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quarta-feira, agosto 31, 2011

Vargas Llosa, agnóstico militante, sublinha que o Occidente necessita do catolicismo para subsistir

O prémio Nobel da Literatura Mario Vargas Llosa considera que a Jornada Mundial da Juventude deste ano mostrou ao mundo uma Igreja Católica “forte” e cheia de “vitalidade”, apesar das “tempestades” que a ameaçam.

“Crentes e não crentes, todos temos de nos alegrar com o que aconteceu em Madrid, onde durante alguns dias a existência de Deus não esteve em causa e o catolicismo pareceu ser a única e verdadeira religião”, escreve o escritor peruano na edição de hoje do jornal “L’Osservatore Romano”.

Laureado pela Academia Sueca das Ciências em 2010, por uma obra literária dedicada à luta pela liberdade individual no seu país, Llosa entende que a unidade do cristianismo pode ser vital dentro do contexto catual de Espanha e das restantes sociedades democráticas.

“Se não estiver apoiada em instituições profundamente marcadas pelos valores éticos, a democracia não poderá lutar eficazmente contra os seus inimigos”, sublinha o autor, que dá como exemplo o apelo que a Igreja Católica faz a uma “vida rica em espiritualidade”.

Segundo o ensaísta, ela pode servir de “antídoto permanente” perante as “forças anárquicas e destrutivas que geralmente guiam o comportamento daqueles que se julgam acima de qualquer responsabilidade”.

A 26.ª Jornada Mundial da Juventude decorreu entre 16 e 21 de agosto, na capital espanhola, sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, contando com a presença do Papa Bento XVI nos últimos quatro dias.

Considerado como o maior evento juvenil da Igreja Católica, reuniu este ano mais de um milhão de peregrinos, entre os quais 12 mil portugueses.

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