“A ideia é promover um diálogo com os jovens, que cada vez encaram o casamento como uma instituição antiga, e incentivá-los a casar-se a partir dos vinte anos”, explicou a organizadora da campanha, Ellen Holman.
sábado, fevereiro 28, 2009
Campanha para casamentos nos EUA
“A ideia é promover um diálogo com os jovens, que cada vez encaram o casamento como uma instituição antiga, e incentivá-los a casar-se a partir dos vinte anos”, explicou a organizadora da campanha, Ellen Holman.
Williamson gosta de ser polémico
Há mais de duas décadas que as opiniões do bispo tradicionalista Richard Williamson sobre estes grupos são sobejamente conhecidas.
Apesar do escândalo, não admite retractar-se, tendo feito apenas uma vaga promessa de "rever as provas históricas" e pedido perdão "a quem se sentiu ofendido".
Em 1988, Lefébvre decidiu ordenar Williamson e outros três padres da Sociedade como bispos, apesar das ameaças do Vaticano – acabaram todos excomungados por João Paulo II. É este ‘cisma’ de 20 anos que Bento XVI tentava agora resolver com a sua decisão de reabilitar Williamson e os outros três bispos tradicionalistas. Uma intenção polémica, até porque nenhum deles fez qualquer gesto de reaproximação ou retirou sequer uma vírgula às críticas que a Sociedade fez ao Vaticano nas duas últimas décadas. Williamson, por exemplo, continua a dizer que a Santa Sé é "controlada por Satã", e que uma eventual reconciliação entre o Vaticano e a Sociedade de São Pio X é "completamente impossível".
Williamson gosta de ser polémico. Garante, por exemplo, que o 11 de Setembro não passou de uma conspiração dos EUA – com o auxílio da Mossad – para justificar as guerras no Iraque e no Afeganistão.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
MAIS DE METADE DOS SACERDOTES POLACOS QUEREM QUE O CELIBATO SEJA OPCIONAL
Depois de mais de 800 conversas com diferentes sacerdotes, BANIAK concluiu que quase 54 por cento dos religiosos polcaos preferiam viver com uma companheira. A sondagem deste sociólogo revela, para além disso, que mais de um terço manteve relações sexuais com uma mulher e 12 cento estariam dispostos a ter uma relação estável.
O professor BANIAK diz que muitos religiosos sonham em ter uma família e advogam em privado, que seria perfeitamente compativel com o seu ministério.
Fonte: aqui
terça-feira, fevereiro 17, 2009
AUSTRIA: a questão da nomeação dos bispos.
Os bispos (austríacos) mostram-se assim compreensivos com os fiéis que estão preocupados com o actual processo de escolha dos candidatos ao episcopado das dioceses austriacas. Alertam para os critérios seguidos e para que as decisõess finais do Papa sejam levadas a cabo cuidadosamente e com toda a delicadeza pastoral que seja possível.
Fonte: Sector católico
Bispo Alemão ameaça com medidas disciplinares os teólogos que criticaram o Papa
Os três teólogos são Sabine Demel, professora de Direito Canónicoo, Burkard Porzel, professor de pedagogía religiosa, e Heinz Günther Schöttler, professor de teologia pastoral.
Criticam, além disto, que esta generosidade que o Papa demonstrou para com os cismáticos lefebrvianos não a tenha demonstrado também para com os teólogos e sacerdotes liberais que foram sancionados.
Müller admonestou através de uma carta os tres teólogos e deu-lhes um prazo de duas semanas para que afastem da referida petição porque casi contrário, disse, haverá consequências, entre as quais poderia estar a retirada da autorização para ensinarem teologia.
O bispo Müller pertenece à ala conservadora da igrej
Os comerciantes de Ávila protestam porque não há comunhões este ano na cidade
Veja aqui o comunicado.
sábado, fevereiro 14, 2009
Yesmen
Avançaria com uma enorme esperança para uma igreja renovada, com o ecumenismo revitalizado, diálogo com as religiões mundiais, uma avaliação positiva da ciência moderna.
Rodear-se-ia dos mais competentes, de mentes independentes, e não de yesmen.
Os sacerdotes polacos propõem converter São Valentim no "Dia da pureza"
"Queremos convencer os mais jovens a optar pelo amor verdadeiro", explicou o religioso Marcin Baran.
Deixar de lado São Valentim e unir-se ao Dia da pureza significa abandonar as visões comerciais dos sentimentos e apostar sinceramente noutros valores, entre eles manter a castidade até ao matrimonio.
Diante do consumismo dos sentimientos apresentam como exemplo a beata Karolina Kózkówna (1898-1914), uma catequista polaca, mártir da pureza, cuja festa se celebra a 17 de julho.
Neste santuário pode-se comprar o famoso anel de Karolina Kózkowna, símbolo com o qual as jovens polacas mostram com orgulho a sua escolha do caminho da castidade e da pureza antes do matrimónio.
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Nota Pastoral sobre o casamento (CEP): “Para casos diferentes, soluções diferentes”
“Mais do que falar do casamento entre pessoas do mesmo sexo, fala em proteger a família e o casamento”.
“A Igreja acolhe no seu seio todas as pessoas”, incluindo os homossexuais, e condena “toda a discriminação”. “A família não é aquilo que nós queremos que seja”, porque é “constituída pela união de amor entre um homem e uma mulher”.
“Qualquer outro tipo de união ou de associação terá o seu enquadramento legal”, mas não como “alternativas” que possam ser "equiparadas" à família tradicional ou ao casamento.
“Para casos diferentes, soluções diferentes”.
“Podem ser certamente pessoas de um coração extremamente bondoso”, mas “não têm condições básicas para acolher uma criança que com o crescimento verificará em que ‘família’ e ‘casamento’ se encontra”.
“Mais do que manifestar-nos contra, manifestamo-nos a favor da genuína família que não pode ser senão heterossexual”.
Porque é que os políticos insistem num tema que irá "dividir os portugueses", num momento de crise em que existem "outras prioridades".
O Estado “certamente poderá encontrar o esquema legal que achar, mas não em detrimento da família e do casamento”.
“Quem propõe isto não quer ameaçar ninguém, mas é uma falácia, é um engano. É acenar com uma bandeira facilitista”.
“Não sei se de direita ou de esquerda, mas acho que de vanguarda desfocada e que leva para um caminho errado, antropologicamente errado”.
Hoje celebra-se o 80º aniversário da constituição da Cidade do Vaticano
Seja como for, no Vaticano radica na sede de Pedro. Nela, o Espírito Santo continua a guiar a barca de Pedro, no meio das tempestades e das ondas. E cumpre-se assim a promessa de Jesus: "As portas do inferno não prevalecerá contra ela". Esta barca na qual nos encontramos os baptizados do mundo inteiro têm como fim a salvação das almas, para maior glória de Deus. E nela estão convidados a entrar todos os homens e mulheres de todos os tempos.
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Bispo lança livro e desafia leis da Igreja
"Fala-se tanto na falta de sacerdotes, das paróquias sem padres, nos padres que se secularizaram deixando o ministério. E não se pensa nos padres de valor e que se casaram e que poderiam continuar a exercer o seu ministério se a Igreja lhes tivesse concedido matrimónio", argumentou o bispo emérito.
Dom Isnard recorre ao olhar de pastor para se posicionar em defesa das mulheres.
As análises do autor voltam-se também para a eleição dos bispos.
O povo, exemplifica, seria homens e mulheres inseridos na Igreja, idosos e jovens, em número que expressassem as duas categorias E conclui, de maneira incisiva que a "descentralização das nomeações episcopais traria um alívio notável para as finanças da Sé Apostólica, uma vez que o pessoal da nunciatura não precisaria ser tão numeroso". Coicindência ou não, dom Isnard contou que uma cópia do seu livro foi entregue ao núncio apostólico no Brasil antes da publicação. E esse teria pedido a Editora Paulus, com quem estava outra cópia do texto, para não publicar o livro.
Ainda sobre os bispos, dom Isnard pergunta como recuperar um episcopado zeloso, culto e avançado. Ele mesmo responde que na situação actual seria necessário um novo concílio ecuménico para completar o Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965 e responsável por mudanças na Igreja. Uma delas foi a permitir a celebração das missas em diversas línguas, acabando com a ditadura do latim. Mesmo apontando o caminho, o bispo emérito acredita que dificilmente haveriam mudanças hoje. Isso porque a Cúria Romana prepara e redige tudo.
domingo, fevereiro 08, 2009
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Petitio Vaticanum II a circular na Internet
“Exige-se um reconhecimento irrestrito das decisões do Concílio Vaticano II”
A anulação papal da excomunhão de bispos da Fraternidade tradicionalista Pio X, vinda a público em 24 de janeiro de 2009, significa para os assinantes desta petição a reabilitação de pessoas que abertamente se apresentaram como adversárias das reformas iniciadas com o Concilio Vaticano II e continuam de agir da mesma forma.
Tendo em vista as manifestações anti-semíticas e a negação do extermínio de judeus pelos nacionalsocialistas do bispo auxiliar Richard Williamson e dos seus seguidores, partilhamos da indignação de nossas irmãs e irmãos de fé judaica. Além disso, afirmamos que a atitude geral da Fraternidade Pio X em relação ao judaísmo não condiz com as exigências relativas ao diálogo judeu-cristão do Concilio. Aplaudimos as afirmações da Conferência Nacional dos Bispos Alemães e do Comitê Central dos Católicos Alemães a tal respeito, bem como as claras posições da Conferência Nacional dos Bispos Franceses e de outros bispos.
Os assinantes desta petição avaliam o cancelamento da excomunhão como um indicador de que o Papa Bento XVI o efetuou intencionalmente em data próxima a um acontecimento carregado de simbolismo, o quinquagésimo aniversário do anúncio da convocação de um concílio pelo Papa João XXIII. Esta volta a trás faz temer o regresso de partes da Igreja romano-católica a um exclave antimodernista.
Com este retrocesso admite-se que partes da Igreja romano-católica, a par de muitas outras coisas, possam rejeitar abertamente o espírito e a letra de importantes documentos do Concílio Vaticano II, como o Decreto “Unitatis Redintegratio” sobre o Ecumenismo, a Declaração “Nostra Aetate”, sobre as relações da Igreja com as Religiões Não-cristãs, a Declaração “Dignitatis Humanae” sobre a Liberdade Religiosa como também a Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” sobre a Igreja no Mundo de Hoje. É no momento impossível prever, em toda a sua extensão, os resultados funestos que isso trará à credibilidade da Igreja romano-católica. O preço é insofismavelmente alto demais!
Com todo o respeito pelo esforço do Papa em favor de união da Igreja, nos parece particularmente chocante que a renovada aproximação do Vaticano ao movimento cismático traditionalista se tenha realizado, ao que parece, sem condições prévias. Ainda em junho de 2008, no vigésimo aniversário da excomunhão de Lefebvre a Fraternidade Sacerdotal recusou o convite da Santa Sé a uma reconciliação teólogica e político-eclesial e não satisfez o pedido de Roma de assinar uma declaração de cinco pontos com as condições para uma possível reincorporação na Igreja romana.
O regresso à plena comunhão com a Igreja Católica só pode ser possível se as decisões do Concílio Vaticano II forem absolutamente aceitas de palavra e de fato, como também é exigido no Motu Proprio “Summorum Pontificum” em relação ao Rito Tridentino.
Enquanto o Vaticano se preocupar apenas do retorno das “ovelhas perdidas” da borda eclesial tradicionalista, mas não anular também outras excomunhões, não rever os processos de objeção às doutrinas de teólogas e teólogos de tendência renovadora e não estiver disposto ao diálogo internacional com círculos de reforma, o barco da Igreja romano-católica adernará perigosamente.
Essen, em 28 de Janeiro de 2009
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Alguns CARDEAIS estão contra a reabilitação do bispo que nega o holocausto
Fonte: Correio da Manhã
domingo, fevereiro 01, 2009
O casal perfeito
Há muitos mitos e ratoeiras à volta deste assunto. Algumas das maiores confusões foram lançadas pelas feministas dos anos 60 e 70. Criticando a mulher fada do lar, considerando o trabalho doméstico uma escravatura, aconselhando as mulheres a serem completamente independentes dos maridos, incentivando-as a terem uma carreira profissional, as feministas abriram uma caixa de Pandora e introduziram nos casais os germens da discórdia.
As mulheres passaram a rebelar-se contra os maridos, recusando-se a executar certas tarefas que no passado faziam naturalmente.
– Fazer a comida? Porquê eu? Faz tu!
– Mudar a fralda ao bebé? Por que razão hei-de ser sempre eu? Muda hoje tu!
– Fazer a cama? Mas tu não te deitas também nela? Desta vez faz tu!
– Aspirar a casa? Mas não a sujas tanto como eu ou até mais? E além disso tens mais força! Aspira tu!
NÃO digo que as feministas não tivessem razão em algumas das suas lutas a favor da libertação da mulher e contra o comportamento machista de muitos homens. Isso não está em causa. A questão é que, objectivamente, incentivaram as mulheres a revoltar-se, fazendo com que as relações nos casais nunca mais fossem as mesmas.
A minha avó paterna, por exemplo, fez durante toda a vida as tarefas domésticas sem uma queixa, convencida de que era essa a sua contribuição para o bem-estar da família. Mas no tempo dos meus pais as coisas já não se passaram bem assim. E na minha geração – que recebeu em cheio o impacto dos loucos anos 60 – tudo já foi diferente.
Entretanto, se muitas das reivindicações feministas tinham razão de ser, o feminismo padeceu de um enorme equívoco que esteve na origem de inúmeros conflitos. O equívoco foi este: considerar que os homens e as mulheres são iguais – tendo as mesmas qualidades e os mesmos defeitos, as mesmas capacidades e as mesmas limitações, devendo por isso desempenhar em casa exactamente as mesmas tarefas.
Aqui é que começou o problema. Porque os homens e as mulheres são estruturalmente diferentes. Têm sensibilidades diferentes, gostos diferentes, vocações diferentes, aptidões diferentes. Para um casal se dar bem, precisa de perceber isso. De perceber que, sendo os dois diferentes, não devem procurar fazer o mesmo – mas, exactamente ao contrário, têm de repartir as tarefas.
Uma BOA repartição de funções é um dos segredos para o bom funcionamento do casal. Porque se criam rotinas. E isso reduz o esforço e evita muitas discussões. Imagine-se o que seria discutirmos todos os dias quem faria o jantar. «Olha, hoje faz tu». «Não, hoje não me apetece». «Faz tu hoje, que eu faço amanhã». «Isso é o que hoje dizes para te safares, mas amanhã arranjas outra desculpa». Era um inferno. E um sacrifício a dobrar. Porque quem saísse vencido da disputa iria fazer o jantar duplamente irritado: por ter de o fazer e por ter perdido a batalha doméstica…
Outra questão importante é a da liderança. Numa empresa bem organizada a hierarquia deve estar bem definida. Em cada área o poder de decisão deve ser atribuído com clareza. Ora, salvaguardadas as devidas diferenças, nos casais passa-se o mesmo. Não quer dizer que um mande sempre e o outro obedeça sempre. O importante é que cada um dos membros do casal tenha a sua área de influência, uma área na qual sinta que tem a última palavra, em que possa projectar o seu poder.
É evidente que, nas grandes decisões, deve haver consenso entre os membros do casal. Mas é utópico pensar que pode haver sempre consenso em tudo. Acreditar nisso é outra fonte potencial de conflitos.
Devem existir áreas de influência – de acordo com as inclinações, os talentos e os gostos de cada um.
Numa entrevista televisiva a propósito do seu livro de memórias Viver para Contá-la (título em que me inspirei para dar nome a esta secção) o Prémio Nobel da Literatura Gabriel García Márquez dizia que, ao contrário do que vulgarmente se advoga, os casais não devem aprofundar a discussão de certos assuntos. A maior parte das pessoas defende que os casais devem discutir tudo, escalpelizar as dúvidas e as questões mais delicadas até ao fim. Ora ele defendia exactamente o contrário: os casais não devem prolongar as discussões nem esmiuçar os pontos de atrito. Em certos assuntos delicados o melhor é pôr um ponto final na conversa. Não pretender aprofundar. Prolongar o diálogo só vai agravar as coisas, prejudicar a relação. Em vez de aproximar o casal, acentua a divisão.
Ele sabe do que fala. Pode não ter uma experiência de casamento tão longa como a minha, mas tem certamente mais experiência do que eu nas relações com as mulheres – porque sempre foi um bon vivant, um sedutor, um conquistador, com o calor próprio dos sul-americanos.
Para um casal funcionar bem quando o deslumbramento da paixão deixa de esconder as diferenças e vêm ao de cima as inclinações diversas do homem e da mulher, aqui fica uma série de conselhos úteis:
– Repartir as tarefas domésticas de acordo com as inclinações de cada um. Não pretender que sejam os dois a fazer tudo: a indefinição é uma fonte constante de irritação e atritos;
– Criar rotinas dentro de casa;
– Definir com justiça as áreas de liderança, para que cada um dos membros do casal sinta que tem o seu espaço de poder;
– Não esmiuçar assuntos potencialmente conflituais, deixando o tempo curá-los.
Claro que mesmo com estas cautelas a vida de casado não é sempre um mar de rosas. Mas devemos potenciar aquilo que é capaz de unir, desvalorizando o que pode desunir. E depois é necessária tolerância. Antes de julgarmos os actos da nossa mulher (ou do nosso marido) devemos procurar percebê-los, colocarmo-nos no lugar dela (ou dele) e tentarmos perceber o que a levou (ou o levou) a fazer isto ou aquilo.
Finalmente, é preciso ter presente que nada na vida tem só vantagens. A moeda tem duas faces. O casamento não foge à regra: tem vantagens e desvantagens. Se valorizarmos estas em demasia, rapidamente concluímos que não vale a pena. Para manter o casamento é preciso abdicar do acessório para salvar o essencial. Na convicção de que fora da família não é muito fácil encontrar a felicidade.
Inglaterra nacionaliza colégios privados
Segundo noticia a Rádio Renascença, o Governo britânico prepara-se para nacionalizar cinco escolas privadas.
São várias as famílias que devido à crise estão a retirar os seus filhos destas escolas, que por sua vez, sofre com a quebra das receitas.
Nomeadamente, cinco escolas privadas já aderiram a este plano, que obriga ao fim das provas de acesso e das taxas de matrícula nos estabelecimentos, entre outras condições.