações avançadas por alguma imprensa italiana.
    - ecclesia

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  12. Não precisam se assustarem já foi desmentido...Clik no link abaixo.

    http://64.233.163.132/translate_c?hl=pt-BR&ie=UTF-8&sl=es&tl=pt&u=http://www.periodistadigital.com/religion/object.php%3Fo%3D1233563&prev=_t&rurl=translate.google.com.br&usg=ALkJrhjQKvFFbvyEc3EtfpOs09sH2oum-g

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  13. Há uma coisa em que poucos pensam, mas valeria a pena pensar.
    Aqui há uns anos quem tinha mais problemas era quem estava em desacordo com o Papa, quem lhe desobedecia. Hoje em dia, parece que tem mais problemas é quem está em sintonia com o Papa, quem procura obedecer-lhe.
    Padres e leigos que, modestamente, procura, ser fiéis são postos de lado.
    Que dizem a isto?

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  14. Aleluia! Graças a Deus!!!!!
    É com muita alegria no coração que escrevo este comentário!
    Afinal não passava de boato, de desinformação!!
    Santa Sé desmente rumores sobre mudanças da reforma litúrgica
    Pode-se ler aqui: http://blog.bibliacatolica.com.br/2009/08/25/santa-se-desmente-rumores-sobre-mudancas-da-reforma-liturgica/

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  15. É triste pois eu era um católico muito fervoroso e hoje não sou nem 50% do que eu era.
    Eu torcia para a Renovação Carismática com a promessas de cura e libertação. Mas, os padres tradicionais não aceitam tal transformação e perseguem aqueles que buscam uma nova formação. Com isto, muitos se debandaram da igreja e procuraram igrejas que tenham uma missa da renovação e até as igrejas evangélicas. Com a missa em latim, padre de costas e véu nas mulheres. Penso que aí sim será o fim da igreja católica e não do cristianismo e eu estarei em uma igreja evangélica dizendo: Glória a Deus! Aleluia!

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  16. Espero em Deus, para bem de quem não sabe latim,
    que tal noticia, não passe disso mesmo, uma nóticia sem fundamento. Quando eu era criança as missas eram em latim, mas recordo com alegria quando após o Consílio Vaticano II, começaram a ser na língua
    mãe de cada país, neste caso em português. Sou adepta incondicional e ferverosa do Consílio Vaticano II, pelo muito que a Igreja a rejuvenesceu nestes anos, sem deixar de ser a Fonte de Vida
    Maria

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  17. Constituição Concíliar do Concílio Ecumênico Vaticano II: "36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular. "
    Viva o Concílio Vaticano II!!!

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  18. As duas missas contam igualmente desde que esteja no coração
    Mas também se pode misturar, como por exemplo: o padre reza a antiga,
    Depois senta-se ao lado do altar e as leituras podem ser lidas como hoje em dia. O que é importante e não haver luta e divisão.
    E ainda muito importante é não misturar o paganismo e anti-cristo com a vida, por exemplo: ver os programas patéticos que glorificam a vaidade, sexo, e tudo que é contra a igreja. A luta não está na missa, está fora da missa! Acordem.

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  19. Não se assiste Missa, posto que ela não é espetáculo. Missa é celebração comunitária e, portanto, algo participativo. O padre não reza missa sozinho, nem para si. Ele preside o povo sacerdotal (leigos e leigas) nesse momento eucarístico. Logo, a missa em latim, que passou a ser facultativa, nos lança a um período da história da Igreja onde os cristãos católicos iam meramente por obrigação ou tradição ao templo e ficavam olhando, sem nada entender, aquilo que lá se desenrolava em frente de seus olhos. Para compensar, rezavam seus terços e faziam suas devoções pessoais, alheios à celebração comunitária do ministério eucarístico. A volta dessa prática nos fará muito mal, alienando-se do espírito participativo que as reformas litúrgicas advindas do Concílio Vaticano II nos propiciou. Espero que, ao invés de os sacerdotes ficarem de costas para o povo, pronunciando palavras inintelegíveis à maioria, possam eles encontrar Cristo na pessoa daqueles que têm fome, sede e solidão, como nos ensina o evangelho de Mateus. Uma Igreja que enfatiza demasiadamente a divindade de Cristo, jamais se empenhará para encontrá-lo no estábulo de Belém, deitado pobremente em uma simples manjedoura.

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