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terça-feira, setembro 27, 2011

A liberdade religiosa uma emergência humanitária

“A intolerância, a discriminação e a perseguição dos cristãos de hoje é uma emergência humanitária que nos afecta a todos. Um problema para a sociedade civil”.
                                                                                                           

“No livro World Christian Trends AD 30-AD 2200, o investigador David Barrett fixa o número dos mártires cristãos no mundo em 70 milhões, 45 milhões dos quais no sec. XX. Calcula-se que na segunda década uns 105.000. Isto significa um mártir por cada cinco minutos. Assassinados não por razões bélicas mas por motivos religiosos”.

"Entre os assassinos destaca-se o fundamentalismo islámico, por exemplo no Paquistão, a apostasía implica a pena de morte e considera-se uma blasfémia não acreditar no Islão. Referindo-se a isto, Introvigne recordou outros 34 casos de condenação à morte semelhantes ao de Asia Bibi. Ainda que haja também regímes comunistas, como o de Corea do Norte ou China. Para além de nacionalismos religiosos como na India e Indochina".
                                                                                                                     Massimo Introvigne

Ateísmo - violência

“A modernidade termina no ateísmo, e o ateísmo em violência. A verdade ideológica não é inclusiva, mas procura afirma-se pela exclusão do que é distinto. Por isso mesmo, nos regimes totalitários os diferentes são eliminados”. 
                                                                                          Bispo de São Marino-Montefeltro



Um holocausto do qual quase nem se fala: em cada 5 minutos é assassinado um cristão por causa da sua fé

"Cada ano 105.000 cristãos são condenados ao martírio. Um verdadeiro holocausto do qual se fala muito pouco”.

"O martírio dos cristãos é uma parte importante no mistério da iniquidade, porque não nasce da maldade, mas de um ódio intelectual, ideológico, da impossibilidade de acolher a mensagem de Cristo e da “ideología sobre a auto-suficiência do homem”, “porque todas as ideologias convergem, para além das suas diferencias, no facto de que o homem se converteu no Deus de si mesmo”.
                                                                                                                                 Monseñor Negri

segunda-feira, setembro 26, 2011

Relativismo leva à tolerância, não à liberdade religiosa

O secretário para as relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, afirmou que o relativismo que impera no Ocidente não leva à liberdade religiosa, mas a uma “tolerância hostil”.
 
O arcebispo recordou que, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa Bento XVI já advertiu que os cristãos “constituem o grupo religioso que sofre mais perseguição por causa da sua fé”.
A maior parte dos crimes de ódio contra os cristãos acontece fora da Europa, mas afirmou que há “sinais preocupantes” também na Europa. .
“A liberdade religiosa não se pode limitar à simples liberdade de culto, ainda que esta última seja, obviamente, uma parte importante dela . Com o devido respeito pelos direitos de todos, a liberdade religiosa inclui, entre outros, o direito de pregar, educar, converter, contribuir para o discurso político e participar plenamente das atividades públicas.”
A liberdade religiosa não é sinônimo de relativismo “nem da ideia pós-moderna segundo a qual a religião é um componente marginal da vida pública”.
“O relativismo e o secularismo negam os aspectos fundamentais do fenômeno religioso e, portanto, do direito à liberdade religiosa, que, no entanto, exigem respeito: as dimensões transcendente e social da religião, nas quais a pessoa humana tenta ligar-se, por assim dizer, à realidade que a supera e a cerca, segundo os ditames da sua própria consciência”.

sábado, setembro 24, 2011

Quais os factores que destroem os seres humanos?


"A Política, sem princípios; 
o Prazer, sem compromisso; 
a Riqueza, sem trabalho; 
a Sabedoria, sem caráter; 
os negócios, sem moral; 
a Ciência, sem humanidade; 
a Oração, sem caridade". 
                                                                                                                                                                      Mahatma Gandhi


"... A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim."

quinta-feira, setembro 22, 2011

Um risco preocupante


Notícia do DN de hoje. Para lá da efectiva preocupação da Igreja belga em proteger as crianças, respondendo às directivas da Santa Sé, o que significa a medida? Que o sacerdócio ministerial como é concebido actualmente atrai pedófilos? Atrai jovens com medo da intimidade heterossexual, como diz o psicólogo da notícia? Parece-me que esta medida preventiva só esconde um problema muito maior. Um filtro que, pretendendo resolver um problema, revela que as suas causas permanecem.

Fonte: blog Tribo de Jacob

terça-feira, setembro 20, 2011

Há quem não suporte o bem

«As pessoas perdoam mais facilmente o mal que se faz do que o bem que se pratica».

Costa Freitas

sábado, setembro 17, 2011

A solução está em agrupar paróquias?

300 sacerdotes austriacos estão contra a actual tendência de agrupar paróquias  devido à escassez  de sacerdotes.

sexta-feira, setembro 16, 2011

O descontentamento da Igreja austriaca

O que está a acontecer na Austria é que ali os católicos estão fartos de que se  nomeiem bispos integristas, de que não se façam as necessárias reformas, de que por causa celibato obrigatório tenham cada vez menos sacerdotes (95% dos sacerdotes católicos ucranianos são casados, os seminários estão cheios). De que lhes imponham cargas pesadas que depois diversos chefes da Igreja não cumprem (por ex: , o caso Maciel, o anterior cardeal de Viena).

O descontentamento dos católicos austríacos faz com que muitos deles já não paguem uma parte do imposto destinado à Igreja austríaca...

sábado, setembro 10, 2011

Politica e Igreja

"Penso que as nossas celebrações cristãs precisam de ser muito mais politicas. Precisam de implicar a questão da justição, do bem comum, da realidade concreta da vida das pessoas, da solidariedade".
D. Carlos Azevedo

sexta-feira, setembro 09, 2011

O conservadorismo do clero jovem

"Há algum clero jovem com um rigorismo canónico que em vez de atrair as pessoas acaba por as afastar, por exemplo, quando no baptismo os padrinhos são impedidos de o ser por não serem crismados".
Pe. Vitor Melícias

quinta-feira, setembro 08, 2011

O que entretem os sacerdotes

"Nós (sacerdotes) andamos muito entretidos com a liturgia, muito voltados para o culto, para um certo espiritualismo".
D. Carlos Azevedo

A educação gratuita

Há uma Educação que é GRATUITA: A QUE VOCÊ PODE INCUTIR AOS SEUS FILHOS.
Ensine-os a respeitar, a não destruir, a não mentir, a não roubar, a ser responsáveis, esforçados, solidários, a terem valores, a não serem violentos e a não se de deixarem manipular.
É muito bom lutar por uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, mas a educação começa em casa.
Esta é a única maneira de mudar o presente para que tenhamos um futuro melhor."

segunda-feira, setembro 05, 2011

TRANSMISSÃO DA FÉ.

Algumas formas de transmissão da fé podem estar desvalorizadas, desadequadas ou serem ineficazes. Na tua opinião, quais seriam aquelas que valeria mais a pena reanalisar e possivelmente reformular?

a) Catequese infantil
b) Catequese na juventude
c) Catequese para adultos
d) Catequese para seniores
e) Cursos de preparação para os sacramentos do Baptismo, Crisma e Matrimónio
f) Conferências e cursos
g) Retiros e peregrinações
h) Homilias
f) ..............................................

Uma Igreja clerical, em quebra e sem projecto mobilizador

A Igreja Católica que está em Portugal continua a ser predominantemente clerical, centralizada e com uma grande falta de corresponsabilidade pastoral, à qual falta um projecto mobilizador, numa sociedade em profunda mutação.

As várias etapas evangelizadoras do cristianismo europeu

  • Se a 1ª evangelização foi sobretudo motivada pelos “mártires”, que testemunharam exemplarmente o sentido pascal da existência,
  • a 2ª foi a dos “monges”, sobretudo os cenobitas, que criaram uma sociabilidade nova, numa prioridade contemplativa que refundava a comunidade e a abria em hospitalidade;
  • a 3ª foi a dos “frades”, que colmataram as brechas sócio-culturais abertas pelo mercantilismo renascente e deram à fraternidade espiritual e prática um fortíssimo impulso;
  • a 4ª foi a dos “missionários, internos ou ultramarinos, que - até hoje - tanto refundaram ciclicamente as comunidades como as criaram de raiz em espaços de primeira evangelização.
  • A 5ª ou nova evangelização, que agora tanto urge, terá de sintetizar criativamente as diversas figuras das quatro anteriores: propostas “pascais” que, no acolhimento de Deus e dos outros, alarguem a fraternidade autêntica, a partir duma constante conversão a Cristo. Conversão que nunca deixe adormecer o seu corpo eclesial, nem lhe permita retroceder à mera religiosidade espontânea, que geralmente não vai além do círculo fechado “da terra, do sangue e dos mortos” e desconhece a liberdade para que Cristo nos libertou (cf. Gl 5, 1).

“Luzes de esperança” na Igreja em Portugal

1) A autenticidade de muitos cristãos comprometidos com o Evangelho no mundo e na Igreja.
2) A redescoberta da Palavra de Deus.
3) A valorização de momentos de verdadeiro encontro orante e sacramental com Cristo.
4) A maior atenção aos sinais dos tempos e ao diálogo com o mundo.
5) A procura de pontes de diálogo com a cultura.
6) O esforço de adaptação às novas linguagens e tecnologias da comunicação social.
7) O aumento de carismas e novas expressões eclesiais.
8) A partilha dos carismas religiosos com os leigos e a presença dos consagrados em âmbitos sociais significativos.
9) A preocupação com a qualidade, a competência e a beleza das iniciativas.
10) As celebrações de acontecimentos eclesiais de grande vitalidade, da visita do Papa ao Ano Paulino, ao Ano Sacerdotal ou às jornadas Mundiais da Juventude.
11) A promoção do diálogo ecuménico e inter-religioso.
12) A partilha e a solidariedade manifestadas por pessoas e instituições eclesiais, bem como a grande rede de acção social da Igreja.
13) Alguns caminhos de inovação, na conjugação dos vários movimentos e obras, na evangelização através dos meios de comunicação, etc.
14) A existência de orgãos de colegialidade e participação, como os sínodos e os conselhos.
15) O maior trabalho em rede.
16) A presença de sinais de Deus no mundo secularizado, como os santos, os mártires ou a mensagem de Fátima.
17) O número crescente dos participantes em peregrinações e outras manifestações de religiosidade popular.
18) A emergência de vocações laicais e a crescente participação de leigos na acção da Igreja.
19) O reconhecimento do papel da mulher na vida e estruturas da Igreja.
20) Algumas iniciativas de nova evangelização e de formação na missão e para a missão.

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Sombras na Igreja Portuguesa

1) A questão identitária, o divórcio entre fé e vida.
2) A perda da vocação missionária e do ardor evangelizador.
3) A falência dos actuais modelos de iniciação cristã e a falta duma oferta formativa, permanente e sistemática.
4) A não concretização duma Igreja onde todos tenham uma missão insubstituível a desempenhar.
5) A falta de alegria, entusiasmo e esperança, sem novos caminhos de evangelização e compromisso.
6) O ritualismo litúrgico, com celebrações distantes da vida e homilias extensas e tristes.
7) Uma Igreja envelhecida, a viver da pastoral de manutenção.
8) Uma Igreja muito clerical e sacramentalista, onde diminui a prática e os jovens se afastam, a acção se dispersa e as vocações escasseiam, sem capacidade para interpelar e propor credivelmente.
9) O individualismo nas expressões da fé, sem responsabilização eclesial.
10) A falta de rostos, modelos concretos e testemunhos públicos de fé cristã.
11) Uma linguagem hermética, que não facilita a relação com o mundo, e a ausência eclesial nos novos areópagos.
12) A dificuldade em ter espaço e presença nalguns meios de comunicação social.
13) O desânimo e o pessimismo de sacerdotes e agentes pastorais.
14) A crise de vocações de consagração.
15) A falta de agentes pastorais leigos.
16) A falta de harmonia de critérios pastorais.
17) O esquecimento da Doutrina Social da Igreja.
18) A desagregação do ambiente familiar, com a consequente perda do seu papel na transmissão da fé.
19) Algumas “sombras dispersas”, como a perda do sentido do Domingo, a fé tradicionalista e pouco esclarecida, a catequese entendida como “actividade extracurricular”, o envelhecimento dalguns grupos apostólicos, as romarias meramente turísticas…

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