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domingo, novembro 28, 2010

Uma verdadeira ocultação mediática

Não se pode ignorar tão pouco a verdadeira ocultação mediática no que à religião, ao catolicismo e ao actual Papa em particular se verifica.

  • Pode o Papa dizer que "libertar" a humanidade da fome é uma das tarefas "mais urgentes" no mundo (fê-lo há um mês, em mensagem à FAO);
  • Pode ele gritar pela reforma necessária do sistema financeiro (na última encíclica, Caritas in Veritate, e em várias outras ocasiões, a última das quais há dez dias).
  • Pode ainda dizer, como fez João Paulo II, a propósito da invasão do Iraque, que a guerra "é uma derrota da humanidade".
  • Pode até pedir o fim do arsenal de armamento nuclear e do comércio de armas ou uma urgente reforma agrária - já o fizeram João XXIII; Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI.

Nenhum destes temas provocará a mesma excitação que o preservativo (ou a enésima condenação do aborto), num império mediático fundamentalmente acrítico em relação aos verdadeiros e obscuros poderes: esses que radicam no sistema financeiro e nos grandes grupos económicos, que os governos deixaram de querer controlar.

Antóno Marujo

SIDA: em África onde o catolicismo têm pouco influência

Não será nunca uma afirmação como esta que o Papa fez que irá mudar a trágica realidade da sida. Todos sabemos que os católicos gerem a sua consciência nestas matérias indo muitas vezes contra o que diz o discurso oficial.
Mais ainda em África, onde o catolicismo tem pouca influência, mas onde a Igreja Católica e outras confissões religiosas têm um trabalho que o mundo mediático teima em ignorar:
  • 800 projectos (dos cerca de 1200 no total) ligados apenas a congregações religiosas católicas,
  • que apoiam 4,5 milhões de doentes
  • e envolvem 3000 padres e freiras - sem contar, portanto, com projectos de outras instituições católicas.

quinta-feira, novembro 25, 2010

O Papa e os ofendidos

A julgar por algumas reacções que suscitou a visita do Papa a Espanha, poder-se-ia pensar que Bento XVI procurou deliberadamente o confronto ou utilizou um tom agressivo ou polémico. Contudo, a leitura dos discursos desmente tal atitude.

Que a doutrina católica, especialmente em assuntos como a sexualidade ou a família, não é bem recebida em muitos meios de comunicação espanhóis é uma coisa por demais sabida. Mas a recente visita papal pôs em evidência, além disso, uma profunda diferença de atitudes:
  • de um lado, o discurso construtivo, respeitoso e razoável - quer se esteja ou não de acordo com as suas opiniões - do Papa;
  • do outro lado, as reacções dos seus críticos, que vão desde a indignação mais profunda até à troça grosseira e superficial, de mau gosto nalguns casos.

As críticas a Bento XVI surpreendem mais ainda porque o Papa não incidiu senão nos temas que têm pautado desde o início o seu magistério: a relação entre razão e fé, a defesa da dignidade humana, o papel insubstituível da família natural, o laicismo. Recolhemos algumas das suas declarações, tiradas dos sete discursos pronunciados tanto em Santiago de Compostela como em Barcelona, a da entrevista que concedeu na viagem até Santiago.

Abertura à razão e à fé

Um dos empenhos intelectuais de Bento XVI é despertar o sentido de transcendência num ser humano com a religiosidade adormecida ou completamente apagada por dois séculos de secularização. Na homilia da Praça do Obradoiro (Santiago) afirmava: "É uma tragédia que na Europa, sobretudo no século XIX, se afirmasse e divulgasse a convicção que Deus é o antagonista do homem e o inimigo da sua liberdade".

Bento XVI denunciou repetidas vezes a marginalização dos valores religiosos como uma interpretação perniciosa da separação sadia entre Igreja e Estado. A este respeito augurava "uma Espanha e uma Europa preocupadas não só com as necessidades materiais dos homens, mas também das necessidades morais e sociais, das espirituais e religiosas, porque todas elas são exigências genuínas do homem como um todo".

O "homem como um todo" que o Papa se esforça em compreender é o racional, mas também o homem de fé e o artista. Assim o manifestou nas declarações durante a viagem de chegada a Espanha: "A fé, e a fé cristã, só encontra a sua identidade na abertura à razão, e a razão só se realiza se transcende para a fé. Mas também é importante a relação entre fé e arte, porque a verdade, fim e meta da razão, se exprime na beleza e se auto-realiza na beleza".

Laicidade e Laicismo

As declarações que incendiaram a mecha da polémica foram parte de uma resposta do Papa à pergunta acerca de se a Espanha era um dos objectivos primordiais da nova evangelização. Bento XVI sublinhou a importância que a Espanha tinha tido como baluarte do catolicismo em vários momentos históricos, mas também lembrou o forte laicismo e anticlericalismo dos anos 30. Depois acrescentou: "este confronto entre fé e modernidade, ambas muito vivas, se repete na Espanha actual".

Estas palavras, que alguns criticaram por entender que suponham uma comparação inoportuna com a Espanha dos anos 30, entroncam com a ideia que Bento XVI quer propor de laicidade. O Papa continuou dizendo: "por isso, o futuro da fé e do encontro - não do confronto mas sim do encontro - entre fé e laicidade, tem um foco central também na cultura espanhola". Depois destas declarações, torna-se difícil continuar a defender que o catolicismo olha com maus olhos a separação entre Igreja e Estado, quer dizer, a laicidade.

Outra coisa é o laicismo, que supõe uma interpretação negativa do facto religioso - seja de que credo for - por o considerar potencialmente perigoso para a convivência, e exige um espaço público "neutro", ainda que essa neutralidade acabe em ateísmo prático. Desde o princípio do seu pontificado Bento XVI não tem deixado de alertar para o perigo de silenciar no domínio público as questões acerca de Deus. Na homilia de Santiago de Compostela perguntava: "Como é possível que se tenha feito silêncio público sobre a realidade primeira e essencial da vida humana? Como pode o mais determinante dela ser encerrado na simples intimidade ou remetido para a penumbra?"

Dignidade humana

"Deixai-me que proclame daqui a glória do homem". Estas palavras, que podiam ser subscritas por qualquer literato, foram pronunciadas por Bento XVI na Praça do Obradoiro de Santiago. E outro dos temas mais frequentes nos discursos do actual Papa é a defesa da dignidade humana como criatura predilecta de Deus. Um dia mais tarde, em Barcelona, comentaria a este propósito umas palavras de São Paulo: "Não sabeis que sois templo de Deus?... O templo de Deus é santo: esse templo sois vós (1 Cor 3, 16-17). Eis aqui unidas a verdade e dignidade de Deus com a verdade e dignidade do homem".

Esta dignidade do homem não deve ficar, segundo Bento XVI, numa consideração bonita, mas deve funcionar como moderadora da actividade política e da investigação científica, particularmente no controverso campo da bioética. Assim, na mesma homilia de Barcelona, o Papa clamava "quem tem deficiências psíquicas ou físicas pode receber sempre aquele amor e atenções que os faça sentir-se valorizados como pessoas nas suas necessidades concretas".

Igualmente, Bento XVI recordou o papel da doutrina cristã para assegurar uma forma de organização social e política respeitadora da dignidade do homem: "onde não há entrega ao serviço dos outros surgem formas de prepotência e exploração que não deixam lugar para uma autêntica promoção humana integral".

Primazia da família

A dedicação da Basílica da Sagrada Família foi ocasião de Bento XVI recordar a primazia que a Igreja católica e ele pessoalmente concedem à família: "É o grande tema de hoje e mostra-nos até onde podemos ir tanto na edificação da sociedade como na unidade entre fé e vida, entre religião e sociedade". O Papa está perfeitamente consciente que as batalhas do laicismo e da dignidade humana se travam, em primeiro lugar, dentro do âmbito da família.

Uma das críticas mais frequentes contra a Igreja católica é a de machismo: a não ordenação de mulheres ou a promoção da maternidade são vistas por alguns como formas de desprezo pelo feminino. Umas palavras da homilia de Barcelona serviram de desculpa para tornar a agitar esta acusação: "a Igreja defende as medidas económicas e sociais adequadas para que a mulher encontre em casa e no trabalho a sua plena realização". A referência à casa incomodou os que pensam que os trabalhos domésticos derivados da maternidade implicam um mecanismo de repressão da feminilidade.

Contudo, outros viram nas palavras do Papa justamente a mensagem contrária: o trabalho e a família são dois campos nos quais a mulher se realiza como pessoa, e portanto a administração pública deve velar para que ambos sejam compatíveis e a mulher se realize plenamente. Uma interpretação muito mais plausível, por estar mais perto da literalidade das declarações. Outra coisa é que alguém se empenhe em ofender-se.

Fonte: Aceprensa

quarta-feira, novembro 24, 2010

Quais os cortes de despesa que precisávamos...

  • Redução do número de deputados na Assembleia da República e seus gabinetes;
  • Reformas das mordomias da Assembleia da República;
  • Acabar com os milhares de Institutos publicos que não servem para nada;
  • Acabar com as Empresas Municipais e seus administradores;
  • Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias;
  • Redução drástica das Juntas de Freguesia;
  • Acabar com o pagamento de 200 € por presença na reuniãode Câmara e de 75 € nas reuniões da Junta de Freguesia;
  • Acabar com a distribuição de carros a Presidentes e Assessores das Camaras e Juntas;
  • Acabar com motoristas particulares 20h por dia;
  • Acabar com a renovação sistemática da frota dos carros do estado;
  • Colocar chapas de identioficação em todos os carros do estado;
  • Acabar com o vaivém dos Deputados dos Açores e Madeira e respectiva estadia em hoteis de luxo;
  • Controlar o pessoal da Função Pública e o trabalho que faz;
  • Acabar com os milhares pareceres juridicos;
  • Acabar com os Governos Civis;
  • E por aí fora

terça-feira, novembro 23, 2010

Bento XVI: "Os sacerdotes não podem viver isolados"

Sobre o celibato, Bento XVI afirmou que talvez "pode ser mais fácil se se constituem comunidades de sacerdotes". Segundo manifestou o Papa, é importante que os sacerdotes "não vivam isolados mas que estejam juntos em pequenas comunidades, onde apoiem experimentem o estar juntos no seu serviço a Cristo".
Mas quem quer escutar as Palavras do Papa?!!!
A educação e formação dos Seminários continua a esquecer esta dimensão... muitos programas pastorais e pouco trabalho em equipa...!!! Muito carreirismo e pouco companheirismo!!!

segunda-feira, novembro 22, 2010

O método mais eficaz no combate à sida: ABC

”No 2º dia da Cimeira Mundial da SIDA o Presidente do Uganda, de sucesso na luta contra o vírus, veio mostrar com números que a abstinência sexual e a fidelidade conjugal são os dois melhores métodos para combater a SIDA. Com estes métodos, em 20 anos, a população infectada do Uganda baixou de 30% para apenas 6%. “

”(…) Conferência Mundial sobre a Sida terminou com muitas críticas às polémicas campanhas de abstinência sexual adoptadas pelos governos dos Estados Unidos e do Uganda como principal estratégia de combate à doença. A campanha do governo americano - "ABC" (Abstinence, Be faithful, Condoms when appropriate (Abstinência, Fidelidade e Preservativo quando necessário) -, aplicada a nível interno e em países em desenvolvimento, revolta os activistas que acusam os governos dos países mais ricos de não cumprirem a promessa de destinar 10 mil milhões de euros por ano ao fundo global de combate à doença.”

Ou seja: uns defendem a vida, outros preocupam-se com o dinheiro que as multinacionais do látex podem poupar.

(…) “o presidente do Uganda, Yoweri Museveni, afirmou, durante a conferência, que a campanha de abstinência sexual no seu país foi responsável pela forte queda das taxas de contágio por HIV. Cerca de um milhão de pessoas morreram de Sida no Uganda desde que o primeiro caso foi diagnosticado há 22 anos e outras 1,2 milhões foram infectadas. Entretanto, as taxas de infecção no Uganda, que atingiram 30% na década de 90, caíram para 6%, uma diminuição que Museveni atribui à campanha de abstinência”

Afinal, há métodos de prevenção melhores que o preservativo.
Como disse o Papa que seja apresentado como o último recurso...

”Nos países desenvolvidos, o combate à Sida tem passado sobretudo por campanhas massivas de informação, pela distribuição gratuita de seringas e pelo uso do preservativo nas relações sexuais. Esta estratégia, contudo, não está a dar os resultados esperados".
CONHEÇA O MÉTODO MAIS EFICAZ (ABC - da doença):
  1. Abstain (abstém-te);
  2. Be faithful (sê fiel);
  3. Condom (usa o preservativo - último recurso)

Para prevenir a sida não basta introduzir a camisinha nas relações sexuais. (…)

A abstinência e a fidelidade também são importantes na luta contra o VIH.

domingo, novembro 21, 2010

Não compres cartões "christmas" da UNICEF!

Felicita os teus amigos com um cartão de Natal, mas com motivos cristãos!

Ainda falta mais de um mês para o Natal, no entanto, em muitos aspectos já estamos nessa quadra (que o digam os empregados das grandes superficieis).

NATAL não significa, férias de esqui, solisticio de inverno, etc... O NATAL é a celebração do Nascimento do Menino Jesus.

Nesta quadra, de certeza que irão aparecer anuncios comerciais para comprarmos e enviarmios cartões christmas da UNICEF .

Em linhas gerais, os cartões christmas de Unicef tem motivos que nos querem fazer esquecer o significado cristão do Natal e usam as receitas obtidas para promover o aborto.

Compra Cartões de Boas Festas
com iconografia e mensagens religiosas,
e se possível editadas por organizações católicas.
Assim matas vários coelhos de um tiro:
  • Não financias organizações pró-abortistas;
  • Crias um ambiente verdadeiramente "natalicio" na sociedade;
  • Se escolhes bem as mensagens envias uma imagem "catequética" inspirado nos textos evangélicos;
  • Ajudas económicamente a boas causas, como por exemplo, ordens religiosas, projectos de caridade cristãos, etc...

O Advento é o momento para aplicares esta opção, onde tens capacidade de decisão ou influência (no trabalho, nas organizações a que pertences, na família, na tua terra, etc...).

NÃO CONTRINBUAS PARA TIRAR O MENINO JESUS DA FESTA DO NATAL!!!

terça-feira, novembro 16, 2010

Angela Merkel: "Não há muito Islamismo mas pouco cristianismo"

A chanceler alemã, com enorme coragem, convida a reivindicar "particularmente a nossa tradição judaico-cristã". Assegura que a identidade alemã «significa acreditar na liberdade de religão, não só dentro das nossas fronteiras mas também para os cristãos em todo o mundo».
«Não temos muito islamismo na Alemanhã, mas pouco cristianismo», disse a cancheler Angela Merkel no seu discurso perante União Democrata Cristã (CDU). A frase arrancou um enorme aplauso no auditório, e marcou assim a distância, por um lado, para com aqueles que -como é o caso dos partidos de esquerda- continuam a apostar num «sociedade multicultural» e, por outro, para com aqueles que insistem em travar a entrada de imigrantes muçulmanos com receio de perder a identidade.

Merkel reiterou a sua convicção de que a fórmula multicultural «foi um fracaso», porque dificultou a integração de muitos imigrantes, particularmente os turcos, e pediu à CDU que não tenga medo de abrir o debate nacional «sobre os valores que nos guiam, e em particular sobre a nossa tradição judaico-cristã».

«Temos de fazê-lo com confiança, e seremos capazes de concretizar a coesão na nossa sociedade».

Angela Merkel não aposta em travões ou cuotas para a entrada de imigrantes na Alemanhã, mas pede que «quem vem respeite e reconheça a nossa identidad, ao mesmo tempo que conserva a sua».

A cancheler disse que essa identidade alemã «significa crer na liberdade de religião, não só dentro das nossas fronteiras mas também para os cristãos em todo o mundo», numa velada referencia aos recentes ataques que minoria cristã sofreu em diversos paises muçulmanos.


Realmente a chanceler têm razão:
  • Pouco cristianismo; quando deixamos que as minorias retirem os crucifixos dos espaços públicos;
  • Pouco cristianismo; quando não denunciamos as televisões e a imprensa por maltratarem os valores cristãos. Atrever-se-ia com Ala? Força!
  • Pouco cristianismo; quando chega o Natal e em vez dos simbolos religiosos, colocamos "pai natal";
  • Pouco cristianismo; quando os cristãos atiram pedras contra a própria Igreja;
  • Pouco cristianismo; quando deixamos a missa do domingo;
  • Pouco cristianismo; quando confundimos tolerância com renuncia à nossa identidade cristã;
    Realmente é pouco! Mesmo pouco cristianismo!

"Dos homens e dos deuses": fé e despojamento

Em 1996, sete monges da Ordem Cisterciense da Estrita Observância são raptados e assasinados em Tibhirine, aldeia aninhada na região argelina do Magrebe. É o culminar da escalada de violência que opõe o Grupo Islâmico Armado (GIA), extremista, ao governo que acusa de corrupto. O impacto deste horrível desaparecimento, cujos contornos exatos estão ainda por esclarecer, extende-se até aos nossos dias, levado agora ao cinema sob direção do realizador francês Xavier Beauvois.

A obra, reconhecida com o Grande Prémio do Festival de Cannes e merecedora da forte e comovida chuva de aplausos que encheram o Palais des Festivals na noite do passado 23 de maio, é uma extraordinária ode à fé, ao amor ao próximo e ao espírito de serviço que cumpre, em estilo e estrutura narrativa, o despojamento do seu sujeito.

Com efeito, é-nos dado comungar a forma abnegada como uma comunidade de homens lida com uma realidade adversa para a qual não contribui senão com a sua vocação de amor e dádiva. Uma vocação reafirmada ao arrepio das pressões externas para abandonarem a aldeia que servem à sua sorte.

Sem ceder a tentações sensaciona-listas, Beauvois desvenda aos nossos olhos o dia-a-dia daquele pequeno mosteiro de Tibhirine, dos seus sete habitantes e da pacata população da aldeia local, induzindo progressi-vamente o adensar do contexto violento que involuntariamente envol-ve uns e outros.

Simples e acessível, a linguagem fílmica pretere o horror dos aconteci-mentos, trágicos, e da crescente violência, ao espírito com que aquela irmandade os enfrenta. Um espírito sustentado na sua extraordinária força e revitalizado na dúvida e fraqueza pela oração, pelo permanente desejo de união e comunhão, pelo tempo e oportunidade concedidos ao discernimento.

Mais que um nefasto episódio da história política ou religiosa, estamos perante uma obra que nos propõe um caminho, pela busca do verdadeiro sentido da vida: o que os sete monges sacrificados, na sua fé cristã, encontraram, e que Xavier Beauvois tão bem percorre, alumiando-o para crentes e não crentes.
“Dos Homens e dos Deuses” (122 minutos) estreou em Portugal na passada 5.ª feira, 11 de novembro.

domingo, novembro 14, 2010

Estado promove 233 funcionários

É um escândalo: o estado promove 233 funcionários antes da entrada em vigor do Orçamento para 2011. Vamos a correr rapidamente porque um salário de 3.000 euros nos espera!!! Realmente a crise é só para alguns!!!... Ainda esperava outra coisa dos vendedores de ilusões?!!!

segunda-feira, novembro 08, 2010

Tirem as vossas conclusões: quais os destaques da Imprensa?!!!


Milhares de pessoas aglomeram-se nas ruas de Barcelona no percurso do Papa até a Basílica da Sagrada Familia.

No segundo dia em Espanhaa e antes de consagrar a Basílica Sagrada Familia de Antoni Gaudí como basílica menor, Bento XVI reuniu-se brevemente com os Reis de Espanha num encontro privado.

No interior da basílica esperavam-no mais de 6.500 pessoas ye 1.100 concelebrantes entre cardenais, bispos e sacerdotes. Nas ruas próximas da Sagrada Família instalaram-se 36 ecrans gigantes para cerca de 250.000 pessoas seguiram a missa de consagração do templo.

O que é que alguma impressa destaca: 200 pessoas que protestaram em Santiago de Compostela e cerca de 2000 pessoas em Barcelona!!! Quais são os critérios, qual é a seriedade... Enganaram-se na visita a Portugal, pediram desculpa quando o Papa visitou o Reino Unido e insistem com os mesmo erros na visita a Espanha...

sexta-feira, novembro 05, 2010

«La Última Cima» coreana

O filme-documental sobre a vida do salesiano John Lee Tae-suk, já foi visto na Coreia por 120.000 espectadores e brevemente vai ser projectado nos Estados Unidos.

“Don’t Cry for Me Sudan” (Não chores por mim, Sudão) é um filme documental sobre a vida do padre John Lee Tae-suk, salesiano, que conseguiu ser visto na Corea por mais de 120.000 espectadores desde que se estreou nas salas de cinema em setembro de 2010. Trata-se de um verdadeiro êxito de bilheteira na Coreia, porque este filme não promovido como costume ser outros filmes. Durante o mês de novembro o filme chegará a Los Angeles, USA, e também foi enviado ao Festival Internacional do Cinema de Berlim, que decorrerá nos dias 10 a 20 de fevereiro.

O padre John Lee Tae-suk (1962-2010) era médico antes de se sentir chamado a entrar na Sociedade de São Francisco de Sales, os salesianos. Depois da ordenação sacerdotal em 2001, iniciou o seu trabalho como missionário em Tonj, numa pequena aldeia do Sul do Sudão, destruida pela guerra. Era o primeiro missionário coreano que chegava a este país. Era sacerdote, médico, professor, mecânico, músico… entregando todo a todos. Construiu um hospital e uma escola, e até organizou para os jovens uma banda de música. No dia 14 de Janeiro deste ano 2010 morreu de cancro de colon, invocando a São João Bosco.

Graças a este filme muitas pessoas, também não católicas, conheceram a vida deste grande missionário. A Sudan Youth Education Foundation, que costumava apoiar o padre Lee, viu como aumentavam drasticamente o numero dos donativos -de facto passaram de 3.000 para 10.000 os contribuintes fixos-, o que permitiu que se satisfizessem muitas necessidades básicas e sanitarias e se estejam a construir novos edificios para a escola e o hospital, e a banda de música voltou a tocar.

quinta-feira, novembro 04, 2010

Os cristãos nos países islâmicos

Vaticano alerta para futuro incerto dos cristãos nos países islâmicos
Cardeal iraquiano assegura que a comunidade não quer deixar o país, apesar da violência
O presidente do Conselho Pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes (CPPMI), do Vaticano, alertou para o risco de os cristãos deixarem definitivamente os países de maioria muçulmana.

D. Antonio Maria Veglió, arcebispo italiano, considera que o movimento migratório destas comunidades “parece irreversível”, assegurando, contudo, que a Santa Sé “não cessará de empenhar-se para que os cristãos permaneçam nas suas terras”.

“Os cristãos, e particularmente os jovens, em muitos países da área (Líbano, Síria, Iraque, Irão, Egipto, Líbia, Israel, Palestina) abandonam a sua pátria em grande número”, alerta.

Os efeitos da guerra e da situação social, económica e política no Oriente levam a uma “diminuição progressiva da presença cristã em todos aqueles países”.

“A precariedade aconselha os jovens cristãos a emigrarem e inserirem-se em diferentes contextos culturais e sociais, com todas as vantagens e infelizmente as desvantagens que daí derivam”, precisa D. Antonio Maria Veglió.

Para o Vaticano é preciso que a comunidade internacional ajude a resolver os problemas que estão na base desta fuga: “pobreza, violência, perseguição, injustiça, subdesenvolvimento e desemprego”.

O pedido é deixado poucos dias depois de um grupo de extremistas muçulmanos ter assassinado pessoas na catedral siro-católica de Bagdad, no Iraque.
O Patriarca Emmanuel III Delly, da comunidade caldeia, expressou asua vontade de permanecer no Iraque: "Somos os filhos deste país".

“Não temos medo da morte nem das ameaças", disse a mais importante figura do catolicismo iraquiano, comunidade com tradições que remontam ao início do Cristianismo.

Fonte: ecclesia